O facto de, após uma viagem esgotante, ter vindo para um
lugar protegido, significara, para mim, como que voltar para
casa; deixar o mundo dos professores e dos estudantes e viver
numa comunidade dedicada a cuidar de homens e mulheres
com doenças mentais, fez-me sentir outra vez em casa; conhecer
o povo de um país que se isolara do resto do mundo por
meio de muros e fronteiras fortemente vigiados, era também
uma forma de voltar para casa. No entanto, mais que tudo
isso, «voltar para casa» significava, para mim, caminhar passo a
passo em direcção ao Único que está à minha espera, de braços
abertos, e que deseja ter-me ao pé de Si num abraço eterno.
Henry Nowen - A volta do pródigo
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