Embora não existam mais hoje, estritamente
falando, profetas ou apóstolos, temo que haja falsos
profetas e falsos apóstolos. Gente que fala as suas próprias
palavras e não a Palavra de Deus. Sua mensagem vem de
suas próprias mentes. Gente que gosta de ventilar suas
opiniões sobre religião, ética, teologia e política. Eles
podem até seguir a tradição de introduzir seus sermões
com um texto bíblico, mas o texto tem pouca ou nenhuma
relação com a mensagem que se segue, e não há nenhuma
tentativa de interpretar o texto dentro de seu contexto
próprio. Além disto, com muita freqüência estes pregadores,
como os falsos profetas do Antigo Testamento, usam
palavras macias, "dizendo: Paz, paz; quando não há paz"
(Jr 6.14, 8.11, cf. 23.17). E nem tocam nos pontos menos
"agradáveis" do evangelho, para não ofender o gosto dos
ouvintes (Jr 5.30-31).
John Stott - O perfil do pregador
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