sexta-feira, 26 de maio de 2017

A grandeza do ganhador de almas

A grandeza do ganhador de almas
Quando qualquer cristão fala a uma alma perdida, leva-a a
aceitar a Cristo e coloca um braço caloroso ao redor dos seus ombros ou agarra firmemente a sua mão enquanto dirige aquela alma na oração do pecador - quer na frente da igreja, em um banco do parque, numa casa, num restaurante, ou na esquina de uma rua, aquele cristão fica mais semelhante a Cristo do que teria a possibilidade de ser em qualquer outra atividade espiritual!
Levar uma alma perdida a aceitar a Jesus Cristo é a
experiência mais espiritual que é possível para um cristão! Não se pode chegar a nenhuma profundidade espiritual maior!
T. L. Osborn - Ajunta-te a esta carruagem

Ajunta-te a esta carruagem - Resumo do livro de T.L. Osborn

E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro.
Atos 8:29
Resumo do livro “Ajunta-te a esta carruagem” - T.L. Osborn
Aluno: Lucas Araujo Rodrigues

Osborn escreveu esse livro levando em conta principalmente o fato de que a igreja moderna resgatou muitas coisas que se perderam nos tempos de trevas, especialmente a idade média.
Com a reforma protestante que em 2017 completa 500 anos, muitos princípios fundamentais da igreja foram resgatados, doutrinas que são nosso norte, especialmente no que diz respeito a salvação. Resgatou-se o culto, a ausência de mediadores e da necessidade de inquisições, voltamos as escrituras. Mas Osborn almeja tratar de um dos resgates que ainda não foi plenamente realizado pela igreja, o do testemunho “fora do santuário”.
Logo no início do livro há ideias extremamente confrontadoras quanto a postura da igreja atual, o autor almeja convidar o leitor a repensar seus métodos, seu sentimento em relação as almas e propõe mudanças radicais na visão moderna de evangelização.
A igreja acostumou-se a convidar os pecadores ao templo, para isso se mobiliza, convida cantores, pregadores, bandas, investe na estrutura física de seus templos e desconsidera o fato de que da totalidade dos pecadores, apenas 10% frequentariam uma igreja, os outros 90% não virão e isso não pode ser revertido com meros convites, cartazes ou por performances dos pastores e cantores que trabalham nesses cultos.
Aparentemente com a expansão dos templos, modernização e conforto cada vez maior, as pessoas amam seus templos e não estão dispostas a sair de seu conforto a fim de conquistar as almas onde de fato elas estão: FORA DO SANTUÁRIO.
Ainda segundo Osborn estamos nos dedicando a evangelizar o perímetro correspondente ao templo com um vigor que deveria ser aplicado a todo o mundo. Aparentemente de modo involuntário a igreja parece demonstrar amor por bancos, púlpitos, sons, equipamentos e espera que por sua estrutura os pecadores venham, com isso transforma-se o “ide” em “vinde” e o único que pode dizer “vinde” é Cristo. Cabe a nós o “ide”.
Outro problema comumente enfrentado pelas igrejas modernas encontra-se no fato de que continuamente terceirizamos as responsabilidades quanto a pregação da palavra, pensam que essa responsabilidade é exclusiva ao pastor, inclusive há igrejas que pensam que sua única obrigação é frequentar os cultos e sustentar seu pastor e os que “fazem a obra”. Porém o chamado de Cristo para ir é de todos. O Espírito Santo está sobre todos.
Um texto muito enfatizado durante o livro é o de Atos 1.8.
 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.
A virtude do Espírito Santo nos é dada para que testemunhemos, em Jerusalém, toda a Judéia e Samaria e até os confins da terra.
Almejando confrontar a postura dos cristãos na atualidade, o autor propõe que olhemos para as testemunhas de Jeová. Seus convites não são para que o pecador se dirija ao “salão do reino”, antes disso eles vão as casas, de porta em porta, todos os dias e não param de crescer. Criticamos continuamente sua teologia, porém não podemos negar que eles praticam o seguinte texto:
E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo.
Atos 5:42
Todos os dias, no templo, nas casas, não cessavam de anunciar Jesus.
De imediato, não falam de Cristo. Porém seguem os demais princípios e nisso são eficazes, em demonstrar empatia para com os pecadores, em demonstrar que de fato se preocupam.
Nossa postura infelizmente tem sido a seguinte: “A igreja está aberta, temos toda a estrutura, nosso pastor prega muito bem, quem quiser salvação que venha! O máximo que fazemos é convidar as pessoas que passam em frente à igreja a entrar”. Supervalorizamos o templo, mas não amamos de modo considerável as pessoas.
Outro problema levantado por Osborn é que a espiritualidade, quando descoberta, tem levado muitos a demonstrarem seus dons carismáticos entre si, quando na verdade o poder para testemunhar é para FORA DO SANTUÁRIO.
Como o Espírito foi derramado sobre toda a carne, inclusive filhos e filhas; Osborn aproveitou para tratar da restrição que muitos tem imposto sobre as mulheres. Distorcendo dois textos que Paulo escreveu.  As mulheres tem sido caladas dentro do santuário, porém o próprio Senhor Jesus enfatizou sua utilidade na obra missionária. Uma mulher foi a primeira pessoa a anunciar a ressurreição de Cristo, as mulheres sempre tiveram um papel fundamental na igreja e ainda que as ordens de Paulo fossem entendidas como atuais, nada há que lhes restrinja da pregação fora da igreja. Para esclarecer o mal-entendido que se estende até nossos dias, há um capítulo inteiro dedicado aos textos em que Paulo aconselhou as mulheres para que não falassem. Tratavam-se de ordens específicas, extremamente necessárias para o contexto da época, mas sem sentido para nossos dias.

A leitura dessa obra foi extremamente relevante para mim, me fez repensar velhos métodos que usei, me fez rever o quanto um dia amei e como tenho amado tão pouco as almas. Que assim como a grande maioria dos Cristãos, tenho exercido um apego enorme ao templo e a pregação no santuário, porém ainda há tempo de ajuntar-se a essa carruagem. Carruagem que pode estar na escola, no trabalho, nas ruas, nas praças.
Que todos os dias, em todo lugar, de casa em casa anunciemos a Cristo.

Que a leitura desse livro marque um recomeço em meu ministério, pois não há posição que mais me assemelhe a Cristo do que quando eu abraço o pecador, não há momento em que demonstro estar cumprindo a palavra de modo tão claro, quanto o momento em que saio do santuário para pensar nos 90% que nunca irão até lá.  

quinta-feira, 25 de maio de 2017

A Cruz de Cristo acaba com o sexismo

Adão e Eva estavam contentes. Amavam-se mutuamente.
Eram uma só carne. Mas depois, aquele primeiro homem e aquela
primeira mulher desobedeceram a Deus, e o pecado deles trouxe
sobre eles a penalidade da lei de Deus. Foram expulsos do jardim
do Éden, porque não poderiam viver na presença de Deus depois
de terem pecado. Tornaram-se escravos de Satanás, a quem
tinham obedecida Sendo assim, passaram a ter um novo senhor, e
foi ai que começaram os problemas.

No coração do homem, e no da mulher, a lascívia começou a
tomar o lugar do amor. A concupiscência o mal tomaram o lugar
do bem. As paixões foram desencadeadas. E porque o homem
tinha uma forma física maior, e músculos mais fortes, o mal no
seu coração levou-o a transformar a mulher na sua escrava. Ao
invés de ela ser uma ajudadora idônea, para ele proteger e cuidar
dela, ele a reduziu a um objeto físico inferior para a satisfação da
sua própria lascívia.

Mas, assim como acontece com todas as más conseqüências
do pecado, foi fornecido pela graça de Deus um remédio para esse
estado caído da mulher – uma redenção através da qual foi
devolvido a ela seu lugar merecido ao lado do homem. Aquele
remédio foi através da morte e do sacrifício de Jesus Cristo, nosso
Senhor, que veio para sofrer as conseqüências de todos os nossos
pecados - os das mulheres e não somente os dos homens. Ele veio
nos resgatar a todos nós, para termos nossa condição original
diante de Deus e diante do próximo.

T. L. Osborn - Ajunta-te a essa carruagem