sexta-feira, 5 de agosto de 2022

7 verdades sobre O filho mais velho em Lucas 15 – Sermão entregue a Ad Brás Santo Eduardo

 

7 verdades sobre O filho mais velho – Dificuldades com a graça

 

As parábolas bíblicas são divididas em categorias em alguns casos, há parábolas de vigilância, do reino, sobre a oração e entre tantas outras há as parábolas descritas como as de “resgate”.

Essas parábolas de resgate são assim chamadas, em virtude de ter um aspecto de perdas e reencontros, como bem disse certo escritor o resumo das três parábolas de resgate se dá com o seguinte termo:

“Perdido, achado e alegria”.

Estes três atos se dão em cada uma das histórias.

Ovelha, Dracma e filho se perdem

Ao serem reencontrados há festas.

O resumo de todas talvez esteja na conclusão da segunda parábola, esta diz que há alegria no céu diante dos anjos por um pecador que se arrepende.

Toda parábola deve ser analisada a luz do contexto cultural e posteriormente o imediato.

Consideremos primeiro o contexto imediato:

Jesus estava assentado junto a publicanos e pecadores, estes lhe cercavam para lhe ouvir e Jesus não só permitia que estes o ouvissem mas lhes concedia a graça de compartilhar com eles refeições, o que no contexto cultural implicava em comunhão e parceria. Assentar-se a mesa com alguém estava para além de simplesmente uma questão de conveniência ou de superficialidade, o assentar-se a mesa para compartilhar uma refeição era um ato de comunhão, de amizade.

Por estar ladeado dessas pessoas Jesus é duramente criticado pelos fariseus e escribas.

As parábolas que se seguem são uma resposta a crítica dos fariseus, não é sempre que Jesus dá respostas diretas aos anseios dos que estão a sua volta, a autenticidade de Jesus não exigiria isso, mas se tratando do mestre, havia situações que uma vez tratadas, quebrariam diversos paradigmas e abririam outros caminhos para repensar a fé em seus dias.

Jesus almeja exatamente isso, antes que atinja o clímax do seu ensino, Jesus apresenta as duas parábolas iniciais.

Na terceira parábola que é o alvo do nosso ensino hoje, Jesus traça um paralelo.

Os publicanos e pecadores que o cercam são tipificados pelo filho mais novo o pródigo.

Os fariseus e escribas são tipificados pelo filho mais velho.

Jesus assim o faz, como em toda parábola, sem a nossa perspectiva ocidental, ou seja, nós costumamos falar sobre algo para em seguida tipificar com um exemplo.

No que diz respeito a parábola, eram usados exemplos do dia a dia, sem necessariamente apontar de imediato os alvos, estes eram subentendidos pelos ouvintes iniciais.

 

Costumamos nos ater muito a primeira parte da parábola, quando falamos sobre um filho mais novo que sai, gasta tudo e tendo lembranças da casa do pai volta.

Usamos este texto em cultos evangelísticos com muita frequência e de fato é um texto riquíssimo.

Porém muitas vezes negligenciamos a continuação do texto quando apresenta o filho mais velho, encerramos toda a história sem lidar com a parte que trata de forma mais específica dos fariseus.

O motivo possivelmente seja o fato de ser indigesto, não se referir a algo tão positivo como a primeira parte da história, etc.

Mas ao fazê-lo, estamos deixando de refletir sobre questões extremamente relevantes para os nossos dias e ainda mais no contexto igrejeiro.

 

Consideremos as características dos grupos que eram alvo da parábola:

 

Publicanos – Eram os coletores de impostos do império romano.

Estes tinham nacionalidade muitas vezes do próprio povo cobrado e por assim proceder, sendo coletores de impostos, tinham reputações duvidosas e eram considerados traidores do povo. Resumidamente eram pessoas que tinham uma má reputação entre todos.

 

Pecadores – Aqueles que praticavam o “mal” abertamente, de modo que o adjetivo lhe cabia com precisão. Em pecadores assumidos, impenitentes, também de reputação extremamente negativa.

 

Os fariseus – Eram os guardiões da lei, um grupo que se levantou durante os anos de exílio e que visava manter a tradição da lei, porém faziam isso de forma muito extrema, caindo muitas vezes em exageros que lhes caracterizavam como um povo de imperativos morais elevadíssimos.

Santidade, excelência, superioridade, eram sentimentos muito presentes entre eles, de modo que estes se consideravam em tudo superiores a publicanos e pecadores, se a reputação era um problema para publicanos e pecadores, para os fariseus, era a base de seu sustento.

Os escribas além de tratar das questões morais, eram pessoas dotadas da capacidade de copiar leis e interpretá-las e assim o faziam aplicando novas leis de acordo com seu gosto.

 

A pergunta que devemos fazer ao se deparar com esta parábola é:

Com qual das duas figuras mais nos parecemos?

Talvez essa pergunta seja o nosso maior incômodo com a segunda parte da parábola, pois, no fundo todos sabemos que outrora fomos o mais novo, mas ao sermos recebidos já vimos os rostos carrancudos dos que estavam do lado de fora e assim vendo, nós sem querer talvez repetimos os comportamentos de quem está do lado de dentro.

Há uma série de estudos sobre o que chamamos de conformidade social, que é entre outras coisas a tendência de que seja repetido o comportamento dos que estão a nossa volta, mesmo sem que entendamos ao certo o porque das coisas serem assim.

A conformidade social do ambiente igrejeiro infelizmente em sua maioria é de ter dificuldade de receber os nossos pródigos.

Como foi dito em uma outra série de mensagens, o que mais torna difícil o recebimento de Rute e Noemi no povo não é a distância, não é só o choque cultural, mas sobretudo os olhares, perguntas, prognósticos do povo.

 

Vamos meditar em alguns pontos relevantes a respeito dessa parábola:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1º - O filho mais velho trabalha para o pai, mas perde as celebrações da casa.

E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
Lucas 15:25,26

 

Me espanta a facilidade que temos de trabalhar, de ir ao campo, de pregar, de cantar, de organizar, de fazer tudo no campo para o pai, mas ao mesmo tempo a dificuldade de se alegrar com os pródigos que chegam, com os que são perdoados.

As vezes temos mais medo de que o pródigo que chega fedendo a porco suje a casa, do que ele morra comendo as comidas dos porcos.

Muitos de nós tem facilidade de trabalhar, desenvolve talentos, mas tem dificuldades com o principal que é o irmão, é gente.

Deveríamos repensar nossa prática de serviço como cristão, se eu sou bom em palavras e não gosto de pessoas eu não posso ser pregador.

Se eu me digo pastor de ovelhas e tenho facilidade com números, eventos, mas não gosto de gente, não sirvo para a função.

Nós chegamos a um momento em que trabalhamos muito para o pai, mas desconsideramos o que de fato enche o coração dele, o que enche o coração do pai de alegria não é um bom louvor, não é uma bela exposição, não é uma boa administração, nem mesmo uma boa liturgia.

O que causa festa é apenas o filho que volta.

 

Nós deveríamos repensar o que celebramos com forças, não há coisa que alegre mais o pai do que o serviço.

 

De que adianta trabalhar para o pai e não gostar do que de fato é sua obra.

 

Você consegue se alegrar com as pessoas que Deus está levantando?

Você consegue se alegrar com as pessoas que Deus está salvando?
Você consegue se alegrar quando Deus perdoa alguém e faz festa?

 

 

 

 

2º - O filho mais velho não sabe o que o pai está fazendo e nem o que ele pensa.

E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo - Lucas 15:26

 

Do que adianta morar na casa e não saber o que Deus está fazendo?


Temos uma ideia sobre Deus, sobre o que ele pensa, mas essa ideia está fundamentada em nossos princípios, pensamentos e ideias.

Dizemos com frequência que Deus não se agrada disso ou daquilo, que para alguém ser crente precisa ser isso ou aquilo, que para começar a trabalhar na obra precisa de tais requisitos, mas a maioria deles são criados por nós mesmos.

Deus não está diretamente relacionado aos nossos conceitos sobre ele.

Nós precisamos repensar a nossa prática de fé, talvez estejamos nos corredores da casa do pai, no quintal da casa do pai, no campo ao lado da casa do pai, mas por não entrar no quarto com ele, não se sabe o que ele pensa e o que ele faz.

Deus está nos chamando para perto, para entender o que ocupa seu pensamento, o que ele gosta, como ele pensa.

Muitos de nós temos sangue do pai, mas os servos sabem mais sobre o pai do que nós.

Há muitos de nós que moramos na casa, mas não falamos de forma parecida com o pai.

 

3º - O mais velho se sente extremamente Justo

Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento
Lucas 15:29

 

A mente deste filho funciona assim: Que sorte a deste pai por ter um filho tão bom como eu.

Nosso pai tem muitas coisas, mas a principal sou eu.

É uma mente tomada por orgulho. O Orgulho é um pecado praticado com muito mais recorrência do que imaginamos.

Nós não nos damos conta da parábola sobre o Fariseu e o publicano.

 

 

O fariseu dá graças por não ser como os pecadores:

“O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo - Lucas 18:11,12”

 

Veja a fala do filho mais velho:

-Te sirvo a anos

-Nunca transgredi

-Nenhum mandamento

 

O Dr. Russel Shedd fala sobre uma cadeira que encontra-se em uma catedral de Dublin na Irlanda, ela está em frente ao altar e serve para pessoas com crise de culpa, pessoas que sentem o peso dos pecados.

O pr perguntou a uma pessoa da catedral a quanto tempo ninguém se sentava naquela cadeira e ele lhe disse: Há mais de cem anos.

Este muitas vezes é nosso sentimento, de que somos bons, de que somos perfeitos, de que nossos filhos não devem se misturar com qualquer um, nem mesmo nós.

Nós deveríamos reconsiderar este nosso orgulho, ao fazê-lo, vamos nos dar conta de que se não fosse a graça de Deus não teríamos nada, mas o nosso orgulho nos põe em uma situação extremamente desagradável, pois, Deus sabe a realidade sobre nós.

Ler Mateus 23.

 

Pare e pense qual motivo de você ser uma benção?

Você merece isso?

O filho mais velho sempre pensa que merece algo e o mais novo não.

O filho mais velho é alguém sem memória.

 

 

 

 

4º - O mais velho tem mentalidade de empregado

“Eis que te sirvo a tantos anos”

 

A palavra original dá um sentido de servir como escravo.

A sua relação com o serviço não é por prazer, mas é por uma questão de meritocracia.

Porque fiz algo, mereço um tratamento diferente.

 

 

5º - O Filho mais velho se importa demais com os bezerros cevados e tem crises de cabrito (Coisas fúteis).

 

6º - Filhos mais velhos tem dificuldades de chamar o outro de irmão

 

7º - Filho mais velho não sabe valorizar o que tem.

Parábola do grande banquete - Sermão entregue a Ad Brás Sto Eduardo - Série de ensino sobre Parábolas em Lucas

 

O grande banquete – Lucas 14.15-24

 

As parábolas de Jesus nem sempre eram planejadas, as vezes Jesus era impelido por uma situação do dia a dia. Jesus estava sensível aos links, às oportunidades que surgiam, de modo que as parábolas poderiam ser iniciadas a qualquer momento com Jesus.

Jesus também não costumava recusar convites, a sua vida era uma vida disponível, ele estava aberto a ouvir as pessoas e assentar-se com elas. Nesta ocasião, Jesus recebe um convite para jantar com um dos principais dos fariseus, mesmo sabendo que o faria sob constante avaliação.

Alguns atos ocorrem além da refeição e são narrados por Lucas:

1º - Jesus cura um homem hidrópico (Acúmulo de líquido no abdómen)

2º - Inicia uma discussão a respeito de fazer o bem no sábado

3º - Inicia-se uma parábola sobre os primeiros lugares nas bodas

4º - Jesus fala também sobre a necessidade de chamar pessoas que não possam nos retribuir, para se assentar conosco.

 

Jactância farisaica

Ao falar sobre a necessidade de convidar pessoas indignas e que não poderiam retribuir, um dos convidados, remete a fala de Isaías sobre um banquete na eternidade.

Pensando nisso, ele diz:

“E, ouvindo isto, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado o que comer pão no reino de Deus.
Lucas 14:15

 

A intenção de certa forma é ouvir o que Jesus pensa a respeito do banquete messiânico, segundo Bailey, Jesus era visto como uma espécie de mestre/pregador itinerante, que ao passar por determinado povoado é convidado por seus mestres para que estes vejam seus pensamentos. Nessa hora, um dos principais dos fariseus provoca Jesus para que fale sobre o sue pensamento a respeito deste grande banquete.

 

 

 

 

 

 

 

O texto em referência é Isaías 25.6-9

E o Senhor dos Exércitos dará neste monte a todos os povos uma festa com animais gordos, uma festa de vinhos velhos, com tutanos gordos, e com vinhos velhos, bem purificados.
E destruirá neste monte a face da cobertura, com que todos os povos andam cobertos, e o véu com que todas as nações se cobrem.
Aniquilará a morte para sempre, e assim enxugará o Senhor DEUS as lágrimas de todos os rostos, e tirará o opróbrio do seu povo de toda a terra; porque o SENHOR o disse.
E naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, a quem aguardávamos, e ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na sua salvação gozaremos e nos alegraremos.

Isaías 25:6-9

A resposta ideal seria: “Aqueles que labutam, observam todos os pontos da lei, os puros, os que não tem defeitos físicos, todos estes é que vão participar deste banquete”.

 

O banquete de Deus

Jesus tinha um outro pensamento e frustrando as expectativas dos seus examinadores ele fala:

Porém, ele lhe disse: Um certo homem fez uma grande ceia, e convidou a muitos.
E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: Vinde, que já tudo está preparado.
Lucas 14:16,17

É muito interessante essa percepção escatológica de Jesus, ele está num jantar, em um ato de ceia, mas essa mesma ceia lhe faz refletir muitos anos a frente, na ceia da eternidade, em que o próprio pai nos servirá.

Ele está num jantar comum, mas já está se alimentando da eternidade.

Para falar sobre a realidade do Jantar futuro, Jesus inicia uma parábola.

Um homem fez um grande banquete e convidou pessoas, muitas pessoas, num dado momento tudo estava pronto, é então que ele envia o seu servo para avisar que tudo estava pronto.

Chegada a hora do grande banquete, dando a entender que o convite antecipado tinha sido confirmado, o servo vai.

 

As desculpas

A questão toda é, há um convite para um grande banquete, está tudo pronto, é só festejar, mas uma série de desculpas são dadas.

Você já deu desculpas para não ir em algo? Qual foi a última desculpa que você deu para não estar em alguma coisa?

·       Uma cena famosa de recusa a um convite se deu num filme conhecido brasileiro, em que a protagonista diz que não irá na referida data pois “gripaloei” na ocasião.

O banquete está pronto e o servo vai aos convidados para avisar, então é surpreendido:
E todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e importa ir vê-lo; rogo-te que me hajas por escusado.
Lucas 14:18

 

Uma sequência de desculpas sem sentido começa a ser dada, seguindo um mesmo padrão

·       Fiz isso

·       Preciso fazer isso

·       Peço desculpas

 

A primeira desculpa é: Comprei um terreno, preciso vê-lo.

A compra de uma terra em nossa cultura ocidental é um ato complexo, não se compra uma casa sem ver, um terreno da mesma maneira.

Observa-se se o local é plano, se é bem localizado, se é legalizado, se há possiblidade de valorização do local, etc.

Nos tempos bíblicos os exames eram ainda mais intensos, uma vez que nos dias de Jesus a principal atividade era a agricultura, logo, ao adquirir um campo, deveria ser avaliada a possiblidade de plantar e colher neste. Logo o processo era complexo.

Poderia durar meses, anos, observava-se se tinha árvores, se o sol se voltava ao local, se tinha sombra em excesso, se em cada estação produzia, etc.

Quando o homem diz que comprou um campo e precisa vê-lo, ele está falando de uma atividade perfeitamente adiável e que é feita com calma.

Não se compra propriedade sem ver.

 

É uma desculpa um tanto inadequada e que demonstra profundo interesse e certamente chatearia o anfitrião, o servo então tem de continuar seus convites.

 

A segunda desculpa é: Comprei 5 juntas de bois e preciso experimentá-los.

Do mesmo modo, não se comprava animais para carga sem testar, só faz sentido ter juntas de bois, como animais de carga, se eles tiverem a oportunidade de caminhar na mesma velocidade, manter a mesma altura, são adequados, mas este teste se dá de forma rápida por ver como os bois trabalham.

Quem em sã consciência compraria bois para carga sem que antes estes fossem testados?

Ao dizer que comprou sem testar e o faria de forma posterior, está dando uma desculpa infundada. Provavelmente uma mentira.

 

 

A terceira desculpa: Me casei.


Ao se casar, existia uma folga no que diz respeito as guerras, isso se aplicava por 1 ano.

Mas esta folga não se trata de um salvo conduto para todas as obrigações sociais. Este homem foi sondado, convidado, aceitou e agora diz que não pode porque se casou e sequer pede desculpas.

A sua fala dá a entender que tem mais o que fazer com sua mulher do que atender um jantar.

 

As três primeiras desculpas são infundadas, o servo indignado volta e comunica o seu Senhor sobre o que está acontecendo.

A intenção dos convidados era desmoralizar o anfitrião, tornando seu jantar um fracasso. É um boicote coletivo.

O dono do banquete fica irado, logo, toma uma atitude.

E, voltando aquele servo, anunciou estas coisas ao seu senhor. Então o pai de família, indignado, disse ao seu servo: Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui os pobres, e aleijados, e mancos e cegos.
Lucas 14:21

 


O convite agora é para os judeus, mas não os de puro sangue, mas sim os rejeitados.

Degrau por degrau, Jesus desmantelou a escada da hierarquia que marcava a aproximação de Deus. Convidou pessoas defeituosas, pecadores, estrangeiros e gentios — os impuros! — para a mesa do banquete divino.

Philip Yancey”

 

·       Esse convite fala dos mais diversos discípulos de Jesus

·       Pescadores

·       Coletores de impostos

·       Pessoas nervosas

·       Publicanos

·       Pecadores

·       Doentes

 

 

 

 

 

Não posso moderar minha definição de graça porque a Bíblia me força a torná-la o mais abrangente possível.

Deus é "o Deus de toda a graça", nas palavras do apóstolo Pedro.

E graça significa que não há nada que eu possa

fazer para Deus me amar mais, e nada que eu possa fazer para Deus me amar menos.

Significa que eu, até mesmo

eu que mereço o contrário, sou convidado a tomar o meu lugar à mesa da família de Deus”

Philip Yancey

 

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Não necessitam de médico os que estão sãos, mas, sim, os que estão enfermos;
Eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores, ao arrependimento.
Lucas 5:31,32

 

Motivado com o convite estendido e aos que não eram “perfeitos”, o servo faz uma nova proposta:

E disse o servo: Senhor, feito está como mandaste; e ainda há lugar.
E disse o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e força-os a entrar, para que a minha casa se encha.
Lucas 14:22,23

A questão de forçar aqui refere-se muito mais a insegurança dos convidados, do que uma atitude de violência. Eles ficariam suspeitos quanto as intenções do anfitrião.

Vamos a algumas lições práticas:

Considerando que esta parábola fala sobre a vida Cristã, nós entendemos algumas percepções de Jesus sobre o modo como deve ser nosso relacionamento com Deus:

1º - O meu relacionamento com Deus não é uma prisão, uma penitência, a minha relação com Deus é uma festa.

Ao pensar deste modo eu não devo entender seus convites como um peso, como uma obrigação, o convite de Jesus é para celebrar, é para se alegrar com ele, é para festejar juntos as bençãos da salvação.

Aos que tem uma visão distorcida a este respeito, a vida Cristã não é uma festa, é antes um açoite, uma penitência, devemos considerar se nos alegramos de ser convidados para a festa de Jesus.

2º - Para participar deste banquete, o anfitrião só exige disponibilidade, já está tudo pronto.

Quando somos convidados a um banquete, naturalmente esperamos que tudo esteja pronto.

Na maioria dos convites que recebemos, por uma questão de cortesia, perguntamos se é necessário levar algo, até por questões econômicas, atualmente, tornou-se caro, inviável, assumir tudo sozinho, mas ainda assim, ao ser convidado para um banquete, subentendemos que há coisas que são obrigação de quem convida.

Se você é convidado para um banquete mas tem que levar arroz, óleo, feijão, você está sendo convidado a uma ação comunitária, mas não a um banquete.

Assim são muitas religiões hoje, elas nos convidam ao banquete, mas este banquete não está pronto, nós temos que cozinhar, peregrinar, levar nossos recursos.

O convite de Jesus só pede que você esteja disponível, já está tudo pronto.

Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
Isaías 55:1

E no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé, e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim, e beba.
João 7:37

3º - Para Deus é importante qualidade e quantidade

4º - As desculpas mudaram, mas as raízes são as mesmas:

 

·       Geração dos bens materiais

·       Geração dos afazeres

·       Geração das pendências familiares

5º - O chamado do anfitrião é o mesmo: Tragam os doentes e os estrangeiros

- Ainda há lugar -Há mesmo?

- Ninguém pede para entrar nessa festa, só se entra com o convite, mas você pode dar desculpas para não entrar.

- Essa parábola teve cumprimento parcial, mas Isaías profetizou um tempo em que os gentios seriam unidos ao banquete.

Até aquele momento Jesus estava congregando os de Israel, nós estamos sendo convidados como os de “fora”

Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos.
Assim diz o Senhor DEUS, que congrega os dispersos de Israel: Ainda ajuntarei outros aos que já se lhe ajuntaram.
Isaías 56:7,8

Nós fomos incluídos no banquete:

Mas eu vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus;

Mateus 8:11

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Ló porém demorava-se (O amor ao mundo - Ló)

 Sermão entregue a Ad Brás Santo Eduardo - Culto de Ceia em 19/05.

“E ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade.
Ele, porém, demorava-se, e aqueles homens lhe pegaram pela mão, e pela mão de sua mulher e de suas duas filhas, sendo-lhe o Senhor misericordioso, e tiraram-no, e puseram-no fora da cidade.
Gênesis 19:15,16

 

Ló, quem foi este homem?


Há três fatos que tornaram Ló conhecido

1º- Sua má escolha por Sodoma

2º - O fato de ter perdido sua mulher na fuga de Sodoma

- O engano de suas filhas que geraram dois povos maus

 

Mas engana-se quem pensa que Ló era ímpio.

Você se considera crente? Ló também era.

Você se considera agraciado por Deus? Ló também era.

Você se considera diferente do mundo? Ló também era.

 

A bíblia se refere a ele de forma póstuma positivamente, quis o Senhor que Pedro o relatasse com elogios em sua segunda carta:

E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis
(Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas);
2 Pedro 2:7,8

 

Veja algumas características de Ló de acordo com o texto:

·         Ló era justo e estava cansado da vida dos homens de Sodoma

·         Ele sentia intensos conflitos por estar num lugar impenitente

·         Ainda que via suas obras injustas, ele não as praticava

 

Mas o que fez com que Ló perdesse suas posses, esposa e filhas?

 

Ló se perdeu em poucos passos, passos que todos nós podemos dar, sem se dar conta.

A vida de Ló, tal qual a da sua mulher é um alerta contínuo para nós.

O homem Ló

·         Ele era órfão de pai

·         Foi criado pelo Avô até a idade adulta

·         Na ocasião da vocação de Abraão, mesmo tendo recebido ordens de ir sozinho, ele leva consigo a Ló. Daí em diante ele segue seu tio.

·         Ló a essa altura já possuía uma família, filhos, gado (estava consolidado).

 

Quais foram os passos que levaram Ló a tamanha ruína?

 

1º - Ló fez uma má escolha e não admitiu isso

Os rebanhos de Ló e de seu tio cresciam demasiadamente, ao ponto de gerar divergências entre os funcionários de ambos.

É então que Abraão propõe uma separação amigável:

“Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.

E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar.

Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro.

Gênesis 13:9-11”

Ló levou em conta o que era melhor para o gado, o que era melhor para seus funcionários, o que era melhor financeiramente para ele.

Mas deixou de levar em conta questões como a moralidade do povo, a que Deus serviam, qual era a cultura? Ele negligenciou tudo isso.

Ao chegar lá, o texto de 2º Pedro nos informa que ele era justo, sofria pela impenitência do povo, vivia sob conflito.

Mas mesmo com tudo isso, ele continuava lá.

As vezes tomamos más decisões, mas mesmo nos dando conta delas, permanecemos esperando que algo aconteça. E a vida exige decisões.

A vida não é uma espiral que não dá opções até que se chegue a um ponto central, antes pelo contrário, é uma estrada cheia de bifurcações em que o tempo todo se faz necessário tomar decisões entre direita e esquerda, seguir ou voltar – C.S. Lewis

Exemplo – Ônibus errado.

-As vezes aparências enganam. É muito difícil reconhecer uma má decisão, mas o quanto antes se reconhece melhor.

 

2º - Ló envolveu-se demasiadamente com o lugar onde ele estava

Ló começou armando suas tendas até Sodoma – Gn 13.12

Depois ele já armou sua casa em Sodoma – Gn 14.12

Por fim, ele já estava assentado a porta em Sodoma – Uma posição de quem já exercia influência na cidade – Gn 19.1

 

Ele começou se espantando, mas aos poucos foi se acostumando e de fato existem coisas que não poderíamos nunca nos acostumar.

Jó não tinha razão aparente para morar lá, talvez foi por influência da esposa que desejava uma vida mais confortável do que a vida no campo, talvez o persuadiu falando da possibilidade das filhas casarem, talvez quis que suas filhas tivessem contato com outras pessoas e sem se dar conta ele foi cada vez mais a fundo na cidade.

 

A vida demasiadamente misturada em Sodoma vai nos esvaziando de Deus e nos absorvendo.

Há uma relação inversamente proporcional, entre coisas espirituais e coisas de Sodoma.

A vida de Sodoma a princípio parece ser distante de nós, mas primeiro armamos a tenda, depois, fixamos morada; por fim, estamos assentados a porta, exercendo influência onde antes sentíamos repulsa.

Ou você é demasiadamente envolvido com Sodoma, ou você rompe totalmente e vive em não conformidade.

Neste sentido precisamos ser radicais em algumas coisas.

Considere isso em cada uma das suas decisões da vida:

1º - Cuidado ao escolher um lugar para morar

- Cuidado ao escolher uma profissão

- Cuidado ao escolher alguém para se casar

 

Considere essas decisões pensando em sua alma

Neste sentido aquela oração famosa aplica-se perfeitamente: Se for me afastar de Deus, sou eu quem devo me afastar deste algo.

Veja a fala de J.C Ryle neste sentido:

“Faça a escolha errada em sua vida, uma escolha sem apoio nas Escrituras, e se estabeleça, sem necessidade, no meio de pessoas ímpias, e eu não conheço um outro modo mais eficaz para deteriorar sua própria espiritualidade e diminuir o seu interesse nas coisas eternas. Este é o caminho para fazer a pulsação de sua alma tornar-se fraca. Esta é a maneira de tornar menos afiado e sem corte o fio de sua sensibilidade em relação ao pecado. Esta é a maneira de obscurecer os olhos de seu discernimento espiritual, até que você mal consiga distinguir o bem do mal e tropece enquanto caminha.

Esta é maneira de causar paralisia moral aos seus pés, braços e pernas, e de fazê-lo ir cambaleante e trêmulo ao longo da estrada para Sião, como se o gafanhoto lhe fosse um peso. Esta é a maneira de dar uma brecha para o seu pior inimigo; de perder terreno para o diabo na batalha; de amarrar os seus braços na luta; de acorrentar suas pernas na corrida; de secar as fontes de sua força; de enfraquecer suas energias; de cortar os seus próprios cabelos, do mesmo modo como Sansão, e de entregar-se nas mãos dos filisteus, de vazar os próprios olhos, de trabalhar no moinho e de tornar-se um escravo.”

Do livro – Santidade

 

Tome cuidado com os seus relacionamentos, tome cuidado com a distância que estes relacionamentos estão te levando, ou terminará como Ló.

 

3º - A vida em Sodoma nos expõe à riscos desnecessários, nós não precisamos passar por algumas coisas.

Também tomaram a Ló, que habitava em Sodoma, filho do irmão de Abrão, e os seus bens, e foram-se.
Gênesis 14:12

 

A vida de Ló, ao se adentrar em Sodoma, foi uma vida com riscos diversos, riscos estes desnecessários.

Ló está brincando com o que não deveria, sua alma, a alma dos seus, está apostando tudo num lugar que não tinha expectativas de melhora.

Até que estando no lugar errado, ele é capturado numa guerra de quatro reis contra 5.

Ló não passaria por isso se a esta altura não se envolvesse com o povo de Sodoma.


Ló é preso, levado cativo por estar no lugar errado.

Engana-se quem pensa que não há lugares inadequados para um crente.

Sansão não deveria transitar numa vinha, mas ele o fez. Não deveria deitar-se com uma mulher dos Filisteus, mas se expôs a riscos desnecessários.

Além do mais, preocupamos outros por um flerte com o mundo – Gn 14.16

 

4º - Ló não sabe aproveitar as oportunidades que recebe

 

Deus já havia salvo Ló da prisão da guerra, ele deveria pegar aquela chance, mas não o fez.

A experiência de ser preso deveria ter lhe aberto os olhos, mas ele não aproveita, não refaz sua vida. O que faz de imediato é voltar para Sodoma.

Existem pessoas que gastam demasiadamente os livramentos, as chances.

 

5º - Ló não tinha experiências profundas com Deus, vivia a base das experiências do tio.

Abraão era amigo de Deus, Ló do mundo.

 

Ló é o típico Cristão Mínimo, ele quer o céu, mas sob o mínimo custo necessário.

Sem tomar a cruz, sem envolver-se demasiadamente, sem ser alguém intenso em sua caminhada.

Ele quer o céu, mas sem grandes renúncias, é o típico nota 6.

Ninguém é salvo com base apenas no que outros vivem, não existe salvação por herança, por tabela.

Ló não viveu nada da intensidade do tio com Deus, apenas seus erros.

 

Vejamos algumas diferenças entre eles.

 

·         A comitiva de anjos vê Abraão na porta de sua tenda x Ló está na porta de Sodoma

·         Dois anjos e o Anjo do Senhor visitam Abraão x Só os anjos visitam Ló (Deus não se sentia a vontade na casa de Ló).

·         Abraão de imediato prepara uma refeição x Ló não os trata com a mesma intensidade (seus vizinhos ainda desejam abusar dele)

Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
Ou cuidais vós que em vão diz a Escritura: O Espírito que em nós habita tem ciúmes?
Tiago 4:4,5

 

 

6º - Ló, absorvido que estava, perdeu todos os imperativos morais possíveis e confiança em Deus.

E disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal;
Eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado.
Eles, porém, disseram: Sai daí. Disseram mais: Como estrangeiro este indivíduo veio aqui habitar, e quereria ser juiz em tudo? Agora te faremos mais mal a ti do que a eles. E arremessaram-se sobre o homem, sobre Ló, e aproximaram-se para arrombar a porta.

Gênesis 19:7-9

 

Os versículos que se seguem, falam sobre quando os anjos entram na casa de Ló, ele se desespera por ver toda a cidade rodeando a casa, querendo abusar dos dois anjos.

É então que Ló toma duas atitudes terríveis:

·         Tenta negociar com impenitentes (este mundo só nos emprega apascentando porcos).

·         Por falta de confiança em livramentos divinos, ele faz o que um sodomita faria, oferece suas filhas.

Quando absorvidos por um sistema mundano, desaprendemos a resolver as coisas sob moldes de fé, tomamos com as nossas mãos e este mundo não se compadece de nós e para resolver as coisas sob o padrão do mundo, não importa qual método, mesmo que custe as filhas.

 

 

7º - Ló não tinha o respeito de seus vizinhos família nos assuntos espirituais.

 

Abraão intercede por Deus em favor de Ló e da cidade, vai descendo de 50 até o mínimo necessário de 10 justos.

Se ele tivesse ganho ao menos 4 pessoas no período que estava lá, teria salvo seus vizinhos. Mas não conseguiu salvá-los.

Pior do que isso, nem mesmo sua família.

Ló estava desmoralizado.

Vejamos o versículo 14, quando ele fala sério com sua família, seus genros riem dele.

·         Sua família ainda te vê como alguém de Deus?

·         Seus vizinhos lhe veem como alguém de Deus?

·         Sua esposa te considera um homem de Deus?

·         Quando se fala sério, mas não se leva o evangelho a sério, a família, os amigos, os parentes não respeitam.

 

8º - Ló porém demorava-se – Ele era muito apegado ao mundo para sair de imediato.

 

·         Deus está nos chamando para rompimentos imediatos.

·         Deus está nos chamando para decisões definitivas

 

Mas alguns de nós querem gastar o tempo, estão pensando que terão sempre oportunidades, estão procrastinando.

Estão tal qual aquele homem da parábola do rico insensato

Estão dando as sobras para Deus, estão almejando um tempo futuro em que não terão outras coisas a fazer, a resolver.

 

Ló ainda hoje está representado em muitos de nós, que sabem que há coisas necessárias para deixar, mas adiam, protelam, tentam ganhar tempo.

Demoram-se quando deveriam correr.

 

 

“Estes são os que morrem de medo de fazer sacrifícios e que evitam a autonegação. Eles nunca parecem capazes de aplicar o mandamento de nosso Senhor, de tomar a cruz e de “cortar a mão direita, e de arrancar o olho direito” (Mt 5.29-30). Não negam que nosso Senhor tenha usado estas expressões, mas nunca encontram lugar para elas em sua religião. Gastam suas vidas tentando tornar a porta mais larga e a cruz mais leve. Mas nunca são bem-sucedidos nisso. Estes são os que estão sempre tentando ficar confinados no mundo. São engenhosos para descobrir razões para não se separarem do mundo de forma decidida e hábeis em inventar desculpas para freqüentar lugares questionáveis, com divertimentos e amizades questionáveis. Em um dia, eles dizem que estão freqüentando um estudo bíblico; no outro, talvez você ouça falar que estão indo ao baile. Num domingo, jejuam ou participam da ceia do Senhor e recebem as ordenanças; no outro, vão ao autódromo pela manhã, e à noite, à uma ópera. Um dia, estão quase histéricos por causa de um sermão de algum pregador sensacional; no outro, estão chorando por causa de um romance que leram. Estão constantemente se esforçando para convencerem a si mesmos de que se misturar um pouco com as pessoas do mundo faz bem. Porém, no caso deles, fica bem claro que isso não lhes faz bem, apenas os prejudica.”

 

A palavra de Deus para nós é:

Escapa-te pela sua vida – V.17

 

9º - Ló não quer ir para “longe” da sua antiga vida – V.18

E aconteceu que, tirando-os fora, disse: Escapa-te por tua vida; não olhes para trás de ti, e não pares em toda esta campina; escapa lá para o monte, para que não pereças.E Ló disse-lhe: Ora, não, meu Senhor!

Gênesis 19:17,18