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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Amor não correspondido

O amor não deve perguntar se é correspondido, mas procurar quem carece dele. Quem mais necessita de amor se não aquele que, sem amor vive no ódio? Quem, portanto, seria mais digno de amor que meu inimigo? Onde seria o amor mais glorificado do que entre seus inimigos?

Dietrich Bonhoeffer - Discipulado

quinta-feira, 16 de março de 2017

Jugo suave e fardo leve - O discipulado de Jesus

Quem segue indiviso ao mandamento de Jesus, quem se sujeita sem resistência ao jugo de Jesus, a esta pessoa se torna leve o fardo que tem de levar, recebendo, na suave pressão desse jugo, a força necessária para percorrer o caminho certo sem cansaço. O mandamento de Jesus é duro, desumanamente duro para quem se opõe a ele. O mandamento de Jesus é suave e fácil para quem se sujeita voluntariamente a ele.

Dietrich Bonhoeffer - O discipulado

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

A paternidade do pregador não lhe põe num lugar mais alto.

É ridículo quando um cristão clama
autoridade paternal sobre um irmão na fé, exigindo que ele
se comporte como se fosse seu filho, quando na realidade
eles são irmãos. Os fariseus tinham grande prazer em
tratar as pessoas simples como animaizinhos de estimação.
O ministro cristão não pode fazer coisa semelhante.

John Stott - O perfil do pregador

Devemos evitar a relação de dependência entre membros e pastores e pregadores

Não temos o menor desejo de
manter os membros de nossa igreja perpetuamente
agarrados à barra da saia do pastor, sempre correndo ao
nosso redor como as criancinhas fazem com sua mãe. Em
toda igreja há aquelas pessoas fracas que adoram paparicar
o pastor, e estão constantemente marcando entrevistas
com ele para consultá-lo sobre problemas espirituais. Isto
deve ser combatido, energicamente. Com delicadeza e
firmeza, devemos dizer claramente que a vontade de Deus
para seus filhos é que eles dependam dele como Pai, e não
de outros homens.

O perfil do pregador - John Stott

O pregador local é um pai

A pregação envolve um relacionamento pessoal
entre o pregador e sua congregação. O pregador não é um
artista que declama do palco enquanto a audiência
permanece passiva. Nem é apenas um arauto, que prega
como se estivesse "gritando dos eirados", um intermediário
entre o Rei e um povo que ele não conhece, e que não o
conhece também. Ele é um pai com seus filhos. Entre eles
existe um relacionamento de amor familiar. Eles pertencem
um ao outro. E antes, durante e depois do sermão, o
pregador é (ou deveria ser) consciente deste
relacionamento em que está envolvido. Isto pode não ser
tão visível nas pregações evangelísticas, como numa
campanha ao ar livre, quando a maioria dos seus ouvintes
são desconhecidos. Mas torna-se evidente para o pregador
que tem o inestimável privilégio de ministrar a uma
congregação fixa.

O perfil do pregador - John Stott

Pregador local também é pastor

"o pregador precisa ser pastor, para que esteja pregando a homens de carne e osso. O pastor precisa ser pregador, para que mantenha viva a dignidade de seu ofício. O pregador que não é pastor, torna-se distante; o pastor que não é pregador, torna-se mesquinho"

Brooks Phillips

O bom pregador deve ter relacionamento profundo com Deus

Não há necessidade mais urgente para um
pregador do que conhecer Deus. Nem quero saber se ele
não consegue falar com eloqüência e arte, se suas frases
são mal construídas, ou sua fala é confusa, desde que Deus
seja evidentemente real para ele, e ele tenha aprendido a
permanecer em Cristo. O preparo do coração tem uma
importância muito maior do que o preparo do sermão. As
palavras da mensagem, por mais claras e poderosas que
sejam, não terão o som da verdade, a não ser que brotem
da convicção que vem da experiência. Muitos sermões que
são homileticamente excelentes, mesmo assim soam ocos.
Há um ar de profissionalismo estéril sobre quem prega este
tipo de sermão. O conteúdo de sua mensagem evidencia
uma mente bem desenvolvida e disciplinada; ele tem uma
boa voz, aparência distinta e gestos bem medidos. Mas por
algum motivo, o seu coração não está na mensagem

O perfil do pregador - John Stott

A necessidade da oração para o pregador

Tudo isto coloca sobre nós, que fomos chamados
para ser testemunhas de Cristo, a solene obrigação de
cuidar de nós mesmos, sem negligenciar o cultivo de nossa
vida espiritual, sob pena de nos tornarmos testemunhas
mudas que não têm o que dizer. Os apóstolos estavam
realmente certos em se consagrar à oração e ao ministério
da Palavra, pois a pregação sem oração torna-se um
simulacro vazio.

O perfil do pregador  - John Stott

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O pregador é uma testemunha de defesa

O mundo está continuamente julgando Jesus,
dando seus vários vereditos a respeito de Jesus. O diabo o
acusa com muitas mentiras e chama centenas de falsas
testemunhas para depor. O Espírito Santo é o Parácletos, o
advogado de defesa, e nos chama como suas testemunhas.
O pregador cristão tem o privilégio de testemunhar para
Jesus e por Jesus, defendendo-o, elogiando-o, colocando
diante da côrte alguma evidência que eles precisam ouvir e
considerar antes de dar seu veredito final.

John Stott - O perfil do pregador

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

A variedade nos sermões do mordomo

O mordomo sábio fornece uma
dieta variada à família que serve. Ele procura conhecer as
suas necessidades, e usa o bom senso para decidir o que
eles vão comer. O mordomo não decide o que entra na
geladeira; este direito é de seu patrão. Mas o que sai da
geladeira, quando e em que quantidade, é responsabilidade
sua.

John Stott - O perfil do pregador

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

A insistência do arauto

É por causa de Cristo, para o
engrandecimento do seu reino, para a glória do seu nome,
que nós somos embaixadores e rogamos aos homens que
se reconciliem com Deus. Não podemos suportar o
pensamento que ele tenha sofrido em vão. Deus fez,
através da morte de Cristo, tudo o que é necessário para a
reconciliação do ser humano? Então, enfrentaremos todas
as dificuldades para insistir com os homens,
persistentemente, ansiosamente, sobre a necessidade de
serem reconciliados com Deus.

John Stott - O perfil do pregador

O interesse do embaixador se origina em sua salvação.

Seu interesse por nós foi tão grande que o
levou até a cruz; até que ponto vai o nosso interesse por
Cristo? Se o amássemos tanto quanto ele nos amou,
seríamos embaixadores realmente zelosos!

John Stott - O perfil do pregador

A única contribuição humana na redenção é o pecado.

Tudo vem de Deus; a única
contribuição pessoal que eu faço na minha redenção é o
pecado do qual preciso ser redimido".

Willian Temple

O evangelho é alimento e boa notícia

Somos despenseiros das coisas que Deus disse e arautos
das coisas que Deus fez. Como despenseiros, somos
responsáveis por uma revelação plenamente realizada. Mas
é uma redenção plenamente realizada a boa notícia que
proclamamos como arautos.

John Stott - O perfil do pregador

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

A utopia de todo pregador

Só esta disciplina de estudo, geral e específico,
manterá a mente do pregador cheia dos pensamentos de
Deus. Ele certamente irá guardar em seus arquivos ou
cadernos de anotações os tesouros que Deus vai lhe
concedendo. Assim, o pregador nunca precisará ter medo
de um dia ficar sem assunto, ou de não ter sobre que
pregar. Na verdade, não há chance disto acontecer. Ao
invés disto, seu problema será como escolher, dentre tanta
riqueza de material, a sua mensagem

John Stott - O perfil do pregador

Pregar expositivamente é fruto de leitura contínua e minuciosa das escrituras

A pregação expositiva é uma disciplina das mais
árduas. Talvez por isto seja tão rara. Só irá realizá-la quem
estiver preparado para seguir o exemplo dos apóstolos,
dizendo: "Não é razoável que nós abandonemos a Palavra
de Deus para servir às mesas. (...) Nós nos consagraremos
à oração e ao ministério da Palavra" (At 6.2,4). E impossível
pregar sistematicamente a Palavra sem estudar
sistematicamente a Palavra. Não basta passar os olhos em
alguns versículos em nossa leitura bíblica diária, ou estudar
uma passagem só quando tivermos que pregá-la. Não.
Precisamos estar saturados das Escrituras. Precisamos não
apenas estudar, como por microscópio, os mínimos
detalhes de alguns versículos nas línguas originais, mas
também tomar nosso telescópio e abranger as grandes
vastidões da Palavra de Deus, assimilando seu tema
principal, da soberania divina na redenção da humanidade.

John Stott - O perfil do pregador

O pregador precisa se aproximar do texto para sua intermediação não adulterar a o alimento.

Eis aqui, portanto, a autoridade do pregador: Ela
depende da proximidade entre ele e o texto que está
expondo, isto é: o quão bem ele o compreendeu e a
intensidade com que o texto falou à sua própria vida. O
ideal no sermão é que a Palavra de Deus fale, ou melhor,
Deus fale através de sua Palavra. Quanto menos o
pregador se interpuser entre a Palavra de Deus e seus
ouvintes, melhor. O que realmente alimenta a família é a
comida que o dono da casa compra, não o mordomo que a
distribui. O pregador cristão fica mais satisfeito quando sua
pessoa é eclipsada pela luz que brilha da Escritura, e
quando sua voz é superada pela voz de Deus.

John Stott - O perfil do pregador

A humildade deslocada

Nosso mal hoje é
ter humildade no lugar errado. A modéstia deixou de atuar
sobre o órgão da ambição. A modéstia reside agora no
órgão da convicção; onde nunca deveria estar. O homem
deveria duvidar de si mesmo e ter certeza da verdade; isto
foi completamente invertido. Estamos a caminho de gerar
uma raça de homens que, de tanta modéstia intelectual,
não conseguem acreditar na "tabuada de multiplicação".
Humildes e modestos nós devemos sempre ser; mas
titubeantes e apologéticos acerca do evangelho, nunca!"

G.K. Chereston

O pregador é um construtor de pontes

O pregador expositor
é um construtor de pontes, buscando vencer a
distância entre a Palavra de Deus e a mente humana. Ele
precisa dar o melhor de si para interpretar a Escritura com
tanta precisão e simplicidade, e aplicá-la com tanta arte,
que a verdade possa atravessar a ponte.

John Stott - O perfil do pregador

Dedicamos 7 anos a entender nossa profissão, porém nenhum dia para as escrituras.

"Se vós apenas desejásseis obter o conhecimento de Deus e
das coisas celestiais tanto quanto desejais saber exercer
vossa profissão, já teríeis vos lançado a este
empreendimento, sem vos importardes com o custo ou as
dificuldades, até que o tivésseis obtido. Mas vós dedicais de
bom grado sete anos a aprender a profissão, e nem um dia,
em cada sete, quereis entregar ao aprendizado diligente
das coisas concernentes à vossa salvação".

Richard Baxter

John Stott - O perfil do pregador