terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Jesus o pão da Vida - Sermão entregue à igreja 3.16

 

Jesus – Pão da Vida – O Rosto de Deus

 

“ Eu sou o pão da vida.

Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram.

Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.

Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”.

João 6.48-51

“Para quem iremos nós? Só tu tens as palavras de vida eterna” – João 6.68

 

Os sinais em João

Os milagres no evangelho segundo João nunca são apenas “milagres”, quando me refiro a “apenas milagres”, o faço entre muitas aspas, pois, o ato miraculoso em si é incomum, é uma intervenção sobrenatural, mas no que diz respeito aos evangelhos sinópticos, os milagres tinham uma forma padrão: Alguém necessitado ia até Jesus, ou alguém o representava diante dele, Jesus operava o milagre e a narrativa se seguia. Nos sinópticos os milagres são parte da narrativa, aprendemos muito sobre a personalidade de Jesus a partir deles, também sobre seu poder e o modo como ele foi construindo seu ministério ao longo de três anos.

Quando se trata do relato de João alguns pontos distinguem os chamados “milagres”, primeiramente os milagres escolhidos por João em sua maioria não são descritos nos demais relatos dos evangelistas. Em segundo lugar, os milagres em João são chamados de sinais, diferente dos sinópticos, no caso de João, o milagre não é um fim em si, ele é um sinal que aponta para algo maior.

Dessa forma, João seleciona sete sinais, estes sinais apontavam para uma realidade além de si mesmo, falavam mais sobre Jesus o filho de Deus, do que o Jesus rei, servo ou homem perfeito conforme dizem Mateus, Marcos e Lucas respectivamente.

Ao escrever, João está falando à luz de sua proximidade com Jesus:

“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida”. 1º João 1.1

João está escrevendo em resposta a heresia gnóstica que atacava frontalmente a divindade de Jesus.

João seleciona sete sinais e sete afirmações de Jesus.

Neste sinal específico, Jesus estava vindo de uma sequência de atividades, além do que tinha perdido João Batista que foi assassinado, seus discípulos estavam num ritmo tão intenso que não tinham tempo para descansar, nem mesmo para comer – Mc. 6.30-32

Marcos relata que Jesus desejava que seus discípulos descansassem, tendo atravessado o mar da Galileia as multidões já o esperavam do outro lado. A expectativa de conceder descanso aos discípulos não seria suprida agora.

·         A multidão seguia Jesus porque via seus sinais – João 6.2

·         Jesus sempre estava disponível para os momentos, logo ele se assenta e ensina junto de seus discípulos – V.3

·         A páscoa estava se aproximando e essa informação é crucial para a continuidade do sinal - V.4

·         Jesus levanta os olhos e vê a multidão assentada e se compadece delas, sente compaixão – Mt. 14.14

·         Marcos relata que Jesus os viu como ovelhas que não tinham pastor – Mc. 6.34

 

O sinal – Jesus multiplica os pães e peixes

Jesus pensa no aspecto espiritual e no físico da multidão que o ouvia, logo pergunta aos seus discípulos, especialmente Felipe: “Onde compraremos pão para essa multidão comer?” V.5

Jesus pergunta para testar os discípulos, uma vez que ele já tinha um plano claro – V.6

Felipe diz que duzentos dias de trabalho seriam insuficientes para comprar pão para as pessoas, mesmo que fosse para cada um pegar um pedaço de pão. Ao que André apresentou o menino com 5 pães e dois peixes, seguido da pergunta: O que é isso para tantos?

 

Considere os desafios: A quantidade de pessoas era em torno de 15 a 20 mil pessoas. Eles tinham apenas 5 pães e dois peixes, eles teriam que assentar essas pessoas em grupos sem saber a razão disso, 12 pessoas tiveram de conter 15 mil pessoas, entre elas pessoas estressadas, com fome, sem entender o porque de fazer, tudo era muito desafiador.

 

Jesus dá graças e em seguida o pão e o peixe é multiplicado, sobrando ainda 12 cestos cheios.

Alguns fatos são interessantes e podem nos ensinar lições:

 

1º - Jesus se certifica do que tem – V. 9-11 (É importante conhecer a fundo a circunstância).

2º - Jesus organiza as coisas – MC. 6.40 (Grupos de 100 e de 50) – No mínimo 150 grupos (Considerando grupos de 100, então certamente era mais).

3º - Jesus dá graças V.11

4º- Jesus reparte com vários

5º - Jesus evita o desperdício V.12-13

 

O segredo da multiplicação passa por isso (Saber o que tem, se organizar, dar graças, compartilhar e não desperdiçar).

 

A reação ao milagre

 

Perceba que o milagre foi realizado na páscoa, todo o imaginário do povo foi remetido ao tempo da libertação do Egito. Quando veem o pão multiplicado na Páscoa eles lembram de Moisés, alegram-se com o fato de que o profeta que aguardavam estava diante de seus olhos.

A popularidade de Herodes estava em baixa, ele havia matado João que era extremamente querido pelas multidões, unindo a impopularidade de Herodes e a multiplicação de pães feitas por Jesus, havia um consenso na multidão para torna-lo rei.

Jesus neste momento decide enviar seus discípulos para o outro lado do mar imediatamente, contra a vontade deles, enquanto ele despede a multidão, pois, com o apoio dos discípulos, a multidão o tornaria um rei terreno, desvirtuando seu propósito totalmente.

Jesus atravessa o mar, anda sobre as águas, após a viagem que foi cansativa e pesada, a multidão já o esperou do outro lado do mar.

 

 

1º - A humanidade pensa que seu problema é o pão terreno

Jesus atravessou o mar e a multidão já o esperava, mas na chegada os discípulos estão sem ele, isso gera uma procura entre todos. Eles vão a Cafarnaum em busca de Jesus, talvez em sua casa

V.22-24

 

Ao o encontrar, a multidão pergunta quando ele chegou, ao que Jesus os responde duramente.

 

“Jesus respondeu-lhes e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.

Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.

 Disseram-lhe, pois: Que faremos para executarmos as obras de Deus?

Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou”.

João 6.25-29

 

Jesus não se deixava enganar pelos sentimentos das pessoas, ele já tinha consciência do quão enganosas as pessoas eram. O próprio João descreve que ninguém precisava lhe dizer quem eram as pessoas, pois, ele próprio sabia o que estava nos seus corações.

“E, estando ele em Jerusalém pela páscoa, durante a festa, muitos, vendo os sinais que fazia, creram no seu nome.

Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia;

E não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem”.

João 2.23-25

 

Jesus sabia que toda a devoção dos seguidores era artificial, não passava de uma curiosidade, ou ainda uma necessidade básica de se alimentar.

As multidões o buscavam para ver sinais, ou simplesmente comer. Dada a distância do tempo e da cultura, pensamos que as pessoas deste tempo eram muito diferentes de hoje. Mas no fim os anseios dos religiosos artificiais não mudaram.

As pessoas continuem com fome, pensando ser fome de pão, sentem fome das palavras de Deus – Amós  8.11

O desafio de Jesus é que as pessoas deixem de busca-lo pelo pão ou pelas experiências, crendo apenas em sua palavra e que ele é o filho de Deus.

Até hoje as pessoas buscam a Jesus por duas razões fundamentais: A busca por experiências e a satisfação de suas necessidades e isso constitui um perigo.

Quem busca por experiências fortes apenas, pode facilmente deixar a fé em Cristo em busca de uma divindade aparentemente mais presente, mais forte, com manifestação mais clara.

Essa é a razão de tantas pessoas se desviarem e até igrejas inventarem as mais diversas distorções, pois, as pessoas buscam novidades.

Além disso, o problema da humanidade é uma aparente fome, fome essa que nunca é plenamente saciada, as pessoas buscam a Deus pensando que recebendo o pão terreno terão tudo que precisam, mas vão buscar esse pão diariamente.

·         Alguns buscam no emprego, na carreira;

·         Outros buscam nos relacionamentos;

·         Outros buscam nos vícios;

·         Outros buscam nas grandes realizações;

Para muitos Jesus se tornou um provedor de pão terreno, em alguma medida ele supre isso, mas é muito pouco.

 

“Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens”. 1 Coríntios 15:19 

 

As pessoas estão em busca de grandes experiências, suprir suas necessidades, ou ainda de tentar em alguma medida se livrar do peso de tentar “agradar a Deus”.

Dado esse anseio, Jesus diz que as pessoas não deveriam trabalhar pelo que é perecível.

Estar com Jesus nunca deveria ser pelo pão que perece, mas pela comida que não perece.

As multidões ficam com dúvidas, basicamente a dúvida é, como eu trabalho não mais pelo pão que perece, mas pelo pão do céu?

A resposta de Jesus é simples – Crendo naquele que o enviou – V.29

O que Jesus diz é que o trabalho para fazer a obra de Deus não é pagar penitências, não é subir e descer montanhas, não é se mutilar, não é se superar, a obra de Deus é crer em Jesus.

 

 

Neste sentido, a obra de Deus é tanto o meio como o fim, trabalho e recompensa se confundem, se alguém me perguntar qual o meu trabalho sendo Cristão, eu lhe responderia que meu trabalho é minha recompensa, de modo que meu trabalho é crer e conhecer a Jesus, ao mesmo tempo essa é minha recompensa.

 

2º - Jesus é maior que Moisés V.30-35

A resposta do povo não poderia ser mais esclarecedora:

 

“30 Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu?

31 Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu.

32 Disse-lhes, pois, Jesus: Na verdade, na verdade vos digo: Moisés não vos deu o pão do céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do céu.

33 Porque o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo.

34 Disseram-lhe, pois: Senhor, dá-nos sempre desse pão.

35 E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede”.

 

Na mente dos ouvintes várias lembranças são criadas no ato da multiplicação:

 

·         O contexto de fome no deserto

·         O pão é dado de forma milagrosa

·         Sobram 12 cestos – Uma alusão as doze tribos

·         O período é o da páscoa (Festa celebrada na libertação)

 

Adicional a isso, há a promessa sobre um profeta como Moisés que viria:

“O Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis;

Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.

E será que qualquer que não ouvir as minhas pal0061vras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele”.

Deuteronômio 18.15; 18 e 19

 

Os ouvintes de Jesus lhe desafiam fazendo alusão ao Maná e o texto de Êxodo contém a melhor descrição a respeito dele.

A medida em que avançavam em direção a terra prometida, tendo atravessado o mar vermelho, os Israelitas sentiram fome e no V.3 ele se queixam de forma muito severa.

 

O Maná

·         Deus declara que faria vir pão do céu – V.4

·         A porção seria enviada diariamente (Era um teste de confiança em Deus).

·         No sexto dia Deus enviaria medida dobrada para não colherem no sábado.

·         Ele era como uma camada que cobria a vegetação – Chamada de Orvalho.

·         O aspecto era semelhante ao da Geada – Ex. 16.14

·         Ao que os Hebreus perguntaram “O que é isso?” V.15

·         Cada um deveria pegar a medida suficiente, ainda que alguém pegasse mais ou menos, Deus tornava a medida proporcional – V.18

·         Deus proibiu deixar para o outro dia, todo dia deveriam buscar novamente, o acúmulo gerava bichos – V.20

 

Alguns enganos tomaram conta do povo nos dias de Jesus

 

1.    Pensaram que foi Moisés quem deu o pão

2.    Pensaram que o novo profeta faria pão vir de novo dos céus de forma literal

3.    Pensaram que Jesus teria que provar ser melhor que Moisés por um sinal maior

 

Jesus vai contestar a tese dos seus ouvintes da seguinte forma V.32

 

1.    Deus quem mandou o pão (Uma figura)

2.    Ele era a figura simbolizada, a saber o verdadeiro pão que veio do céu.

3.    Ele não daria vida apenas aos que o ouviam agora, ele daria vida para todo o mundo

 

Os judeus pediram do pão num pensamento terreno, ao que Jesus respondeu com uma das sete afirmações descritas em João.

 

O livro de João contém sete milagres e sete declarações de Jesus.

Os judeus tinham muita dificuldade com o termo “eu sou”, pois, foi Deus quem o usou no começo da vocação de Moisés.

“Diga que o eu sou me enviou a vós”.

Os judeus temiam tanto tomar esse termo em vão, que escreviam o tetragrama sem pronunciar o nome de Deus de forma vã:

“YHWH”

Yude He Vav He

 

Esse era o nome de Deus.

Quando Jesus usa o termo “Eu sou” ele está tomando para si atribuições de um Deus, ele o faz no livro de João sete vezes:

 

1. Eu sou o pão da vida quem vem a mim jamais terá fome.

2. Eu sou a luz do mundo, quem me segue não anda em trevas

3. Eu sou a porta das ovelhas

4. Eu sou o bom pastor

5. Eu sou o caminho a verdade e a vida

6. Eu sou a videira verdadeira

7. Eu sou a ressurreição e a vida

 

Essa é a primeira das sete afirmações.

 

·         O máximo que Moisés conseguiu foi conversar com Deus ao ponto de saber seu nome, Jesus faz a reivindicação de ser ele próprio o “Eu sou”.

·         Quem vem a ele nunca mais tem fome

·         Quem o segue não tem mais sede

·         Ele desceu dos céus como pão

·         Deus o enviou para ser o salvador

·         Ele não perderá nenhum dos que o pai deu

·         Quem Crê em Jesus tem a vida eterna e será ressuscitado

 

As afirmações de Jesus nos empurram pra uma encruzilhada em que ou ele é quem diz ser, ou ele é um louco ou algo pior - CS. Lewis

Jesus é maior, não tem rivais ou sucessores – John Stott

 

 

3º - Jesus o verdadeiro pão

Os judeus não conseguem admitir o que ouviram

“Murmuravam, pois, dele os judeus, porque dissera: Eu sou o pão que desceu do céu.

42 E diziam: Não é este Jesus, o filho de José, cujo pai e mãe nós conhecemos? Como, pois, diz ele: Desci do céu? V.41-42

 

Em seguida Jesus vem com a tréplica

 

Eles desejosos de ver o Maná novamente estão contestando Jesus, Jesus vai responde-los:

 

·         Ele é o verdadeiro pão da vida – V.48

·         Os antepassados comeram o Maná no deserto e morreram  V.49

·         Jesus afirma ser o pão vivo que desceu dos céus – V.50-51

 

Aqui está o ápice do texto.


O Maná continha uma pergunta – O que é isso?

Essa foi a pergunta que os judeus fizeram quando viram o Maná pela primeira vez.

O Maná era um tipologia da lei, pois, ele era um alimento de passagem, era algo que representava o fato de que todos os dias as pessoas precisavam buscar novamente, nunca eram alimentadas definitivamente.

Toda a glória da lei causava espanto nos ouvintes, Moisés designava distâncias para as pessoas ficarem, impressionava o fato de Moisés falar como falava com um amigo, mas quando num ato de coragem ele pede para ver a Deus, Deus o limita a ver suas costas.

O Maná é uma tipologia da lei, um alimento de passagem, um alimento que não saciava definitivamente, uma sombra (das costas de Deus).

 

·         Jesus é Deus de frente, Jesus dá um rosto a Deus, Jesus é a imagem do Deus invisível, quem o vê, vê ao pai.

·         Jesus não é as costas, não é as sombras, Jesus é Deus de frente.

·         Ele disse isso a Felipe.

·         Ele era a glória do unigênito do pai cheio de graça e de verdade.

 

Jesus é o pão vivo que veio do céu.

 

A multiplicação dos pães era um sinal apontando para esse fato, ele era o verdadeiro pão que mataria a fome da humanidade para sempre.

 

A pergunta é, por meio de qual ato isso se daria? A Cruz.

·         A Cruz foi onde o grão de trigo morreu.

·         A Cruz foi onde as uvas foram espremidas para produzir o vinho da salvação pelo sangue.

·         A Cruz foi onde o pão foi dado por toda a humanidade e assim matou a fome de todos os que creram.

 

“Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer?

53 Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos.

54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.

55 Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.

56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

57 Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.

58 Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre.

59 Ele disse estas coisas na sinagoga, ensinando em Cafarnaum”.

O maná é o alimento passageiro da terra, Jesus é o pão que dá vida verdadeira.

Deus dá maná, mas sobretudo o pão.

 

4º - Jesus não implora pra ser servido – João 6.60-69

 

Warrem Wiersbie diz que não era difícil entender o que Jesus diz, o difícil era aceitar o que foi assimilado.

 

Havia uma multidão dentro e fora da sinagoga. Jesus não se impressiona com multidões.

·         Multidões tem ânimo modificado rapidamente.

·         Multidões se distraem.

·         Multidões são infiéis

·         Multidões fazem coisas sem sentido

Jesus não é afetado por multidões e constantemente ele fez filtros nelas – Lucas 14.26 a seguir.

 

Jesus as vezes é áspero, ríspido:

“A glória de Jesus Cristo encontra-se no fato de que ele está sempre fora de sincronismo com o mundo e, por isso, essa glória se mostra sempre relevante para os homens. Se Jesus se adaptasse ao mundo, ele teria pouca utilidade. O esforço de refazer o Jesus da Bíblia para que ele se adapte ao espírito de uma geração o tornaria fraco na geração seguinte. É melhor deixá-lo ser o que é, porque, geralmente, nós necessitamos muito mais do lado ofensivo de Jesus. E a forma austera, brusca e impetuosa do amor de Jesus é especialmente ofensiva ao sentimento ocidental moderno. Pessoas suscetíveis costumam sentir-se ofendidas diante das palavras penetrantes de Jesus”.

“Se não houvesse qualquer maldade, qualquer coração empedernido e conseqüência eterna, talvez as únicas formas de amor fossem o toque carinhoso e as palavras meigas. Mas um mundo como esse não mataria o Filho de Deus nem odiaria seus discípulos. Esse mundo não existe”

John Piper

 

Jesus não se importava com opiniões – Lucas 2.20-21

Aos seus ouvintes ele chamou de geração adúltera e perversa – Mt 16.4

Aos discípulos incapazes de expulsar um demônio  - Até quando vos suportarei? – Mc. 19.9

Um homem não quis segui-lo pra enterrar o pai – Ele mandou os mortos enterrar os mortos – Mt. 8.22

Aos fariseus ele aplicou vários adjetivos

 

“"Eu lhes digo, meus amigos: Não tenham medo dos que matam o corpo e depois nada mais podem fazer. Mas eu lhes mostrarei a quem vocês devem temer: temam aquele que, depois de matar o corpo, tem poder para lançar no inferno. Sim, eu lhes digo, esse vocês devem temer" (Lc 12.4,5).

 

Muitos pensam que Jesus em alguma medida implora que o sirvam – Ex Marido da Elis.

·         Jesus não é afetado pela rejeição das pessoas.

·         Jesus não é nem um pouco politicamente correto.

·         O discurso é duro, mas ele não vai negociar para agradar seus ouvintes e baratear a mensagem.

·         O evangelho é escandaloso

·         O evangelho faz pessoas passarem vergonha

·         Mas devemos ao exemplo de Paulo não se envergonhar dele Rm. 1.16

·         Essa palavra é loucura, mas para nós é poder.

 

Ao ver muitos indo embora, os discípulos se preocupam, ao que Jesus pergunta se eles também desejam deixa-lo e daí vem a mais linda declaração de Pedro;


Para quem iremos?

Só ele tem palavras de vida eterna.



 

 

 

 

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