sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Jesus - O Deus presente nas tempestades - Sermão Entregue A Ad Brás Sto Eduardo - Culto de ensino

 

Jesus – O Deus presente

 

João 6.16-21, Marcos 6.45-56, Mateus 14.22-36

 

·       Jesus viveu no período do rei Herodes Agripa que era um rei ímpio.

·       Este rei assassinou João Batista por mero capricho da sua esposa – Mt 14.3-12

·       João era popular e o rei sabia disso e temia matá-lo – 14.5

·       Ao receber a notícia Jesus se retira para orar, talvez triste por perder o primo – 14.13

·       Ele logo é interceptado pela multidão – V.14

·       Em sua compaixão Jesus faz a multiplicação dos pães e peixes – João 6

 

Todas as cenas neste ato remetiam a Moisés

 

1.       Um pregador eloquente e de intimidade com Deus

2.       O ambiente era o deserto

3.       O povo estava com fome

4.       Ele provê alimento de forma milagrosa

5.       Sobram 12 cestos que remetiam às tribos de Israel

 

·       Ao ver o milagre, reconhecem-no como Messias – João 6.14

·       Movidos pela aversão a Herodes e empolgados pelo sinal, eles querem tornar Jesus um rei político V.15

·       Jesus vê um risco nisso, pois, seus discípulos também tinham essa pretensão e apoiariam a multidão, antes que isso se concretizasse ele os “obriga a ir embora” – Marcos 6.45

·       Era a tarde quando eles foram, Barclay estima que eram 19:00 – João 6.16

·       Jesus queria ir ao monte orar para refletir sobre a perda de João e ao mesmo tempo queria dispersar o povo e tirar essa intenção de torná-lo um rei.  Assim ele o faz, se retira a parte para orar.

Os discípulos embarcam para o mar da Galiléia:

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Do ponto onde estavam ao outro, percorreriam 11 KM.

Estava 210 mts abaixo do nível do mar o que tornava o clima quente

Era rodeado de montanhas que tinham pequenas brechas

O vento vinha frio do lado Oeste

As montanhas do entorno formavam uma espécie de redemoinho em volta do mar e tempestades terríveis se formavam.

 

O agravante é que o texto diz que o vento era contrário – Marcos 6.48

·       Os discípulos estavam cansados, pois remavam ao contrário da direção do vento.

·       Quando estavam prestes a sucumbir, Jesus aparece e inicia o seu sinal.

·       A esta altura, estão na quarta vigília da noite, ou seja, entre 3 e 6 horas da manhã.

·       Considerando que saíram no fim do dia, por volta de 19 horas, eles estavam remando no mínimo há 8 horas ininterruptas.

 

1º - Cada tempestade nos atinge de um jeito diferente

 

Essa era a segunda tempestade que os discípulos enfrentavam.

 

·       Na primeira Jesus estava no Barco x Na segunda não.

·       Na primeira Eles temiam que Jesus não se importasse x Na segunda temiam não aguentar.

·       Na primeira eles têm a chance de Chamar Jesus x Na segunda Jesus está os olhando de longe.

·       Na primeira Jesus aparenta indiferença x Na segunda Jesus aparenta abandono.

 

Cada tempestade nos afeta de um modo diferente, o fato é que às enfrentaremos, tendo as enfrentado, devemos considerar que essas geram em nós bagagens e experiências.

 

A questão fundamental aqui é que cada tempestade tem sua particularidade, Jesus compreende todas elas.

 

2º - As vezes o que mais nos afeta não é a tempestade isoladamente, mas a sucessão de tempestades

·       Talvez a vida de um discípulo seja um ciclo de tempestades contínuas.

·       Nem uma aflição se encerrou e outra já vem

·       Ser discípulo não nos concede privilégios neste sentido

·       Os discípulos além de tudo estão incomodados por remar 8 horas e andar 6 KM

 

 

 

 

 

 

 

 

3º - Jesus sabe nossos limites, neste sentido, ele é complacente com nosso sofrimento

 

·       Uma das maiores bençãos da encarnação é que não preciso olhar para Jesus como um Deus distante, ele é um de nós.

Ele sentiu sede - Cruz

Ele chorou – Diante de Lázaro

Ele sentiu alegria – Ocultastes essas coisas aos sábios

Ele sabe que era o luto – No monte orando por João

Ele sabe o que era ansiedade – No Getsêmane

 

·       Em todo este tempo Jesus estava olhando os seus discípulos, pois, estava no monte.

·       Jesus não só sabe nossas dores, mas ele intercede por nós conhecendo-as:

 

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.

Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

Hebreus 4:15,16”

 

 

4º - A ansiedade (Medo) nos faz ver fantasmas onde está Jesus:

“Mas, quando eles o viram andar sobre o mar, cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos – Marcos 6:49”

·       Foi o medo que fez Hagar não enxergar um poço a sua frente (Cega)

·       Foi o medo que fez Israel tomar conclusões precipitadas sobre Deus

·       O medo nos faz ver fantasmas onde na verdade está Jesus

Neil Barreto diz que o medo é a fé na derrota, acreditar com todas as forças que vamos perder.

5º Jesus as vezes usa a tempestade como caminho de aproximação – V.48

6º - Jesus é o Deus presente no sofrimento

7º - Três palavras de Jesus no nosso sofrimento: V 50

8º - Jesus tem controle sobre a natureza

9º Na primeira tempestade uma pergunta ecoava: Quem é este? Marcos 4.41

A resposta se deu na segunda:
Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus.
Mateus 14:33

10º Nós precisamos aprimorar nossa percepção de Jesus – Os discípulos não haviam entendido isso até agora;

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