E isso
basta para fazer-nos pensar no que pode acontecer quando a alma
redimida, acima de toda a esperança e quase acima da crença sabe, enfim,
que agradou àquele para cuja alegria foi criada. Não haverá então lugar
para a vaidade. Ela estará livre da miserável ilusão de que os méritos são
seus. Sem o mínimo vestígio do que chamamos de auto-elogio, ela se
regozijará inocentemente naquilo que Deus lhe permitiu ser, e o momento
em que desaparecer para sempre o seu velho complexo de inferioridade
sepultará também, para todo o sempre, nas profundezas, o seu
orgulho. A humildade perfeita dispensa a modéstia. Se Deus está
satisfeito com a obra, a obra pode ficar satisfeita consigo mesma: "não
compete a ela discutir elogios com o seu Soberano".
O peso da Glória - CS LEWIS PÁG.14 PDF
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