Tenho que me ajoelhar diante do Pai, encostar o ouvido
ao seu peito e escutar ininterruptamente as palpitações do seu
coração. Então, e só então, posso dizer, com sumo cuidado e
muito amavelmente, o que oiço. Agora sei que devo falar desde
a eternidade para o tempo real, desde a alegria duradoura para
as realidades passageiras da nossa curta existência neste mundo,
desde a morada do amor para as moradas do medo, desde a
casa de Deus para as casas dos seres humanos. Tenho plena
consciência da grandeza desta vocação. Mais ainda, estou totalmente
certo de que é este, para mim, o único caminho. Poderia
chamar-se visão «profética»: olhar as pessoas e este mundo com
os olhos de Deus
Henry Nowen - A volta do pródigo
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