Jesus – O Deus presente
João 6.16-21, Marcos 6.45-56, Mateus 14.22-36
·
Jesus viveu no período do rei Herodes Agripa que
era um rei ímpio.
·
Este rei assassinou João Batista por mero
capricho da sua esposa – Mt 14.3-12
·
João era popular e o rei sabia disso e temia
matá-lo – 14.5
·
Ao receber a notícia Jesus se retira para orar,
talvez triste por perder o primo – 14.13
·
Ele logo é interceptado pela multidão – V.14
·
Em sua compaixão Jesus faz a multiplicação dos
pães e peixes – João 6
Todas as cenas neste ato remetiam a Moisés
1.
Um pregador eloquente e de intimidade com Deus
2.
O ambiente era o deserto
3.
O povo estava com fome
4.
Ele provê alimento de forma milagrosa
5.
Sobram 12 cestos que remetiam às tribos de
Israel
·
Ao ver o milagre, reconhecem-no como Messias –
João 6.14
·
Movidos pela aversão a Herodes e empolgados pelo
sinal, eles querem tornar Jesus um rei político V.15
·
Jesus vê um risco nisso, pois, seus discípulos
também tinham essa pretensão e apoiariam a multidão, antes que isso se
concretizasse ele os “obriga a ir embora” – Marcos 6.45
·
Era a tarde quando eles foram, Barclay estima
que eram 19:00 – João 6.16
·
Jesus queria ir ao monte orar para refletir sobre
a perda de João e ao mesmo tempo queria dispersar o povo e tirar essa intenção
de torná-lo um rei. Assim ele o faz, se
retira a parte para orar.
Os discípulos embarcam para o mar da Galiléia:
21x13
Do ponto onde estavam ao
outro, percorreriam 11 KM.
Estava 210 mts abaixo do
nível do mar o que tornava o clima quente
Era rodeado de montanhas
que tinham pequenas brechas
O vento vinha frio do
lado Oeste
As montanhas do entorno
formavam uma espécie de redemoinho em volta do mar e tempestades terríveis se
formavam.
O agravante é que o
texto diz que o vento era contrário – Marcos 6.48
·
Os discípulos estavam cansados, pois remavam ao
contrário da direção do vento.
·
Quando estavam prestes a sucumbir, Jesus aparece
e inicia o seu sinal.
·
A esta altura, estão na quarta vigília da noite,
ou seja, entre 3 e 6 horas da manhã.
·
Considerando que saíram no fim do dia, por volta
de 19 horas, eles estavam remando no mínimo há 8 horas ininterruptas.
1º - Cada tempestade nos
atinge de um jeito diferente
Essa era a segunda
tempestade que os discípulos enfrentavam.
·
Na primeira Jesus estava no Barco x Na segunda
não.
·
Na primeira Eles temiam que Jesus não se
importasse x Na segunda temiam não aguentar.
·
Na primeira eles têm a chance de Chamar Jesus x
Na segunda Jesus está os olhando de longe.
·
Na primeira Jesus aparenta indiferença x Na
segunda Jesus aparenta abandono.
Cada tempestade nos afeta de um modo diferente, o fato é que às
enfrentaremos, tendo as enfrentado, devemos considerar que essas geram em nós
bagagens e experiências.
A questão fundamental aqui é que cada tempestade tem sua particularidade,
Jesus compreende todas elas.
2º - As vezes o que mais nos afeta não é a
tempestade isoladamente, mas a sucessão de tempestades
·
Talvez a vida de um discípulo seja um ciclo de
tempestades contínuas.
·
Nem uma aflição se encerrou e outra já vem
·
Ser discípulo não nos concede privilégios neste
sentido
·
Os discípulos além de tudo estão incomodados por
remar 8 horas e andar 6 KM
3º - Jesus sabe nossos limites, neste sentido, ele
é complacente com nosso sofrimento
·
Uma das maiores bençãos da encarnação é que não
preciso olhar para Jesus como um Deus distante, ele é um de nós.
Ele sentiu sede - Cruz
Ele chorou – Diante de Lázaro
Ele sentiu alegria – Ocultastes essas
coisas aos sábios
Ele sabe que era o luto – No monte orando
por João
Ele sabe o que era ansiedade – No Getsêmane
·
Em todo este tempo Jesus estava olhando os seus
discípulos, pois, estava no monte.
·
Jesus não só sabe nossas dores, mas ele
intercede por nós conhecendo-as:
“Porque não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo
foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono
da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de
sermos ajudados em tempo oportuno.
Hebreus 4:15,16”
4º - A ansiedade (Medo) nos faz ver fantasmas onde está
Jesus:
“Mas, quando eles o viram andar sobre o mar,
cuidaram que era um fantasma, e deram grandes gritos – Marcos 6:49”
·
Foi o medo que fez Hagar não enxergar um poço a
sua frente (Cega)
·
Foi o medo que fez Israel tomar conclusões
precipitadas sobre Deus
·
O medo nos faz ver fantasmas onde na verdade
está Jesus
Neil Barreto diz que o medo é a fé na derrota, acreditar
com todas as forças que vamos perder.
5º Jesus as vezes usa a tempestade como caminho de
aproximação – V.48
6º - Jesus é o Deus presente no sofrimento
7º - Três palavras de Jesus no nosso sofrimento: V
50
8º - Jesus tem controle sobre a natureza
9º Na primeira tempestade uma pergunta ecoava: Quem
é este? Marcos 4.41
A resposta se deu na segunda:
Então
aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És
verdadeiramente o Filho de Deus.
Mateus 14:33
10º Nós precisamos aprimorar nossa percepção de
Jesus – Os discípulos não haviam entendido isso até agora;
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço seu comentário. Responderei o mais rápido possível.