O pregador expositor
é um construtor de pontes, buscando vencer a
distância entre a Palavra de Deus e a mente humana. Ele
precisa dar o melhor de si para interpretar a Escritura com
tanta precisão e simplicidade, e aplicá-la com tanta arte,
que a verdade possa atravessar a ponte.
John Stott - O perfil do pregador
Meus esboços de sermões, meu desejo é que a mensagem escrita chegue onde minha voz não pode chegar.
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Dedicamos 7 anos a entender nossa profissão, porém nenhum dia para as escrituras.
"Se vós apenas desejásseis obter o conhecimento de Deus e
das coisas celestiais tanto quanto desejais saber exercer
vossa profissão, já teríeis vos lançado a este
empreendimento, sem vos importardes com o custo ou as
dificuldades, até que o tivésseis obtido. Mas vós dedicais de
bom grado sete anos a aprender a profissão, e nem um dia,
em cada sete, quereis entregar ao aprendizado diligente
das coisas concernentes à vossa salvação".
Richard Baxter
John Stott - O perfil do pregador
das coisas celestiais tanto quanto desejais saber exercer
vossa profissão, já teríeis vos lançado a este
empreendimento, sem vos importardes com o custo ou as
dificuldades, até que o tivésseis obtido. Mas vós dedicais de
bom grado sete anos a aprender a profissão, e nem um dia,
em cada sete, quereis entregar ao aprendizado diligente
das coisas concernentes à vossa salvação".
Richard Baxter
John Stott - O perfil do pregador
O dispenseiro deve usar todo o conteúdo fornecido por seu senhor.
Costumamos escolher
a dedo passagens da Escritura, ficando com nossas
doutrinas favoritas e deixando de lado aquelas, de que não
gostamos, ou que são difíceis para nós. E nos tornamos
culpados de sonegar algumas das provisões que o divino
Pai, em sua riqueza e sabedoria, destinou à sua família.
Alguns não apenas tiram, mas também acrescentam coisas
à Escritura, enquanto outros ousam contradizer o que está
escrito na Palavra de Deus.
John Stott - O perfil do pregador
a dedo passagens da Escritura, ficando com nossas
doutrinas favoritas e deixando de lado aquelas, de que não
gostamos, ou que são difíceis para nós. E nos tornamos
culpados de sonegar algumas das provisões que o divino
Pai, em sua riqueza e sabedoria, destinou à sua família.
Alguns não apenas tiram, mas também acrescentam coisas
à Escritura, enquanto outros ousam contradizer o que está
escrito na Palavra de Deus.
John Stott - O perfil do pregador
A pregação é a manifestação da verdade
Nossa tarefa é a "manifestação
da verdade" (2 Co 4.2; cf. At 4.29, 31; Fp 1.14; 2
Tm 4.2; Hb 13.7). Dentro de seus limites, esta é uma boa
definição de pregação. A pregação é uma "manifestação",
fanerôsis da verdade registrada nas Escrituras. Por isto,
todo sermão deveria ser, de algum modo, expositivo. O
pregador pode usar ilustrações da área política, ética e
social para tornar mais fortes e atraentes os princípios
bíblicos que ele está desenvolvendo, mas o púlpito não é
lugar para o comentário político, exortação ética ou debate
de temas sociais por si. Nosso dever é pregar a "Palavra de
Deus" (Cl 1.25); nada mais do que isto.
John Stott - O perfil do pregador
da verdade" (2 Co 4.2; cf. At 4.29, 31; Fp 1.14; 2
Tm 4.2; Hb 13.7). Dentro de seus limites, esta é uma boa
definição de pregação. A pregação é uma "manifestação",
fanerôsis da verdade registrada nas Escrituras. Por isto,
todo sermão deveria ser, de algum modo, expositivo. O
pregador pode usar ilustrações da área política, ética e
social para tornar mais fortes e atraentes os princípios
bíblicos que ele está desenvolvendo, mas o púlpito não é
lugar para o comentário político, exortação ética ou debate
de temas sociais por si. Nosso dever é pregar a "Palavra de
Deus" (Cl 1.25); nada mais do que isto.
John Stott - O perfil do pregador
O dispenseiro alimenta com os recursos de seu senhor.
Como o despenseiro não alimenta a família de
seu senhor do seu próprio bolso, o pregador também não
precisa providenciar a mensagem por sua habilidade
própria. Muitas metáforas do Novo Testamento indicam
esta mesma verdade, que a tarefa do pregador é proclamar
uma mensagem que não é dele mesmo.
John Stott - O perfil do pregador
seu senhor do seu próprio bolso, o pregador também não
precisa providenciar a mensagem por sua habilidade
própria. Muitas metáforas do Novo Testamento indicam
esta mesma verdade, que a tarefa do pregador é proclamar
uma mensagem que não é dele mesmo.
John Stott - O perfil do pregador
Administramos mistérios
Os "bens" que o pregador
cristão administra são chamados "mistérios de Deus".
Mystêrion no Novo Testamento não é um enigma, alguma
coisa obscura, mas sim uma verdade revelada, que só pode
ser conhecida porque Deus a expôs, que estava oculta mas
agora foi revelada, e na qual pessoas são iniciadas por
Deus . Assim, os "mistérios de Deus" são os "segredos
públicos" de Deus, a soma total de sua autorevelação
contida nas Escrituras (Cf. o uso que Cristo faz da palavra,
em relação ao Reino de Deus (Mt 13.2).). Destes
"mistérios" revelados, o pregador cristão é despenseiro,
encarregado de torná-los ainda mais conhecidos pela
família.
John Stott - O perfil do pregador
cristão administra são chamados "mistérios de Deus".
Mystêrion no Novo Testamento não é um enigma, alguma
coisa obscura, mas sim uma verdade revelada, que só pode
ser conhecida porque Deus a expôs, que estava oculta mas
agora foi revelada, e na qual pessoas são iniciadas por
Deus . Assim, os "mistérios de Deus" são os "segredos
públicos" de Deus, a soma total de sua autorevelação
contida nas Escrituras (Cf. o uso que Cristo faz da palavra,
em relação ao Reino de Deus (Mt 13.2).). Destes
"mistérios" revelados, o pregador cristão é despenseiro,
encarregado de torná-los ainda mais conhecidos pela
família.
John Stott - O perfil do pregador
Um despenseiro
O despenseiro é o empregado de confiança que zela
pela correta utilização dos bens de outra pessoa. Assim, o
pregador é um despenseiro dos mistérios de Deus, ou seja,
da auto-revelação que Deus confiou aos homens e é
preservada nas Escrituras. Portanto, mensagem do
pregador cristão não vem diretamente da boca de Deus -
como se ele fosse profeta ou apóstolo - nem de sua própria
cabeça - como os falsos profetas - nem das bocas e mentes
de outras pessoas, sem reflexão - como o tagarela - mas da
Palavra de Deus, uma vez revelada e para sempre
registrada, da qual ele tem a honra de ser despenseiro.
John Stott - O perfil do pregador
John Stott - O perfil do pregador
O tagarela furta a mensagem de outros, sem crítica
A característica essencial do tagarela é que ele
não é capaz de pensar por si. Sua opinião neste momento é
certamente a da última pessoa que ele ouviu. Ele depende
das idéias dos outros, sem peneirá-las nem pesá-las, e nem
apropriar-se delas para si. Como os falsos profetas
fustigados por Jeremias, ele usa apenas a "língua", e não a
mente ou o coração, e é culpado de "furtar" a mensagem
de outras pessoas (Jr 23.30,31).
John Stott - O perfil do pregador
John Stott - O perfil do pregador
O equilíbrio nas citações
O "tagarela" repassa idéias como
mercadoria de segunda mão, colhendo fragmentos e
detalhes onde os encontra. Seus sermões são uma
verdadeira colcha de retalhos.
É bom dizer que não há nada de errado em citar, no
sermão, as palavras ou escritos de outra pessoa. O
pregador sábio coleciona mesmo citações memoráveis e
esclarecedoras que, usadas com juízo e honestidade,
citando a fonte, são capazes de dar luz, importância e força
ao assunto em questão.
John Stott - O perfil do pregador
John Stott - O perfil do pregador
O pregador não pode ser um tagarela
Embora não existam mais hoje, estritamente
falando, profetas ou apóstolos, temo que haja falsos
profetas e falsos apóstolos. Gente que fala as suas próprias
palavras e não a Palavra de Deus. Sua mensagem vem de
suas próprias mentes. Gente que gosta de ventilar suas
opiniões sobre religião, ética, teologia e política. Eles
podem até seguir a tradição de introduzir seus sermões
com um texto bíblico, mas o texto tem pouca ou nenhuma
relação com a mensagem que se segue, e não há nenhuma
tentativa de interpretar o texto dentro de seu contexto
próprio. Além disto, com muita freqüência estes pregadores,
como os falsos profetas do Antigo Testamento, usam
palavras macias, "dizendo: Paz, paz; quando não há paz"
(Jr 6.14, 8.11, cf. 23.17). E nem tocam nos pontos menos
"agradáveis" do evangelho, para não ofender o gosto dos
ouvintes (Jr 5.30-31).
John Stott - O perfil do pregador
John Stott - O perfil do pregador
Não existem mais apóstolos
Assim, da mesma forma que a palavra "profeta"
deve ser reservada para aquelas pessoas no Antigo e Novo
Testamentos a quem a palavra de Deus veio diretamente,
quer sua mensagem tenha chegado até nós ou não, a
caracterização de alguém como "apóstolo" deve ser
reservada para os Doze e Paulo, que foram especialmente
comissionados e investidos com autoridade por Jesus como
seus shaliachim. Estes homens eram únicos. Não deixaram
sucessores.
John Stott - O perfil do pregador
John Stott - O perfil do pregador
As escrituras dispensam as profecias contemporâneas
Agora que a Palavra de Deus escrita está à
disposição de todos nós, a Palavra de Deus no discurso
profético não é mais necessária. A Palavra de Deus não
vem mais aos homens hoje. Ela já veio para todos os
homens; agora os homens é que precisam ir até ela.
John Stott - O discípulo radical
John Stott - O discípulo radical
O pregador não é um profeta
Portanto, o pregador cristão não é um profeta. Ele
não recebe qualquer revelação original; sua tarefa é expor
a revelação que já foi definitivamente dada. E muito
embora pregue no poder do Espírito Santo, ele não é
"inspirado" pelo Espírito no sentido em que os profetas o
foram.
John Stott - O perfil do pregador
John Stott - O perfil do pregador
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Originalidade se vive, não apenas é verbal.
Refiro-me à execrável idéia (comum na crítica literária) de
que em cada um de nós existe, oculto, um tesouro chamado personalidade e
que expandi-lo, expressá-lo, preservá-lo de influências, ser enfim
"original" é o grande objetivo da vida. É um conceito pelagiano, ou pior,
autodestrutivo. O homem que valoriza a originalidade jamais será
original. Mas tente dizer a verdade tal como você a vê, tente trabalhar com
perfeição por amor ao trabalho, e aquilo que os homens chamam de
originalidade surgirá espontaneamente.
CS LEWIS - O peso de glória
CS LEWIS - O peso de glória
Não temos valor próprio, mas o recebemos de Jesus
Recuamos diante disso porque, em nossos dias, começamos a pôr toda
essa figura de cabeça para baixo. Partindo do princípio de que cada
individualidade é de "infinito valor", confundimos Deus com uma
espécie de agência de emprego cuja função seria encontrar a carreira
adequada para cada alma, a luva certa para cada mão. Mas o valor do
indivíduo não está nele. Ele pode receber valor. Ele o recebe pela união com
Cristo. Não se trata de encontrar, no templo vivo, um lugar que ponha em
relevo o seu valor inerente e lhe dê espaço para as idiossincrasias
naturais. O lugar já existia. O homem foi criado para ele. O homem não
será ele mesmo enquanto não o preencher. Só no céu seremos pessoas
autênticas, eternas e realmente divinas exatamente como, mesmo hoje,
nosso corpo só é colorido quando há luz.
CS Lewis - O peso de glória
CS Lewis - O peso de glória
Nossa verdadeira identidade está no futuro.
A verdadeira personalidade situa-se no
futuro — quão distante, para muitos de nós, nem ouso dizer. E a chave dela
não está em nós. Não será atingida por um desenvolvimento de dentro
para fora. Virá ter conosco quando ocuparmos aquele lugar da estrutura
do cosmo para o qual fomos destinados ou criados. Como a cor, que só se
revela em toda sua beleza quando colocada pela excelência do artista no
lugar preestabelecido, entre todas as outras; como a especiaria que só
revela seu verdadeiro sabor quando adicionada, onde e quando deseja o
bom cozinheiro, aos outros ingredientes; como o cão que só manifesta
realmente suas qualidades quando toma seu lugar na família do homem, nós
também só ganharemos a nossa verdadeira personalidade quando
consentirmos em que Deus nos coloque no lugar que nos compete. Somos
mármore esperando ser esculpido, metal esperando ser vertido no molde.
CS LEWIS - O peso de glória
CS LEWIS - O peso de glória
Venceremos não como sociedade, mas como parte do corpo.
Não foi pelas sociedades ou
pelos estados que Cristo morreu, mas pelos homens. Nesse sentido, pode
parecer aos coletivistas seculares que o cristianismo envolve uma afirmação
quase desvairada da individualidade. Mas não será o indivíduo como tal que
participará da vitória de Cristo sobre a morte. Participaremos dessa vitória
estando no Vencedor. A renúncia ou, na linguagem forte das Escrituras, a
crucificação do eu é o passaporte para a vida eterna. Nada que não morreu
ressuscitará.
CS LEWIS - O peso da glória
CS LEWIS - O peso da glória
A posição estrutural que o mais humilde dos cristãos ocupa na igreja é eterna e mesmo cósmica.
Assim, a vida cristã defende a pessoa em detrimento da coletividade;
sem colocá-la em isolamento, mas dando-lhe a posição de um órgão do
corpo de Cristo. Como se diz em Apocalipse, o cristão é feito "coluna no
santuário de Deus"; e acrescenta-se: "E daí jamais sairá". Essas palavras
apresentam um outro aspecto da questão. A posição estrutural que o mais
humilde dos cristãos ocupa na igreja é eterna e mesmo cósmica. A igreja
sobreviverá ao universo; nela, o indivíduo sobreviverá ao universo. Tudo que
se liga ao Cabeça imortal participará de sua imortalidade. Pouco se fala disso
nos púlpitos cristãos dos nossos dias.
CS Lewis - O peso de Glória
CS Lewis - O peso de Glória
As almas não tem valor infinito, pelo contrário.
O valor infinito de cada alma humana não é doutrina
cristã. Deus não morreu pelos homens por algum valor que neles houvesse.
O valor de cada alma humana, considerada de per si, independentemente
de Deus, é zero. Como escreve Paulo, morrer por homens bons seria
um ato puramente heróico, não divino; mas Deus morreu por homens
pecadores. Ele amou-nos, não porque éramos dignos do seu amor, mas
porque ele é amor. Pode ser que ele ame a todos igualmente — com
certeza, ele amou a todos até a morte — e eu não sei direito o significado da
expressão. Se existe igualdade, está no seu amor, não em nós.
CS Lewis - O peso de Glória
CS Lewis - O peso de Glória
Não somos iguais diante de Deus
E agora preciso dizer o que lhe pode parecer um paradoxo.
Ouvimos dizer muitas vezes que, embora ocupemos posições diferentes
neste mundo, todos somos iguais aos olhos de Deus. De certo modo é
assim. Deus não faz acepção de pessoas: o amor que ele nos tem não se
mede pela nossa posição social ou pela nossa capacidade intelectual.
Mas creio haver um sentido em que essa máxima é oposta à verdade.
Aventuro-me a dizer que uma igualdade artificial é necessária na vida de um
Estado, mas que na igreja tiramos essa máscara, recuperamos nossas
verdadeiras desigualdades e somos, dessa forma, renovados e
revitalizados.
CS LEWIS - O peso de glória
CS LEWIS - O peso de glória
Necessidades mútuas no corpo
Todos vivemos ensinando e aprendendo, perdoando e
sendo perdoados, representando Cristo para o homem quando por ele
intercedemos e representando o homem para Cristo quando outros
intercedem por nós. O sacrifício de nossa intimidade egoísta, exigido
diariamente de nós, é compensado diariamente, cem vezes, no crescimento
pessoal que a vida do corpo estimula. Os que são membros uns dos outros
tornam-se tão diferentes quanto a mão o é do ouvido. É por isso que os
filhos do mundo têm uma semelhança tão monótona, se comparados com a
quase fantástica variedade dos santos.
CS LEWIS - O peso de glória
CS LEWIS - O peso de glória
No batismo somos chamados a um corpo
A sociedade à qual o cristão é chamado no batismo não é uma
coletividade, mas um corpo. É o corpo do qual a família é a imagem no
nível natural. Alguém que se integrasse nesse corpo com a idéia falsa de
que seria membro da igreja no sentido moderno, esvaziado — um
aglomerado de pessoas, como se fossem moedas ou fichas — seria corrigido
já na entrada, ao descobrir que o Cabeça desse corpo é tão diferente dos
membros inferiores, que estes nada têm em comum com aquele, salvo por
analogia. Somos chamados, logo de princípio, a associar-nos como
criaturas ao Criador; como mortais ao Imortal; como pecadores
redimidos ao Redentor sem pecado. Sua presença, a interação entre ele e
nós, sempre deve constituir o maior fator dominante da nossa vida
dentro do corpo; excluindo qualquer concepção de comunhão cristã que
não signifique, em primeiro lugar, comunhão com ele.
Cs Lewis - O peso de glória
Cs Lewis - O peso de glória
A DIFERENÇA DE COLETIVIDADE E MEMBRESIA
O preso ostenta um número no lugar do nome. É o coletivismo levado
ao extremo. Mas o homem que vive em sua casa também pode perder o
nome, sendo chamado simplesmente de "pai". É a participação num
corpo. Os dois casos de perda do nome fazem-nos lembrar que há dois
caminhos opostos para sair do isolamento.
CS Lewis - O peso da glória
CS Lewis - O peso da glória
A alegria está em coisas simples
Se considerarmos apenas os valores naturais, podemos dizer que
nada há melhor debaixo do sol do que uma família que ri à volta da mesa,
dois amigos que conversam bebendo café ou um homem só, lendo um livro
que lhe interesse; e que toda a economia, a política, o direito, o exército e as
instituições, salvo à medida que contribuem para prolongar e multiplicar
tais cenas, são como um arado na areia ou uma sementeira no oceano, uma
vaidade sem sentido e uma afronta para o espírito.
CS LEWIS - O Peso de glória
CS LEWIS - O Peso de glória
quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
Em Salmos 56:8 diz assim: "Registra, Tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em teu odre; acaso não estão anotadas em Teu livro?"
Em Salmos 56:8 diz assim:
"Registra, Tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em teu odre; acaso não estão anotadas em Teu livro?"
"Registra, Tu mesmo, o meu lamento; recolhe as minhas lágrimas em teu odre; acaso não estão anotadas em Teu livro?"
Olhando com os olhos de Deus.
Tenho que me ajoelhar diante do Pai, encostar o ouvido
ao seu peito e escutar ininterruptamente as palpitações do seu
coração. Então, e só então, posso dizer, com sumo cuidado e
muito amavelmente, o que oiço. Agora sei que devo falar desde
a eternidade para o tempo real, desde a alegria duradoura para
as realidades passageiras da nossa curta existência neste mundo,
desde a morada do amor para as moradas do medo, desde a
casa de Deus para as casas dos seres humanos. Tenho plena
consciência da grandeza desta vocação. Mais ainda, estou totalmente
certo de que é este, para mim, o único caminho. Poderia
chamar-se visão «profética»: olhar as pessoas e este mundo com
os olhos de Deus
Henry Nowen - A volta do pródigo
Henry Nowen - A volta do pródigo
Eu sou casa de Deus
É um lugar dentro de mim que Deus escolheu
para Se hospedar. É um lugar onde me sinto a salvo, no
abraço de um Deus todo amor que me chama pelo nome e me
diz: «És o meu filho amado que muito me agrada». É o lugar
onde saboreio a alegria e a paz que não são deste mundo.
Este lugar sempre ali esteve. Eu sempre soube onde ficava
a fonte da graça. No entanto, não era capaz de entrar e de ali
viver de verdade. Jesus disse: «Se alguém Me ama, guardará a
minha palavra; meu Pai amá-lo-á e viremos a ele e faremos nele
morada» (Jo 14, 23). Estas palavras sempre me impressionaram
muito profundamente. Sou a casa de Deus!
Henry Nowen - A volta do pródigo
Henry Nowen - A volta do pródigo
Os discursos prontos do pródigo
Ainda sou como
o filho pródigo: viajo, preparo discursos, conjecturo como
tudo vai ser quando por fim chegar a casa do meu Pai. Mas
estou a caminho. Deixei o país distante e sinto-me mais perto
do amor. Agora estou preparado para contar a minha história.
Descobrir-se-á nela um pouco de esperança, luz, consolação;
muito de quanto vivi ao longo destes últimos anos, não como
expressão de confusão ou desespero, mas como etapas do meu
caminho para a luz.
Henry Nowen - A volta do pródigo
Henry Nowen - A volta do pródigo
Para viver o amor é necessário entrega
Cada pequeno passo para nele penetrar era como que uma
pretensão impossível, uma pretensão que me exigia por a parte, uma vez mais, o desejo de controlar, de adivinhar; uma
pretensão a superar o medo de não saber onde tudo aquilo me
levaria; uma pretensão a render-me ao amor que não conhece
limites. Sabia que nunca seria capaz de viver o grande mandamento
de amar sem condições nem requisitos. O percurso entre
lecionar sobre o amor e deixar-me amar iria ser mais longo
do que supunha.
Henry Nowen - A volta do pródigo
Henry Nowen - A volta do pródigo
Junto aos pés do pai
É
o lugar da luz, o lugar da verdade, o lugar do amor. É o lugar
onde quero estar, embora tenha muito medo de chegar a atingi-lo. É o lugar onde receberei tudo o que desejo, tudo o que
sempre esperei, tudo aquilo de que vou ter necessidade, mas
também é o lugar onde tenho que largar tudo quanto quero
reter. É o lugar que me confronta com o facto de que aceitar
de verdade o amor, o perdão e a cura, é frequentemente muito
mais duro que concedê-lo. É o lugar para além do que cada
um, por si mesmo, pode obter ou merecer, das recompensas
que possa receber. É o lugar da rendição e da total confiança.
Henry Nowen - A Volta do pródigo
Henry Nowen - A Volta do pródigo
O olhar do espectador ao ver o pródigo
Embora tenha tido, ao longo de toda a vida,
o desejo de me sentir interiormente implicado, optei, uma e
outra vez, pelo papel de observador distante. Às vezes lançava um olhar curioso, outras um olhar ciumento, outras ainda um
olhar inquieto e, de vez em quando, um olhar de amor. Mas
abandonar o que, de qualquer maneira, era a posição segura do
espectador crítico, parecia-me equivaler a dar um salto para o
desconhecido.
Henry Nowen
Henry Nowen
De volta para casa
O facto de, após uma viagem esgotante, ter vindo para um
lugar protegido, significara, para mim, como que voltar para
casa; deixar o mundo dos professores e dos estudantes e viver
numa comunidade dedicada a cuidar de homens e mulheres
com doenças mentais, fez-me sentir outra vez em casa; conhecer
o povo de um país que se isolara do resto do mundo por
meio de muros e fronteiras fortemente vigiados, era também
uma forma de voltar para casa. No entanto, mais que tudo
isso, «voltar para casa» significava, para mim, caminhar passo a
passo em direcção ao Único que está à minha espera, de braços
abertos, e que deseja ter-me ao pé de Si num abraço eterno.
Henry Nowen - A volta do pródigo
Henry Nowen - A volta do pródigo
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
Todas atividades naturais devem ser oferecidas a Deus.
Todas as nossas atividades meramente naturais serão aceitas se forem oferecidas a Deus, mesmo as mais humildes, e todas elas, mesmo as mais nobres, serão pecaminosas se não forem oferecidas a Deus
CS Lewis o peso de glória
CS Lewis o peso de glória
Fazei tudo para a glória de Deus.
Não há o que questionar a respeito de conciliação, ou concessão, entre as exigências de Deus e as exigências da cultura ou da política, ou de qualquer outra coisa. A exigência divina é infinita e inexorável. Podemos recusá-la ou podemos começar a tentar cumpri-la. Não há meio-termo. Contudo, apesar disso, é claro que o Cristianismo não exclui nenhuma das atividades humanas ordinárias.
O apóstolo Paulo manda que seus leitores continuem cumprindo suas tarefas. Ele até presume que os cristãos vão a festas e, além do mais, festas pagãs. Nosso Senhor vai a uma festa de casamento e oferece um vinho miraculoso. Sob os auspícios de sua igreja, e na maior parte dos períodos cristãos, vicejaram as artes e a busca do saber. A solução desse paradoxo é, evidentemente, bem conhecida "...Quer vocês comam, quer bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus".
CS Lewis - O peso de Glória
O apóstolo Paulo manda que seus leitores continuem cumprindo suas tarefas. Ele até presume que os cristãos vão a festas e, além do mais, festas pagãs. Nosso Senhor vai a uma festa de casamento e oferece um vinho miraculoso. Sob os auspícios de sua igreja, e na maior parte dos períodos cristãos, vicejaram as artes e a busca do saber. A solução desse paradoxo é, evidentemente, bem conhecida "...Quer vocês comam, quer bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus".
CS Lewis - O peso de Glória
A entrega deve ser só a Deus.
Quem se entrega sem reservas às exigências temporais de uma nação, ou de um partido, ou de uma classe, está dando a César aquilo que de todas as coisas mais enfaticamente pertence a Deus: Ele próprio.
Cs Lewis
Cs Lewis
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
A conversão não nos tira da cultura
Cristãos e soldados continuam sendo homens. A ideia que o irreligioso tem de uma vida religiosa e a ideia que o civil tem do serviço militar são pura imaginação. Em um ou outro caso, tentar suspender toda a atividade intelectual e estética só será conseguido substituindo-se uma vida cultural pior por uma melhor. Na verdade, não ficamos sem ler nada, quer na igreja, quer no fronte: Se não lermos bons livros, leremos livros ruins. Se não continuarmos pensando de forma racional; continuaremos a pensar de forma irracional. Se rejeitarmos os prazeres estéticos, cairemos nos prazeres sensuais.
CS Lewis - O Peso de glória
CS Lewis - O Peso de glória
A conversão é mais de motivações do que de atitudes.
Antes de me tornar cristão, acho que não entendia completamente o fato inevitável de a vida de alguém, depois da conversão, consistir em fazer a maior parte das mesmas coisas que fazia antes, agora com novo espírito - espera-se -, mas ainda as mesmas coisas.
CS Lewis - O peso de Glória
CS Lewis - O peso de Glória
O conhecimento e a beleza são para já, independentemente do mundo caindo ao redor.
Jamais faltaram razões plausíveis para se adiarem todas as atividades meramente culturais até que algum perigo iminente seja desviado ou evitado ou que alguma injustiça gritante seja consertada. Entretanto, a humanidade a muito tempo preferiu esquecer essas razões. Quis o conhecimento e a beleza agora, e não ia esperar o momento apropriado que jamais chega.
Cs Lewis - O peso de glória
Cs Lewis - O peso de glória
A arte deve ser cultivada independente das guerras e do ambiente externo
A guerra não cria absolutamente nenhuma situação nova; ela apenas agrava a condição humana permanente de forma que não a possamos ignorar por mais tempo. A vida humana sempre tem sido vivida a beira de um precipício. A cultura humana sempre existiu sob a sombra de algo infinitamente maior que ela. Se os homens tivessem adiado a busca do conhecimento e da beleza até estarem em segurança, essa busca jamais teria começado.
Cs Lewis - O peso da glória
Cs Lewis - O peso da glória
Não beba o cálice do orgulho - Davi e seus valentes
NÓS PRECISAMOS DE MAIS LÍDERES COMO DAVI
Que não façam questão de reafirmar sua autoridade, pois quando se torna necessário reafirmar "quem manda" significa que a a autoridade já se foi há tempos.
Que não transformem desejos particulares em "ordens divinas e eclesiásticas"
Que não bebam do sangue de seus liderados.
Não suguem suas energias ao seu bel-prazer.
Desenvolvam a capacidade de transformar o esforço dos membros da instituição em algo que glorifique a Deus.
Que não confundam a causa do reino com suas causas pessoais.
Não almejem o crescimento particular na medida que vêem a igreja (instituição) crescendo.
Que transformem até um copo d`água em oferta a Deus.
Que reconheça os esforços e as dificuldades dos seus subordinados.
"E teve Davi desejo, e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta!
Então aqueles três poderosos romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém, que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor.
E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com risco da sua vida? De maneira que não a quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos.
2 Samuel 23:15-17"
Finalizo com a fala de John Stott
"O símbolo de uma liderança autenticamente cristã não é a veste de púrpura de
um imperador, mas o avental batido de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para
a lavagem dos pés."
Que Deus nos ajude!
Que não façam questão de reafirmar sua autoridade, pois quando se torna necessário reafirmar "quem manda" significa que a a autoridade já se foi há tempos.
Que não transformem desejos particulares em "ordens divinas e eclesiásticas"
Que não bebam do sangue de seus liderados.
Não suguem suas energias ao seu bel-prazer.
Desenvolvam a capacidade de transformar o esforço dos membros da instituição em algo que glorifique a Deus.
Que não confundam a causa do reino com suas causas pessoais.
Não almejem o crescimento particular na medida que vêem a igreja (instituição) crescendo.
Que transformem até um copo d`água em oferta a Deus.
Que reconheça os esforços e as dificuldades dos seus subordinados.
"E teve Davi desejo, e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta!
Então aqueles três poderosos romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém, que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor.
E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com risco da sua vida? De maneira que não a quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos.
2 Samuel 23:15-17"
Finalizo com a fala de John Stott
"O símbolo de uma liderança autenticamente cristã não é a veste de púrpura de
um imperador, mas o avental batido de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para
a lavagem dos pés."
Que Deus nos ajude!
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Odiamos esperar
Odiamos esperar, porque a espera é como alguém gritando para nós: "você não está no controle!"
Josemar Bessa
Não se compreende o espirital estando num plano inferior
A crítica feita a partir de um plano inferior contra qualquer
experiência, a desconsideração voluntária do significado e a concentração no
fato sempre apresentarão a mesma plausibilidade. Sempre haverá provas,
provas frescas, todos os meses, de que a religião é apenas psicológica, a
justiça, mera autoproteção, a política, simples economia, o amor, pura
sensualidade e o pensamento, nada mais que bioquímica do cérebro.
Cs Lewis - O peso da glória
Cs Lewis - O peso da glória
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Só o perdão permite o convívio familiar.
Se não houver perdão, ainda que continuem debaixo do
mesmo teto as almas se divorciam. Sem perdão dorme-se na
mesma cama mas não se tem uma cama comum para as mesmas
almas descansarem, para dormirem juntas no repouso psicológico,
espiritual e moral da oração. Sem perdão não há unidade que
sobreviva numa relação familiar.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
mesmo teto as almas se divorciam. Sem perdão dorme-se na
mesma cama mas não se tem uma cama comum para as mesmas
almas descansarem, para dormirem juntas no repouso psicológico,
espiritual e moral da oração. Sem perdão não há unidade que
sobreviva numa relação familiar.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
A mágoa maximiza os defeitos
Quando não há espírito de perdão é exatamente isso que
acontece; os pequenos motivos tornam-se grandes razões, as
pequenas desavenças transformam-se em guerras, as pequenas
feridas se convertem em cânceres incuráveis.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
acontece; os pequenos motivos tornam-se grandes razões, as
pequenas desavenças transformam-se em guerras, as pequenas
feridas se convertem em cânceres incuráveis.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
O perdão redimensiona os olhos
Quando não há perdão, qualquer motivo é razão para
separação. Quando não há perdão, qualquer pequenina coisa se
agiganta. As lentes com as quais se olha são as da hipermetropia:
as coisas crescem. É o perdão que põe nos olhos das pessoas a
dimensão certa. É o perdão que consegue fazer de nós um pouco
míopes na relação familiar: Ver menos, enxergar menos! É o amor
que encobre, sem tapear, multidões de defeitos e pecados.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
separação. Quando não há perdão, qualquer pequenina coisa se
agiganta. As lentes com as quais se olha são as da hipermetropia:
as coisas crescem. É o perdão que põe nos olhos das pessoas a
dimensão certa. É o perdão que consegue fazer de nós um pouco
míopes na relação familiar: Ver menos, enxergar menos! É o amor
que encobre, sem tapear, multidões de defeitos e pecados.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
Perdoar é deixar o outro nascer de novo
Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as
memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança.
Caio Fábio.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Esperança e esperançar
“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar e esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo”.
De onde vem a compaixão
- A compaixão sincera, que gera o perdão, amadurece quando descobrimos onde o inimigo chora.
- Brennan Manning
- Brennan Manning
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
A verdadeira espiritualidade
A verdadeira espiritualidade é discreta, busca uma integridade desinteressada.
Ricardo Gondim.
Ricardo Gondim.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Nadando contra a correnteza
Não devemos ser como caniços agitados pelo vento,
dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão
inabaláveis quanto pedras em uma correnteza. Não devemos
ser como peixes que flutuam na corrente do rio (como diz
Malcolm Muggeridge, “somente peixes mortos nadam com
a corrente”); devemos nadar contra ela, contra a tendência
cultural. Não devemos ser como camaleões, que mudam de
cor de acordo com o ambiente; devemos nos opor de forma
visível ao ambiente em que estamos.
John Stott - O discípulo radical
dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão
inabaláveis quanto pedras em uma correnteza. Não devemos
ser como peixes que flutuam na corrente do rio (como diz
Malcolm Muggeridge, “somente peixes mortos nadam com
a corrente”); devemos nadar contra ela, contra a tendência
cultural. Não devemos ser como camaleões, que mudam de
cor de acordo com o ambiente; devemos nos opor de forma
visível ao ambiente em que estamos.
John Stott - O discípulo radical
Desafios ao discípulo radical
Diante do desafio do
pluralismo, devemos ser uma comunidade de verdade, declarando
a singularidade de Jesus Cristo. Diante do desafio do
materialismo, devemos ser uma comunidade de simplicidade,
considerando que somos peregrinos aqui. Diante do desafio
do relativismo, devemos ser uma comunidade de obediência.
Diante do desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade
de amor.
John Stott - O discípulo Radical
John Stott - O discípulo Radical
Amor Próprio?
Infelizmente, uma parte desse ensinamento tem permeado
a igreja e há cristãos recomendando que devemos não somente
amar a Deus e ao próximo, mas também a nós mesmos.
No entanto, isso é um erro por três razões. Em primeiro
lugar, Jesus falou do “primeiro e grande mandamento” e do
“segundo”, mas não mencionou um terceiro. Em segundo
lugar, amor próprio é um dos sinais dos últimos tempos
(2Tm 3.2). Em terceiro lugar, o significado do amor ágape
é o sacrifício próprio em benefício de outros. Sacrificar-se
a serviço de si mesmo é, nitidamente, um contrassenso.
John Stott - O discípulo radical
John Stott - O discípulo radical
Cristo é nosso Senhor?
Assim, a pergunta fundamental para a igreja é: Quem é
Senhor? Será que a igreja exerce o senhorio sobre Jesus Cristo,
tornando-se livre para alterar e manipular ao aceitar o que
gosta e rejeitar o que não gosta? Ou Jesus Cristo é o nosso
Mestre e Senhor, de maneira que cremos nele e obedecemos
ao seu ensinamento?
John Stott - O discípulo radical
John Stott - O discípulo radical
"Depende" a mais cômoda resposta
Tudo depende de onde você está,
Tudo depende de quem você é,
Tudo depende do que você sente,
Tudo depende de como você se sente.
Tudo depende de como você foi educado,
Tudo depende do que é admirado,
O que é correto hoje será errado amanhã,
Alegria na França, lamento na Inglaterra.
Tudo depende do seu ponto de vista,
Austrália ou Tombuctu,
Em Roma faça como os romanos.
Se os gostos acabam coincidindo
Então você tem moralidade.
20 o discípulo radical
Mas onde existem tendências conflitantes,
Tudo depende, tudo depende...
Abraham Edel
Abraham Edel
Cristo, o único.
Devemos continuar a afirmar
a imparidade e perfeição de Jesus Cristo. Pois ele é singular
em sua encarnação (o único Deus homem); singular em sua
expiação (somente ele morreu pelos pecados do mundo); e
singular em sua ressurreição (somente ele venceu a morte).
E sendo que em nenhuma outra pessoa, a não ser em Jesus
de Nazaré, Deus se tornou humano (em seu nascimento),
carregou os nossos pecados (em sua morte) e triunfou
sobre a morte (em sua ressurreição), ele é singularmente
competente para salvar os pecadores. Ninguém mais tem
suas qualificações. Assim, podemos falar sobre Alexandre,
o grande, Charles, o grande, Napoleão, o grande, mas não
Jesus, o grande. Ele não é o grande — ele é o Único. Não
existe ninguém como ele. Ele não tem rival nem sucessor.
John Stott - O discípulo radical.
John Stott - O discípulo radical.
quarta-feira, 23 de novembro de 2016
A glória é ser a beleza, fazer parte dela.
Não queremos a mera
contemplação da beleza, embora, Deus o sabe, isso já constitua grande
privilégio. O que queremos dificilmente seria dito em palavras — ser
integrados à beleza que vemos, queremos ser como ela, tê-la em nós,
mergulhar nela, fazer parte dela. Por isso povoamos os ares, a terra e a
água de deuses, e ninfas, e gnomos — para que, embora não possamos nós,
possam essas projeções gozar a beleza, a graça e o poder de que a
natureza é imagem. É por isso que os poetas contam-nos mentiras tão
adoráveis. Falam como se as mais leves brisas pudessem de fato penetrar
na alma humana; mas não podem.
CS Lewis o peso da glória
CS Lewis o peso da glória
A glória futura é o preenchimento do vazio.
Aparentemente, aquela nostalgia que
trazemos sempre conosco, aquele desejo de sermos reatados a alguma coisa
do universo da qual nos sentimos cortados, de estarmos do lado interno da
porta que sempre vimos pelo lado externo, não são, portanto, mera
fantasia neurótica, mas o mais verdadeiro dos sintomas da nossa real
situação. Sermos, enfim, convidados a entrar seria glória e honra altamente
imerecidas e também a satisfação do nosso velho e doloroso anseio.
CS Lewis - O peso da Glória
CS Lewis - O peso da Glória
A glória de ser conhecido de Deus.
A sensação de que somos tratados como estrangeiros
neste universo, o desejo de nos fazer notar, de encontrar alguma resposta,
de vencer o abismo que nos separa da realidade, tudo isso faz parte do
nosso segredo inconsolável. E, com certeza, desse ponto de vista, a
promessa de glória, no sentido já descrito, torna-se altamente relevante
para o nosso profundo desejo. Porque glória significa ter bom nome diante
de Deus, ser aceito por ele, ter sua resposta, reconhecimento, ser
introduzido no âmago das coisas. A porta em que batemos toda a vida
finalmente se abrirá.
Cs Lewis - O peso da glória
Cs Lewis - O peso da glória
Agradar a Deus - A maior glória
Está escrito que seremos colocados perante ele, que
seremos apresentados, examinados. A promessa de glória é a promessa
quase incrível, e possível apenas pela obra de Cristo, de que alguns, alguns
que verdadeiramente o quiserem, resistirão a esse exame, encontrarão
aprovação, agradarão a Deus. Agradar a Deus... ser um verdadeiro
integrante da felicidade divina... receber o amor de Deus, não apenas a sua
piedade, mas ser o motivo do prazer, como um artista deleita-se em
sua obra ou o pai em seu filho — parece impossível, é um peso ou carga
de glória que nossa imaginação mal pode suportar. Mas é assim.
CS Lewis o peso da glória
CS Lewis o peso da glória
A glória futura expurgará o orgulho
E isso
basta para fazer-nos pensar no que pode acontecer quando a alma
redimida, acima de toda a esperança e quase acima da crença sabe, enfim,
que agradou àquele para cuja alegria foi criada. Não haverá então lugar
para a vaidade. Ela estará livre da miserável ilusão de que os méritos são
seus. Sem o mínimo vestígio do que chamamos de auto-elogio, ela se
regozijará inocentemente naquilo que Deus lhe permitiu ser, e o momento
em que desaparecer para sempre o seu velho complexo de inferioridade
sepultará também, para todo o sempre, nas profundezas, o seu
orgulho. A humildade perfeita dispensa a modéstia. Se Deus está
satisfeito com a obra, a obra pode ficar satisfeita consigo mesma: "não
compete a ela discutir elogios com o seu Soberano".
O peso da Glória - CS LEWIS PÁG.14 PDF
O peso da Glória - CS LEWIS PÁG.14 PDF
A sensação de ser estrangeiro - indícios da glória futura.
Você pensa que estou tentando elaborar uma fórmula mágica?
Talvez. Mas lembre-se dos contos de fadas. A magia tanto serve para
encantar como para quebrar encantamentos. E você e eu precisamos
da mais poderosa das magias que se possa encontrar, para livrar-nos do
encantamento maligno do mundanismo sob o qual vivemos há quase
cem anos. Quase toda a educação procura silenciar essa voz tímida e
persistente dentro de nós: quase todas as filosofias dos nossos tempos foram
elaboradas para convencer-nos de que o bem do homem encontra-se nesta
terra. Contudo, é curioso como certas filosofias de progresso ou evolução
criativa acabem por atestar, relutantemente, que o nosso verdadeiro alvo
esteja em outro lugar. Note a maneira como pretendem convencê-lo de
que a terra é seu lar. Começam tentando persuadi-lo de que a terra pode
transformar-se em céu, driblando assim a nossa sensação de exílio. Depois
dizem que esse feliz acontecimento situa-se num futuro ainda muito
distante, driblando assim o nosso conhecimento de que nossa pátria
não está presente, aqui e agora. Finalmente, para que o nosso anseio por
alguma coisa transtemporal não nos acorde, estragando tudo, valem-se da
retórica à disposição, para conservar bem distante da nossa mente o
pensamento de que, ainda que a felicidade que nos prometem pudesse
ser uma realidade na terra, cada geração, inclusive a última de todas, a
perderia na morte, e toda sua história seria nada, deixaria até de ser
história, para todo o sempre.
CS Lewis o peso da glória
CS Lewis o peso da glória
A recompensa está no fazer, não no conquistar.
As verdadeiras recompensas não se adicionam
simplesmente à atividade que premiam, são a própria atividade em
consumação.
Cs Lewis - O peso da Glória
Cs Lewis - O peso da Glória
O perdão que exige penitência e o perdão divino.
Digo com freqüência: "Eu perdôo você". Mas, mesmo quando digo essas palavras, meu coração continua
zangado ou ressentido. Ainda quero ouvir a história que me diz que eu estava certo, afinal de contas; ainda
quero ouvir pedidos de desculpas e justificativas; ainda quero ter a satisfação de receber algum louvor em troca
— pelo menos o louvor de ser tão perdoador!
O perdão de Deus, contudo, é incondicional; ele vem de um coração que não exige nada para si mesmo, um
coração que está completamente vazio de interesses próprios. É o perdão divino que tenho de praticar em
minha vida diária. Ele me convoca para continuar passando por cima de todos os meus argumentos que dizem
que o perdão é loucura, doentio e impraticável. Ele me desafia a passar por cima de toda a minha necessidade
de gratidão e elogios. Finalmente, ele exige de mim que eu passe por cima daquela parte ferida do meu coração
que se sente machucada e maltratada e que deseja ficar no controle e colocar algumas condições entre mim e
a pessoa a qual sou solicitado a perdoar.
Henry Nowen
Henry Nowen
Perdoar é dar o primeiro passo, mesmo quando o errado é o outro.
Com demasiada freqüência eu escorrego de volta para uma luta olho-por-olhodente-por-dente que fecha com força a porta do perdão. Por que eu teria de dar o primeiro passo? Fui ofendido. Por isso não me mexo e, por causa dessa minha posição, aparecem rachaduras nos meus relacionamentos que, pouco a pouco, se alargam. Com o tempo, essas rachaduras transformam-se em um abismo que parece impossível de transpor. Fico triste, mas raramente aceito a culpa. Pelo contrário, justifico-me e destaco os pequenos gestos que fiz para a reconciliação. Mantenho uma contabilidade mental daquelas tentativas para me defender se for acusado daquela brecha. Fujo do risco da graça para a segurança da não-graça. Philip Yancey
Graça é Deus indo ao nosso encontro.
No centro das parábolas de Jesus a respeito da graça está um Deus que toma a iniciativa em nossa direção: um
pai doente de amor que corre para se encontrar com o filho pródigo, um senhor que cancela uma dívida grande
demais para o servo reembolsar, um empregador que paga aos trabalhadores da décima primeira hora o mesmo
que pagou ao pessoal da primeira hora, um anfitrião que sai pelas estradas e caminhos à procura de convidados
que não merecem o banquete
Philip Yancey
Philip Yancey
Só o perdão interrompe o ciclo da desgraça.
Só o perdão interrompe o ciclo da mágoa (não-graça).
A não-graça opera calma e letalmente, como um gás venenoso, imperceptível. Um pai morre sem perdão. Uma mãe que antes carregou um filho no seu próprio corpo não fala com ele durante metade de sua vida. A toxina se insinua, de geração em geração
O evangelho da graça começa e termina com o perdão. E as pessoas escrevem canções com títulos como
"Maravilhosa graça" apenas por um motivo: a graça é a única força do universo suficientemente poderosa para
quebrar as cadeias que escravizam gerações. Apenas a graça derrete a não-graça.
"Maravilhosa graça" apenas por um motivo: a graça é a única força do universo suficientemente poderosa para
quebrar as cadeias que escravizam gerações. Apenas a graça derrete a não-graça.
Philip Yancey
Orar pelos inimigos me posiciona ao seu lado.
Por meio da oração vamos até o nosso inimigo, ficamos do seu lado e intercedemos por ele com Deus.
Jesus não prometeu que quando abençoarmos os nossos inimigos e lhes fizermos o bem eles não abusarão de
nós nem nos perseguirão. Certamente eles o farão. Mas nem isso pode nos ferir ou vencer, quando oramos por
eles... Estamos fazendo vicariamente o que eles não podem fazer por si mesmos
Dietrich Bonhoeffer
Dietrich Bonhoeffer
A mágoa destrói as pontes da vida.
Aquele que não pode perdoar destrói a
ponte sobre a qual ele mesmo tem de passar.
George Herbert
A mágoa não escolhe parentesco
A não-graça opera calma e letalmente, como um gás venenoso, imperceptível. Um pai morre sem
perdão. Uma mãe que antes carregou um filho no seu próprio corpo não fala com ele durante metade de
sua vida. A toxina se insinua, de geração em geração
Yancei - Maravilhosa graça
Yancei - Maravilhosa graça
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Deus nunca permite que seus filhos sejam bem sucedidos em pecar. Spurgeon
Deus nunca permite que seus filhos sejam bem sucedidos em pecar. Spurgeon
sexta-feira, 7 de outubro de 2016
Viva de tal forma que ao final de sua vida você não tenha mais nada a fazer para Deus, a não ser morrer. Jim Elliot
Viva de tal forma que ao final de sua vida você não tenha mais nada a fazer para Deus, a não ser morrer.
Jim Elliot
Jim Elliot
Fracasso é ser um sucesso naquilo que Deus nunca lhe chamou para fazer! Chileno Vergara
Fracasso é ser um sucesso naquilo que Deus nunca lhe chamou para fazer!
Chileno Vergara
segunda-feira, 3 de outubro de 2016
Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam. Edmund Burke
Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam.
Edmund Burke
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
Ser a alegria de alguém
Porque para nós discipulos do pensador e filósofo Cristo, ser causa da felicidade de alguém por um segundo, é a única meta verdadeiramente digna de ser seguida" Prof. Clóvis de Barros Filho
O amor fino
O amor fino não busca causa nem fruto. Se amo, porque me amam, tem o amor causa; se amo, para que me amem, tem fruto: e amor fino não há-de ter porquê nem para quê. Se amo, porque me amam, é obrigação, faço o que devo: se amo, para que me amem, é negociação, busco o que desejo. Pois como há-de amar o amor para ser fino? Amo, porque amo, e amo para amar. Quem ama porque o amam é agradecido. quem ama, para que o amem, é interesseiro: quem ama, não porque o amam, nem para que o amem, só esse é fino.
Padre Antonio Vieira.
Padre Antonio Vieira.
"A linguagem correta não salva o pecador, mas salva a reputação do preletor" Pastor Antonio Gilberto
"A linguagem correta não salva o pecador, mas salva a reputação do preletor"
Pastor Antonio Gilberto
Pastor Antonio Gilberto
O pregador faz ou desfaz a mensagem
Tanto o caráter como o sucesso do Evangelho estão confiados ao pregador. Ele faz ou desfaz a mensagem de Deus ao homem, o pregador é o canal de ouro por onde o óleo divino flui. O canal deve ser não só dourado, mas também aberto e sem rachaduras, para que o óleo flua bem, sem obstáculo e sem desperdício."
E.M. Bounds
E.M. Bounds
A estrutura do crente é determinada por suas orações.
"A estatura espiritual de um crente é determinada pelas suas
orações. O pastor ou crente que não ora está-se desviando. O
púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos.
Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de
aparecer."
Leonard Ravenhill - Por que tarda o pleno avivamento?
orações. O pastor ou crente que não ora está-se desviando. O
púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos.
Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de
aparecer."
Leonard Ravenhill - Por que tarda o pleno avivamento?
O pregador Estéril
"Meu irmão pregador, se sua alma se acha estéril, se seus olhos
não vertem lágrimas, se não há convertidos em sua igreja, não se
acomode pelo fato de que pelo menos é um pregador popular. Não se
deixe consolar pelos títulos que possui, pelos livros que já escreveu.
Se você é espiritualmente incapaz de gerar filhos, rogue
fervorosamente ao Espírito Santo que derrame tristeza em seu
coração. Ah, que vergonha são nossos altares estéreis! Será que o
Espírito Santo se deleita com nossos órgãos elétricos, nossos
corredores acarpetados, e a nova decoração, quando o “berçário”
está vazio? Não! Ah, que o silêncio mortal de nossos santuários seja
quebrado com o bendito choro dos “recém-nascidos”."
Leonard Ravenhill - Por que tarda o pleno avivamento?
A prometida paz que o mundo não provê encontra-se num relacionamento apropriado com Deus. A auto-aceitação só se torna possível quando confio radicalmente que Jesus me aceita como sou. Dar boas-vindas ao impostor e ao fariseu dentro de mim marca o início da reconciliação comigo mesmo e o fim da esquizofrenia espiritual. Brennam Maning
A prometida paz que o mundo não provê encontra-se num relacionamento
apropriado com Deus. A auto-aceitação só se torna possível quando confio
radicalmente que Jesus me aceita como sou. Dar boas-vindas ao impostor e ao
fariseu dentro de mim marca o início da reconciliação comigo mesmo e o fim da
esquizofrenia espiritual.
Brennam Maning
apropriado com Deus. A auto-aceitação só se torna possível quando confio
radicalmente que Jesus me aceita como sou. Dar boas-vindas ao impostor e ao
fariseu dentro de mim marca o início da reconciliação comigo mesmo e o fim da
esquizofrenia espiritual.
Brennam Maning
O que é a graça?
Não posso moderar minha definição de graça porque a Bíblia me força a torná-la o mais abrangente possível.
Deus é "o Deus de toda a graça",nas palavras do apóstolo Pedro.
E graça significa que não há nada que eu possa
fazer para Deus me amar mais, e nada que eu possa fazer para Deus me amar menos.
Significa que eu, até mesmo
eu que mereço o contrário, sou convidado a tomar o meu lugar à mesa da família de Deus.
Philip Yancey - Maravilhosa Graça
O Deus que invade a terra com amor
O Deus que invade a terra com amor.
Deus despedaçou a inexorável lei do pecado e da retribuição invadindo a terra com seu amor. Ao observar o pior que tínhamos para oferecer, enviou-nos Jesus, seu próprio filho. E, mediante a crucificação de Cristo, fez então desse ato cruel o remédio para a condição humana. Philip Yancey - Maravilhosa Graça |
Sonhamos o voo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o voo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas. Rubem Alves;
Sonhamos o voo, mas tememos as alturas. Para voar é preciso amar o vazio. Porque o voo só acontece se houver o vazio. O vazio é o espaço da liberdade, a ausência de certezas.
Rubem Alves;
Rubem Alves;
Sinceridade
Pouca sinceridade é uma coisa perigosa, e muita sinceridade é absolutamente fatal.;(Oscar Wilde)
O pastor deve ter duas vozes
O pastor deve ter duas vozes: uma para ajuntar o rebanho; outra para expulsar e repelir os ladroes. As Escrituras lhes dão o meio para fazer ambas as coisas. João Calvino
“É natural ser religioso; é sobrenatural ser cristão”. W. M. CRAIG
“É natural ser religioso; é sobrenatural ser cristão”.
W. M. CRAIG
W. M. CRAIG
As estrelas só brilham longe do sol
Há muitos obreiros que se julgam importantes demais.
Todavia, as estrelas só brilham quando o sol não está brilhando.
Onde o Sol da Justiça estiver brilhando não há espaço
para os homens brilharem.
Hernandes Dias Lopes - Miquéias a justiça e a misericórdia de Deus.
Todavia, as estrelas só brilham quando o sol não está brilhando.
Onde o Sol da Justiça estiver brilhando não há espaço
para os homens brilharem.
Hernandes Dias Lopes - Miquéias a justiça e a misericórdia de Deus.
Desprezar o Cristianismo sem conhecê-lo é estultícia. Conhecê-lo e reprová-lo é cegueira. Conhecê-lo e segui-lo é o maior propósito da vida. Hernandes Dias Lopes
Desprezar o Cristianismo sem conhecê-lo é estultícia. Conhecê-lo e reprová-lo é cegueira. Conhecê-lo e segui-lo é o maior propósito da vida.
Hernandes Dias Lopes
Hernandes Dias Lopes
Sobre o materialismo e pessimismo pós-moderno
Sobre o materialismo e pessimismo pós-moderno Lillian Hellman diz:
"A única maneira de sobreviver neste ninho de cobras é agarrando-se a um princípio. Um princípio nobre. O mais nobre que você puder. E, enquanto eles estiverem olhando para este princípio, você escapa com o dinheiro"
Trecho do livro: Fim do milênio, os perigos e desafios da pós modernidade na igreja. Pr Ricardo Gondim;
"A única maneira de sobreviver neste ninho de cobras é agarrando-se a um princípio. Um princípio nobre. O mais nobre que você puder. E, enquanto eles estiverem olhando para este princípio, você escapa com o dinheiro"
Trecho do livro: Fim do milênio, os perigos e desafios da pós modernidade na igreja. Pr Ricardo Gondim;
Deus é sábio demais para errar, bom demais para querer o nosso mal. Pode confiar. Ricardo Gondim
Deus é sábio demais para errar, bom demais para querer o nosso mal.
Pode confiar.
Ricardo Gondim
Pode confiar.
Ricardo Gondim
A cruz acaba com a justiça própria
De sorte que, longe de nos elogiar, a
cruz mina nossa justiça própria. Só podemos nos aproximar dela com a cabeça curvada e em espírito de contrição. E aí permanecemos até que o Senhor Jesus nos conceda ao coração sua palavra de perdão e aceitação, e nós, presos por seu amor, e transbordantes de ação de graças, saíamos para o mundo a fim de viver as nossas vidas no serviço dele. A Cruz de Cristo - John Stott |
Pilatos e eu.
E fácil condenar a Pilatos e passar por alto nosso próprio comportamento igualmente tortuoso. Ansiosos por
evitar a dor de uma entrega completa a Cristo, nós também procuramos subterfúgios. Deixamos a decisão para
alguém mais, ou optamos por um compromisso morno, ou procuramos honrar a Jesus pelo motivo errado (como
mestre em vez de Senhor), ou até mesmo fazemos uma afirmação pública de lealdade a ele, mas ao mesmo
tempo o negamos em nossos corações.
John Stott - A Cruz de Cristo
evitar a dor de uma entrega completa a Cristo, nós também procuramos subterfúgios. Deixamos a decisão para
alguém mais, ou optamos por um compromisso morno, ou procuramos honrar a Jesus pelo motivo errado (como
mestre em vez de Senhor), ou até mesmo fazemos uma afirmação pública de lealdade a ele, mas ao mesmo
tempo o negamos em nossos corações.
John Stott - A Cruz de Cristo
Cristo - Nosso substituto
Como, pois, podia Deus expressar simultaneamente sua santidade no juízo e seu amor no perdão? Somente
providenciando um substituto divino pelo pecador, de modo que o substituto recebesse o juízo, e o pecador o
perdão.
John Stott - A Cruz de Cristo
providenciando um substituto divino pelo pecador, de modo que o substituto recebesse o juízo, e o pecador o
perdão.
John Stott - A Cruz de Cristo
A liderança de Cristo
O símbolo de uma liderança autenticamente cristã não é a veste de púrpura de
um imperador, mas o avental batido de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para
a lavagem dos pés.
John Stott - A Cruz de Cristo.
um imperador, mas o avental batido de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para
a lavagem dos pés.
John Stott - A Cruz de Cristo.
Uma das maiores artes ou dons da pregação do evangelho é transformar os ouvidos das pessoas em olhos, e fazê-las ver o que estamos falando. John Stott
Uma das maiores artes ou dons da pregação do evangelho é transformar os ouvidos das pessoas em olhos, e fazê-las ver o que estamos falando.
John Stott
John Stott
Como lidar com flecheiros?
Pode-se facilmente perceber quando alguém foi atingido por uma
lança. A pessoa reflete a cor profunda da amargura. Davi jamais foi
atingido. Pouco a pouco aprendeu um segredo muito bem guardado.
Descobriu três coisas que lhe impediram de ser atingido.
Primeira: jamais aprenda algo da elegante e fácil arte de
arremessar lanças. Segunda: fique longe da companhia dos que atiram
lanças. E, terceira: mantenha a boca bem fechada.
Gene Edwards - O perfil de Três reis
lança. A pessoa reflete a cor profunda da amargura. Davi jamais foi
atingido. Pouco a pouco aprendeu um segredo muito bem guardado.
Descobriu três coisas que lhe impediram de ser atingido.
Primeira: jamais aprenda algo da elegante e fácil arte de
arremessar lanças. Segunda: fique longe da companhia dos que atiram
lanças. E, terceira: mantenha a boca bem fechada.
Gene Edwards - O perfil de Três reis
O poder é difícil de manusear
O poder é uma espada que poucos manejam com graça. É fácil errar a mão. É fácil cair na tentação de manipular.
Marília de Camargo Cesar
segunda-feira, 19 de setembro de 2016
Devemos buscar a verdade
Se você buscar a Verdade, encontrará a consolação no final; se buscar o consolo, não terá nem o consolo nem a verdade - terá somente uma melosidade vazia que culminará em desespero".
Cristianismo Puro e Simples C.S. Lewis
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza,
As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.
Eduardo Galeano
terça-feira, 6 de setembro de 2016
A humildade de Deus
Se Ele nos
quer, esse desejo é de sua própria escolha. Se o coração imutável pode ser entristecido pelas
marionetes que ele mesmo fez, foi a Onipotência Divina, e nada mais, que assim o sujeitou,
voluntariamente, e com uma humildade que excede todo entendimento
CS Lewis - O problema do sofrimento
CS Lewis - O problema do sofrimento
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