Philip Yancey - Maravilhosa Graça
Meus esboços de sermões, meu desejo é que a mensagem escrita chegue onde minha voz não pode chegar.
terça-feira, 29 de março de 2016
A graça está acima das leis levíticas
As leis levíticas advertiam contra o contágio: contatos com doentes, gentios, cadáveres, certos tipos de animais
ou até mesmo mofo e bolor podiam contaminar uma pessoa. Jesus inverteu o processo: em vez de ficar
contaminado, tornou a outra pessoa sadia. O louco nu não contaminou Jesus; foi curado. A pobre mulher com o
fluxo de sangue não envergonhou Jesus nem o tornou impuro; ela se afastou sadia. A menina morta de doze anos
de idade não contaminou Jesus; foi ressuscitada.
Vejo no método de Jesus um cumprimento, e não uma abolição das leis do Antigo Testamento. Deus tinha
"santificado" a criação separando o sagrado do profano, o puro do impuro. Jesus não cancelou o princípio
santificador; antes, mudou sua fonte. Nós mesmos podemos ser agentes da santidade de Deus, pois Ele habita em
nós. No meio de um mundo impuro podemos passear, como Jesus, buscando meios de ser uma fonte de santidade.
Os doentes e os aleijados para nós não são avisos vermelhos de contaminação, mas receptores em potencial da
misericórdia divina. Somos chamados para estender essa misericórdia, para ser transmissores da graça, e não para
evitar o contágio. Assim como Jesus, podemos ajudar o "impuro" a se tornar limpo!
Levou algum tempo para a igreja ajustar-se a essa mudança dramática; Pedro precisou da visão no terraço.
Semelhantemente, a igreja precisou de um incentivo sobrenatural para levar o evangelho aos gentios. O Espírito
Santo estava contente em atuar, enviando Filipe primeiro a Samaria e depois levando-o para a estrada no deserto
onde encontrou um estrangeiro, um homem negro, alguém que era considerado impuro segundo as regras do
Antigo Testamento (como eunuco, ele tinha os testículos danificados). Pouco tempo depois, Filipe batizou o
primeiro missionário para a África.
O apóstolo Paulo — inicialmente uma das criaturas mais resistentes à mudança, um "fariseu dos fariseus" que
diariamente agradecia a Deus por não ser gentio, escravo, nem mulher — acabou escrevendo estas palavras
revolucionárias: "Desta forma não há
12 judeu nem grego, não há servo nem livre, não há macho nem fêmea, pois
todos vós sois um em Cristo Jesus". A morte de Jesus, ele disse, derrubou as barreiras do templo, desmantelou os
muros divisórios da hostilidade que haviam separado as categorias de pessoas. A graça encontrou um caminho.
Philip Yancey - Maravilhosa Graça
Philip Yancey - Maravilhosa Graça
A graça desfaz Hierarquias.
Degrau por degrau, Jesus desmantelou a escada da hierarquia que marcava a aproximação de Deus. Convidou
pessoas defeituosas, pecadores, estrangeiros e gentios — os impuros! — para a mesa do banquete divino.
Philip Yancey - Maravilhosa Graça
Philip Yancey - Maravilhosa Graça
A graça me livra de mim
A não-graça, às vezes revida, levando-me a crer que o meu agora iluminado ego é moralmente
superior aos caipiras e racistas que ainda não viram a luz. Mas eu conheço a verdade, que "Cristo
morreu por nós, sendo nós ainda pecadores".2 Sei que enfrentei face a face o amor de Deus no meu
estado pior, não melhor, e que a maravilhosa graça salvou um miserável como eu.
Philip Yancey - Maravilhosa graça
Philip Yancey - Maravilhosa graça
Somos esquisitos mas Deus nos ama mesmo assim
A aproximação de Jesus das pessoas "impuras" consternava seus compatriotas e, finalmente, ajudou a
crucificá-lo. Em essência, Jesus cancelou o grande princípio do Antigo Testamento "Esquisitices, não",
substituindo-o por uma nova regra da graça: "Todos nós somos esquisitos, mas Deus nos ama mesmo assim".
Philip Yancey - Maravilhosa graça
Philip Yancey - Maravilhosa graça
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Paulo e Barnabé - Aliados na obra missionária.
A intenção de Saulo ao se dirigir a Jerusalém
era de encontrar Pedro, mas em Atos 9, não há citações sobre esse encontro,
posteriormente em Gálatas 1.18 entendemos que esse encontro aconteceu 3 anos
após sua conversão.
A
primeira aparição de Barnabé na bíblia ressalta que ele era um obreiro
influente e pacífico, ele faz questão de apresentar Saulo aos demais apóstolos
e falar sobre sua maravilhosa conversão.
Saulo continuou pregando em Jerusalém, porém
ainda havia rejeição por parte de algumas pessoas, então seus companheiros
decidem enviá-lo a Tarso, que é sua cidade natal.
Durante esse tempo houve uma expansão no
evangelho, a palavra de Deus foi pregada em muitos lugares, os cristãos
dispersos pela perseguição anunciavam a palavra aos judeus, os gentios que
também foram alcançados, auxiliavam na pregação da palavra, esses entraram em
Antioquia e a mão do Senhor era com eles, muitas pessoas se converteram, nessa
cidade foi estabelecida uma igreja.
Os obreiros de Jerusalém decidiram enviar
Barnabé para Antioquia, a fim de instruí-los na sã doutrina. Após essa visita
ele vai até Tarso e busca Saulo, todos esses acontecimentos ocorrem em
aproximadamente 11 anos.
Em aproximadamente 34/35 D.C. Saulo se
converteu.
No Ano 45 Barnabé vai até Tarso para buscá-lo.
O que aconteceu nesse período?
Veja o relato dele na carta aos Gálatas:
“Mas,
quando aprouve a Deus, que desde o ventre de minha mãe me separou, e me chamou
pela sua graça,
Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,
Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco.
Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias.
E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia.
E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo;
Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía.
E glorificavam a Deus a respeito de mim”.
Gálatas 1:15-24
Revelar seu Filho em mim, para que o pregasse entre os gentios, não consultei a carne nem o sangue,
Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco.
Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias.
E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor.
Ora, acerca do que vos escrevo, eis que diante de Deus testifico que não minto.
Depois fui para as partes da Síria e da Cilícia.
E não era conhecido de vista das igrejas da Judéia, que estavam em Cristo;
Mas somente tinham ouvido dizer: Aquele que já nos perseguiu anuncia agora a fé que antes destruía.
E glorificavam a Deus a respeito de mim”.
Gálatas 1:15-24
Nesse tempo, Saulo provavelmente estava se
preparando para um ministério melhor!
Sua profissão era de fabricante de
tendas,provavelmente Saulo estava trabalhando nesse período, Barnabé deduziu
que se ele tivesse uma oportunidade entre os gentios, certamente poderia ter
maior possibilidade de se interessar a ser um apóstolo próspero.
Características
de Barnabé:
1° Ele era uma pessoa que sabia investir em
iniciantes:
Quem apostaria em Saulo? Sua única experiência
no evangelho foi seu encontro com Cristo, até então o que ele sabia era fruto
do que ouviu falar, porém com inclinação a interpretar a pregação dos crentes
como heresias. Barnabé viu nesse homem algo que nenhum cristão conseguiu ver,
Saulo tinha potencial!
2° Ele conquistou o respeito da igreja de
Jerusalém
Para conquistar o respeito são necessárias três
coisas, que são consideradas os pré-requisitos para possuí-lo: Provisão,
proteção e promoção.
Viram tudo isso em Barnabé, por isso ele foi
respeitado.
3° Ele era pacificador
Então Barnabé, tomando-o consigo, o trouxe aos
apóstolos, e lhes contou como no caminho ele vira ao Senhor e lhe falara, e
como em Damasco falara ousadamente no nome de Jesus.
Atos 9:27
Atos 9:27
4° Ele não tinha medo de perder sua posição
O fato de ele ter ido a Tarso buscar um jovem
com mais potencial, mais estudo e qualificação, retrata que o foco de Barnabé
era o crescimento do reino de Deus.
Esses são apenas 4 momentos que demonstraram o
caráter desse ótimo obreiro.
Amizade
Paulo e Barnabé:
Barnabé não sabia se iriam aceitar Saulo ou
não, porém ele correu riscos por um amigo.
A bíblia fala de alguns versículos tratando de
amizade:
“Em
todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão”.
Provérbios 17:17
Provérbios 17:17
“O
homem de muitos amigos deve mostrar-se amigável, mas há um amigo mais chegado
do que um irmão”.
Provérbios 18:24
Provérbios 18:24
“O
óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho
cordial.
Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe”.
Provérbios 27:9-10
Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe”.
Provérbios 27:9-10
“Como
o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo”.
Provérbios 27:17
Provérbios 27:17
“Melhor
é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante”.
Eclesiastes 4:9-10
Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante”.
Eclesiastes 4:9-10
A bíblia fala de alguns exemplos de amizades
verdadeiras:
Rute:
“Disse,
porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque
aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o
teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus”.
Rute 1:16
Rute 1:16
Priscila e Áquila em relação a Paulo:
“Saudai
a Priscila e a Áqüila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios”.
Romanos 16:3-4.
Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios”.
Romanos 16:3-4.
Barnabé e Paulo em Antioquia:
Barnabé levou Saulo a Antioquia, ambos ensinavam
com muito zelo e propriedade. O caráter dos homens de Deus era tão correto que
eles foram chamados pela primeira vez de Cristãos nessa cidade.
Durante o tempo em que eles ainda estavam em
Antioquia o Senhor usou um profeta chamado Ágabo para predizer uma grande fome
que assolaria todo o mundo, então a partir daquele momento o trabalho dos
apóstolos seria também social.
Os discípulos arrecadaram mantimentos para os
irmãos da Judéia que estavam padecendo necessidades. Esses donativos foram
entregues por Paulo e Barnabé.
Eles se identificaram muito, pois, Barnabé
demonstrou que promovia oportunidades e procurava um companheiro, enquanto
Paulo queria dividir o que ele havia recebido do Senhor, demonstrando ser essa
pessoa que Barnabé procurava.
Ao voltarem a Jerusalém (14 anos após a
conversão de Saulo. GL 2.1), eles foram separados para a obra missionária:
“E
na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a saber:
Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com
Herodes o tetrarca, e Saulo.
E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”.
Atos 13:1-3
E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.
Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram”.
Atos 13:1-3
Os textos sempre vão expor a seguinte sequencia
ao se referir aos apóstolos: Barnabé e Paulo.
Paulo foi um auxiliar, antes de ser um
protagonista, ele aprendeu a ser coadjuvante.
Muitos querem ensinar, mas não sentam para
aprender, querem cantar, mas não estão dispostos a ouvir outros, querem pregar,
mas não respeitam o momento do outro companheiro, querem crescer sozinhos! Sem
humildade não há ministério próspero, quem não tem condições de ouvir, não
merece falar!
Discordância em Jerusalém:
Havia admiração e respeito de Saulo em relação
a Barnabé, porém isso não lhe isentou de corrigir o apóstolo mais experiente em
seus erros:
“E,
chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.
Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”
Gálatas 2:11-14
Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.
E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.
Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?”
Gálatas 2:11-14
Nesse texto Barnabé estava demonstrando dupla
conduta, até que Paulo o corrigiu e também a Pedro, pois, ambos não
demonstraram transparência.
“Melhor
é a repreensão franca do que o amor encoberto.
Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos”.
Provérbios 27:5-6
Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos”.
Provérbios 27:5-6
Paulo não hesitou em repreender uma atitude
errada, deixando-nos um exemplo, de que o respeito permite discordância em
atitudes erradas, o verdadeiro amigo fala a verdade, mesmo que essa verdade
cause temporária dor ao seu receptor.
Companheirismo em meio a perseguição:
Mas há fatores extremamente positivos nessa
amizade, ambos tinham seu foco nos judeus, mas quando não havia aceitação por
parte deles, costumavam partir para os gentios, algo que aconteceu quando
pregaram em Antioquia da Psídia. Após terem pregado e serem questionados pelos
judeus, eles afirmaram que os gentios também poderiam ser salvos, gerando
alegria neles e inveja por parte dos judeus! Esses por sua vez incitaram
algumas pessoas importantes na cidade para persegui-los, os apóstolos foram
lançados fora da cidade.
Qual a reação deles?
Eles sacudiram a poeira dos seus pés,
representando que fizeram sua parte e não poderiam parar por isso, mesmo com
essa perseguição a bíblia diz:
“E
os discípulos estavam cheios de alegria e do Espírito Santo”.
Atos 13:52
Atos 13:52
Eles se alegraram em meio a perseguição,
passaram isso juntos! O que ressalta o versículo citado anteriormente:
“Em
todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão”.
Provérbios 17:17.
Provérbios 17:17.
Pregação em Icônio: Nova perseguição, Humildade e Insistência
dos apóstolos:
Em Icônio novamente as coisas não foram muito
boas, lá eles
pregaram primeiramente aos judeus como eles costumavam fazer, porém foram
severamente rejeitados, pois, a compreensão deles em relação a graça era muito
limitada, chegando ao ponto de rejeitarem qualquer possibilidade de ser salvo
tão somente pela fé e aceitação a Cristo como salvador de suas vidas, apenas
uma parte dos judeus compreendiam a pregação dos apóstolos, que como é relatado
em Atos era confirmada através de curas, sinais e prodígios que levavam
multidões a crer.
A inveja
por parte de alguns judeus chegou ao ponto de desejarem apedrejar os apóstolos,
tal fato chegou ao conhecimento deles, que por sua vez decidiram sair da cidade
dirigindo-se a Listra e Antioquia.
Ao
chegarem lá novamente pregaram a palavra, Deus continuava abençoando os
apóstolos, a ponto de que em um determinado momento Paulo viu um paralítico que
tinha fé para ser curado, então direcionado pelo espírito o apóstolo disse a
ele para que firmasse os seus pés e andasse, o enfermo ouviu a palavra do homem
de Deus e vivenciou o milagre. A repercussão do milagre foi tão grande, que
alguns habitantes da cidade começaram a adorar os apóstolos como se fossem
deuses, deram a eles novos nomes, a Paulo chamaram Mercúrio e a Silas Júpiter,
o sacerdote desse deus trouxe animais para oferecer sacrifícios aos homens de
Deus, quando souberam disso os apóstolos rasgaram suas vestes, recusaram a
adoração e aproveitaram para ressaltar que o Cristo que eles pregavam deu a
eles essa condição de realizar milagres. Os Judeus que outrora haviam planejado
o apedrejamento dos apóstolos desceram a Listra e persuadiram a alguns para que
seu propósito de agredi-los fosse cumprido, então parte da população apedrejou
Paulo e arrastaram-lhe para fora da cidade, pois, ele estava em um estado tão
grave que lhe consideraram um homem morto.
Poucos
dias depois os apóstolos voltaram para Listra e instruíram os cristãos.
Eles
foram perseverantes, recusaram adoração, sofreram perseguição, mas não deixaram
de sofrer perseguição.
Outra
situação ocorreu na Antioquia, os apóstolos tiveram uma discussão séria com
judeus que saíram da Judéia com a intenção de discutir a respeito da
circuncisão.
A
resistência dos apóstolos a essa doutrina demonstrou esforço apologético em
relação à graça. Através deles muitas tradições antigas foram quebradas, a
salvação passou a ser oferecida como ato de graça da parte de Deus! Não mais
pelo seguimento de inúmeros rituais judaicos.
Discussão
Ideológica de Barnabé e Paulo:
O Ultimo
fato que gostaria de citar nessa lição está exposto no seguinte texto:
“E
alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Tornemos a visitar nossos irmãos por
todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como estão.
E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos.
Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra.
E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus.
E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas”.
Atos 15:36-41
E Barnabé aconselhava que tomassem consigo a João, chamado Marcos.
Mas a Paulo parecia razoável que não tomassem consigo aquele que desde a Panfília se tinha apartado deles e não os acompanhou naquela obra.
E tal contenda houve entre eles, que se apartaram um do outro. Barnabé, levando consigo a Marcos, navegou para Chipre.
E Paulo, tendo escolhido a Silas, partiu, encomendado pelos irmãos à graça de Deus.
E passou pela Síria e Cilícia, confirmando as igrejas”.
Atos 15:36-41
Os apóstolos iriam sair para sua segunda viagem
missionária, porém novamente Barnabé que é muito misericordioso queria levar
João Marcos, que anteriormente havia abandonado a comitiva enviada na primeira
viagem missionária.
“E,
partindo de Pafos, Paulo e os que estavam com ele chegaram a Perge, da
Panfília. Mas João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém”.
Atos 13:13.
Atos 13:13.
Paulo discutiu com Barnabé, mas essa discussão
não partiu para ofensas, ficaram apenas no campo ideológico. Não é pecado
discordar de líderes, o pecado é consumado com ofensas e a falta de
transparência e insubmissão.
A bíblia diz: “Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira.
Não deis lugar ao diabo”.
Efésios 4:26-27
Não deis lugar ao diabo”.
Efésios 4:26-27
Não é nada absurdo discutir ideias, essa
discussão foi tensa, a ponto de cada apóstolo partir para um local diferente.
Qual seria sua escolha? Quem estava certo?
Qualquer que seja nossa resposta, é importante
ressaltar, os dois estavam corretos!
Cada um com sua visão, um é mais misericordioso
e paciente, enquanto outro é mais exigente, porém toda a preocupação está no
crescimento da igreja!
Essa amizade demonstra que é muito bom ter
companheiros na obra missionária, pois, com cooperação mútua podemos alcançar
lugares inimagináveis.
Minha oração é que nesses dias possamos
crescer, não sozinhos! Mas acompanhados de amigos verdadeiros, que sejam
bênçãos para nossas vidas.
Escola Bíblica
Dominical
AD. Brás
A mulher Cananéia
A mulher Cananéia
Família, uma causa pela qual vale a pena batalhar.
E eis que uma mulher cananéia, que saíra
daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de
mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada.
Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.
Mateus 15:22-28
Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós.
E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Então chegou ela, e adorou-o, dizendo: Senhor, socorre-me!
Ele, porém, respondendo, disse: Não é bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos.
E ela disse: Sim, Senhor, mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores.
Então respondeu Jesus, e disse-lhe: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.
Mateus 15:22-28
Os cananeus eram
considerados um povo pagão, a terra de Canaã e seu entorno eram compostas por
um povo muito idólatra. Os cultos eram a variados deuses, as práticas eram
incompatíveis a muitos princípios éticos e morais da religião prevista em TIAGO
1.27 e toda a lei de Moisés.
O povo sacrificava
crianças a ídolos, promovia orgias, os cultos eram repletos de imoralidade e
promiscuidade. A tomada de Canaã se iniciou com a chamada de Abraão, a promessa
era de que o Senhor lhe levaria a uma terra que emana leite e mel. A
aproximação da terra foi cada vez mais notável, desde o momento em que Moisés
envia os espias conforme Números 14. Até que Josué lidera o povo e conquista a
terra.
No capítulo 1 de
Juízes é relatada a morte de Josué e a necessidade de enfrentar os Cananeus
para tomar posse da terra, Judá e Simeão decidem subir após uma palavra de
Deus. Ao chegarem a terra feriram 10 mil homens JZ 1.4.
Entre os homens
estava Adoni-Bezeque. Ele tenta fugir, lhe perseguem e cortam seus dedos
polegares das mãos e dos pés. O relato que se segue é do próprio Adoni-Bezeque:
Então disse Adoni-Bezeque: Setenta reis, com os
dedos polegares das mãos e dos pés cortados, apanhavam as migalhas debaixo da
minha mesa; assim como eu fiz, assim Deus me pagou. E levaram-no a Jerusalém, e
morreu ali.
Juízes 1:7
Juízes 1:7
Os dedos polegares
hoje servem para a identificação, através das digitais é possível se diferencia
de todos os demais seres humanos. No caso da bíblia a intenção inicial não era
essa “tirar a identidade”, mas sim impedir que se manuseassem armas, até mesmo
segurar um copo seria tarefa árdua, com isso Adoni-Bezeque subjulgava os reais,
levando-lhes a um estado de humilhação extremo, tendo que pegar as migalhas que
caiam debaixo de sua mesa.
Até que o dia da
colheita chegou e ele que até então fez isso a setenta pessoas teve que
suportar o próprio mal.
Os relatos já
demonstrados nesse pequeno texto, comprovam que o povo Cananeu era idólatra,
intolerante e não servia a Deus. Em nome de suas crenças eram capazes de matar,
multilar e iriam até as últimas consequências.
No novo testamento,
Jesus se encontra com uma mulher que era parte desse povo, porém não obstante a
isso ela clama:
“Jesus, filho de
Davi, tem misericórdia de mim”.
Sua declaração a
respeito de Jesus era mais usual entre os Judeus, que sempre enalteceram Davi
como um rei inigualável, o fato de Jesus ser descendente de Davi lhe tornaria
parte da sucessão do trono, no fundo o que os Judeus queriam era um líder desse
porte. Essa mulher talvez não sabia ao certo o que esse termo significava, mas
tinha consciência de que com tal declaração ela no mínimo chamaria a atenção de
Jesus. O método foi diferenciado dos demais de sua terra. Ela provavelmente se
informou a cerca do peso dessas palavras, do quanto elas poderiam influenciar
na sua petição então com toda a força ela clama.
Mas qual a causa
desse clamor? A resposta se seque no mesmo versículo: “A minha filha está
miseravelmente endemoniada”.
Com essas palavras
ela estava comprovando que as entidades adoradas em sua terra não lhe causaram
nenhuma influencia, o fato de ser Cananéia não lhe limitou ao paganismo ou
idolatria, ela conseguia enxergar além das lentes tradicionais ao seu povo. Ela
conseguiu enxergar que a causa do problema de sua filha era espiritual. Que não
adiantaria buscar a medicina, psicologia, videntes, etc. Involuntariamente ela
estava comprovando as palavras de Jesus, que um dia ao ser questionado pelo
povo a respeito de que poder ele tinha para poder expulsar demônios disse:
“Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado, e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não
subsistirá”.
Ou seja, contra os
poderes malignos, não seria astarote, Afrodite, ou qualquer outro “deus” que
poderia pelejar, de certa forma a casa se dividiria contra si mesma, mas Jesus
agia de forma contrária a essa lógica, ele operava essas maravilhas pelo
Espírito de Deus. Essa mulher conseguiu
identificar essa diferença em Jesus e então em uma atitude fé lhe procura.
Uma das lições
fundamentais sobre essa passagem é que há problemas que podemos resolver com
nossas forças, outros exclusivamente mediante o poder de Deus. Com todo o nosso
esforço, conhecimento e experiências, não podemos expulsar demônios. A
psicologia não resolve esse problema, ou qualquer outra religião. Só o poder de
Deus seria capaz de reverter tal situação.
Essa mulher soube
identificar esse problema, percebeu que sua luta seria impossível, desde que
tratada apenas com suas forças. Só Deus pode libertar uma pessoa
“miseravelmente endemoniada”. A continuação do relato diz “Mas ele não lhe
respondeu palavra”. A primeira provação dessa mulher foi o silêncio de Deus.
Jesus não lha dá atenção imediata, não lhe presta a menor solidariedade, ela
esperava uma palavra, uma reação, ao menos seu olhar. Mas Jesus estava
consciente de quem era essa mulher, de quem ele mesmo era e onde queria chegar;
acredito muito que todos os momentos que se sequem foram para demonstrar a
todos um grande exemplo de fé.
O silencio
inicialmente martiriza, nos inquieta, incomoda por demonstrar indiferença, o
silêncio de Deus até hoje leva muitas pessoas a se desesperar, mas a questão
fundamental dos que desviam seus passos em tempos de silêncio é a falta de fé.
Nietzsche afirmou “Deus está morto” em um momento de silêncio divino, a
história diz que em um momento de desespero ele saiu a uma praça gritando “onde
está Deus?” até que ele afirmou: “Deus está morto”.
A mulher Cananéia não
obstante ao silêncio, permaneceu buscando, pois, sua busca e sua fé eram mais
fortes que qualquer momento de provação, numa mistura de amor, fé e
determinação ela não abre mão de sua filha.
A questão fundamental
das perdas e dos momentos de provação é não se perder junto com as
tempestades.
Isso aconteceu com a
viúva de 2 Reis 4. Ela perde os maridos, um credor vem levar seus filhos, mas
ao invés de perder a cabeça, ela vai até o profeta e recebe sua provisão. Hoje
um dos problemas mais graves da igreja é que o povo não tem mais a
perseverança, que é um fruto do Espírito, qualquer vento derruba os “crentes”.
Falta a paciência para entender que as provações fazem parte da vida Cristã,
que ao final os resultados compensarão todos os esforços do presente. Falta fé,
falta acreditar, há uma letra do cantor Paulo César Baruk que fala do nosso
sentimento:
“Então chega o dia
De viver tudo que se aprendeu
E a enxergar até
O que não se pode ver
Chega o dia de entender
Ate ouvi um não de Deus
Mas sem duvidar, mas sem duvidar”.
De viver tudo que se aprendeu
E a enxergar até
O que não se pode ver
Chega o dia de entender
Ate ouvi um não de Deus
Mas sem duvidar, mas sem duvidar”.
O versículo continua
dizendo: “ Os discípulos lhe rogaram: Despede-a pois vem gritando atrás de
nós”.
Infelizmente na
caminhada como obreiros, as vezes na intenção de ajudar podemos atrapalhar
pessoas de se achegarem a Cristo, queremos limitar os volumes da adoração, os
gêneros de louvor a ser entoado e sem saber ao certo a vontade de Deus, dizemos
o que é certo e o que não é certo em um culto. Grande parte das pessoas que
foram alcançadas por Cristo na bíblia causaram um certo “incômodo”. Os
discípulos querem evitar o incômodo ao mestre, mas um clamor nunca lhe gerou
desconforto, do contrário, o próprio Jesus nos diz que veio aos que precisavam
dele, aos doentes. Eles tentam ajudar e involuntariamente quase levam uma
mulher a desistir de sua filha. Se não podemos ajudar, no mínimo devemos não
atrapalhar os necessitados. Para Deus são mais relevantes as motivações do que
os sacrifícios e os métodos.
“E ele (Jesus) lhes
disse: Eu não fui enviado, se não as ovelhas perdidas da casa de Israel”.
Sabemos muito bem que
o propósito inicial de Cristo era restaurar Israel, mas a bíblia no antigo
testamento há diversas passagens apontando para uma breve redenção a todos os
povos mediante o sacrifício de Cristo. Jesus se despiu de sua glória na
intenção de resgatar para si todos os povos. A Graça se estendeu a Cananeus,
Americanos, Europeus, Latinos, Brasileiros,
enfim a todos. Aqui Jesus estava demonstrando que sua prioridade no ministério
terreno era resgatar Israel, mas isso não lhe impediria de no futuro morrer por
todos. Há quem diga que o plano de redenção se iniciou nesse milagre, com base
no comum filme “Jesus” que em ocasiões como a páscoa e o natal costuma ser
exibido em canais de TV aberta. Após o milagre da cura da mulher Cananéia, há
uma cena em que o personagem de Cristo diz: “Essa mulher me ensinou que vim
para todos”.
Completamente oposto
ao sentido bíblico. Jesus estava demonstrando que tem prioridades, que seu
maior propósito é salvação. Antes de minhas petições, ele me quer. Antes do meu
desejo ele almeja se relacionar com o que eu sou.
“Então Chegou ela e o
adorou, dizendo-lhe: Senhor, socorre-me”.
Um outro fator
fundamental na vida dessa mulher, em meio a primeira adversidade que era o
silêncio de Jesus, a intervenção dos discípulos, a demonstração da prioridade
de Jesus que naquele momento não era favorável; ela permaneceu com toda a
perseverança, adorando e nas entrelinhas dizendo “não abro mão da minha filha”.
E além de pedir socorro, ela adora a Deus. A fé nos leva a tomar atitudes que
naturalmente não tomaríamos, por isso a fé classificada como um dom espiritual,
como um pré-requisito indispensável a um Cristão, é impossível agradar a Deus
sem fé. Essa mulher olhou para as adversidades e decidiu exceder os limites de
qualquer pessoa. Antes de qualquer outra petição ela adora. Que o mesmo sirva
para a geração contemporânea, que as muitas adversidades não nos impeçam de
perceber que ele continua sendo bom. De que seu caráter é imutável, que assim
como Jeremias em sua lamentação, possamos perceber que ele sempre cuidou de nós
e mesmo em meio a tribulação, possamos trazer a memória o que nos trás
esperança, as misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos.
Lamentações 3.21 e 22. Que a lembrança de que ele cuidou de nós até hoje nos
faça olhar para esse momento e lembrar que a promessa bíblica é de que o peso
da glória excederá qualquer tribulação.
“Ele porém lhes disse:
Não é bom pegar o pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos, ela porém lhe
disse: Sim Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem debaixo
da mesa”
Esse com certeza é um
dos textos mais polêmicos da bíblia, há quem diga que Jesus demonstrou
preconceito, que a chamou de cachorra e aos seus olhos ela era desprezível.
Há quem diga por
exemplo que essa mulher demonstrou a sua fé ao aceitar até ofensas. Mas é
contrário ao caráter de Cristo ofender, mesmo os fariseus que lhe causaram
tantos incômodos não foram tratados como “cachorros”, não podemos analisar a
bíblia sem considerá-la como um todo. Jesus não é um sádico, um homem
indiferente como Jonas, materialista, ou algo assim. Pelo contrário ele ama,
chora com os que choram como no caso de Lázaro, se compadece das dores e
abençoa pessoas das mais diversas formas e com os mais diversos gêneros, seu
amor excede nossos defeitos. Não que houvesse defeito em ter nascido em Canaã,
a afirmação de Jesus é “Não é bom”, você há de concordar que não foi dito um
não definitivo, como no caso de Jessé que orou por Saul, 1° SM 1. Como na
oração de Paulo a cerca do espinho na carne 2 Coríntios 12. 8-9.
Nesse caso a fala de
Jesus foi: “Não é bom”, isso não é definitivo. “Então a mulher vem com a maior
declaração de fé daquele dia: Até os cachorrinhos comem das migalhas que caem
debaixo da mesa”.
Ela discerniu o que
Jesus disse, não é bom, mas ele não se negou a fazer. Um dos segredos dela foi
discernir o que Jesus falou.
O fato de usar o
diminutivo, “Cachorrinho” demonstrava estima, um cachorro geralmente é querido
por seus donos, permanecem na casa, não são filhos, mas recebem muito carinho e
cuidado. Jesus estava lhe dizendo que a queria por perto, que independentemente
de sua nacionalidade ele não abre mão de tê-la por perto. Jesus a chamaria de
filha posteriormente ao sacrifício da cruz, ele nos reconciliou com Deus. Até
então éramos criaturas de Deus, mas com a morte e ressurreição de Cristo nos
tornamos filhos por adoção. As ovelhas desgarradas agora tem um pastor. Jesus
nos amou.
Quando ela falou até
os cachorrinhos comem das migalhas que caem, ela demonstra que diferentemente
de seu povo, de Adoni-Bezeque, ela estava disposta a ceder a outra face, andar
duas milhas a exceder a justiça dos fariseus, a ir além de todos e ser uma
mulher que não desiste, sua filha era mais importante que qualquer humilhação,
então em outras palavras ela diz: “Uma migalha me basta”, Jesus sendo o pão da
vida lhe diz: Mulher grande é a tua fé”. Esse elogio se aplicou apenas duas
vezes, uma ao centurião de Cafarnaum, outra a ela. Jesus demonstra que não
importa sua nacionalidade, sua fé pode ser grande, morando em qualquer lugar,
aliás o lugar onde se está é irrelevante com relação fé. João estava em Patmus,
mas no lugar de sua aflição se abriu uma porta no céu e ele passou a receber as
maiores revelações da história. Jonas era da Galiléia, diziam que de lá não
vinham profetas, os fariseus cometeram um grande equívoco, pois, de lá surgiu o
profeta mais eficaz, com uma pregação de uma linha converteu 120 mil Ninivítas,
e o maior de toda a história, Juiz, Sacerdote, Profeta , Jesus de Nazaré na
Galiléia. Houve o dia em que Felipe e Natanel discutem, esse segundo lhe diz:
“pode vir alguma coisa boa de Nazeré? – Vem e vê!``
Há quem pergunte
ainda hoje, de Canaã vem algo bom? Do Brasil vem algo bom? Da zona sul de São
Paulo? Das comunidades do Rio? Do Sertão nordestino?
Eu e você somos a
prova constante e definitiva de que podem vir pessoas boas de qualquer lugar,
basta ter fé. Que ouviremos do próprio Cristo um dia, “oh filho, grande é a tua
fé, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei”.
Concluo dizendo que
essa mulher foi determinada até o fim, suportou o silêncio, oposição, conflitos
de propósitos, respostas adversas. Mas o amor pela filha e sua fé excederam
tudo isso.
Minha palavra é:
Minha família e a sua, são de Deus, não abriremos mão de nenhum, pai, mãe,
filhos, irmãos, primos, tios. Vamos até o fim, seu casamento é muito precioso
para se acabar assim, sua relação familiar vale mais que sua razão, se julgar
necessário peça perdão mesmo estando errado, ceda mais, pois nossa família é
preciosa. Não abriremos mão dela.
O leproso purificado por Jesus
Identificando as estratégias do nosso inimigo e o agir de
Deus ao nosso favor.
Texto base:
E aproximou-se dele um
leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se
queres, bem podes limpar-me.
E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.
E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
Marcos 1:40-42
E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo.
E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo.
Marcos 1:40-42
Hanseníase – Sinônimo usado atualmente para se referir a
lepra, pelo sentido negativo da palavra “lepra”
Espiritualmente a
lepra representa o pecado.
1° O diabo quer nos destruir aos poucos:
A lepra não mata imediatamente, ela atinge membros, faz com
que feridas se abram e até que atinja órgãos vitais o doente vive triste, o
pecado faz isso, a princípio parece não matar, mas sua consequência é terrível.
Tiago 1.15 e Romanos 6.23.
2° Acabar com nosso caráter:
As roupas representam caráter na bíblia. Veja alguns
exemplos em Mateus 27.35, Salmos 21.19.
As vestes rasgadas representam um caráter corrompido,
desonestidade, maldade, as obras da carne, etc.
3° Ele quer acabar com nossa reputação.
O cabelo fala de aparência, ou seja, fatores externos, o
diabo quer nos fazer conhecidos como um povo incorreto, corrompido, de má fama,
que ninguém nos respeite, que ninguém nos reconheça como servos de Deus, mas
sim como falsos profetas.
Veja 2° Coríntios 3.1-3, Mateus 5.13 e 16.
4° Tornar nosso pecado conhecido e tirar a qualquer
expressão das nossas palavras:
O leproso tapava a boca ao entrar na cidade e deveria ficar
gritando que era leproso só isso era dito em público. Ou seja, seu defeito era
exposto, muito mais que suas qualidades, ninguém conhecia o amor de um leproso,
mas sabia de sua doença e do risco de contaminação. O diabo quer que todos
saibam os defeitos da igreja, ao ponto de não conseguirem enxergar nada de bom!
5° Ele quer nos afastar da igreja, família, através do
orgulho, inveja, etc.
Então Uzias se
indignou; e tinha o incensário na sua mão para queimar incenso. Indignando-se
ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu à testa perante os sacerdotes,
na casa do Senhor, junto ao altar do incenso.
2 Crônicas 26:19
2 Crônicas 26:19
6° Criar impasses entre lideranças.
Miriam e Arão tentaram criar conflitos com Moisés,
questionar sua integridade e a escolha de Deus para que ele liderasse o
povo. Por conta disso Miriam fica
leprosa.
Conflitos desnecessários geram lideranças leprosas e
certamente ninguém quer seguir um líder assim, pois, todos seus liderados
consequentemente serão contaminados.
Números 12.10
7° Modificar nossas motivações:
Geazi desejou valores por ter feito o bem a Naamã, para ele
era inconcebível o fato de Eliseu não aceitar dinheiro pela cura.
Sua motivação se tornou o que poderia conquistar com
ministério, por isso ele mentiu e se tornou leproso.
2° Reis 5.27
O que Deus quer fazer?
1° Quer que tenhamos uma vida superabundante. Livre de
culpas, medos, receios e, sobretudo do pecado.
O ladrão não vem senão
a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com
abundância.
João 10:10
João 10:10
Veja também Romanos 5.20, Romanos 8.37, etc.
2° Ao contrário do diabo que quer acabar com o caráter de
todos, Deus através do seu Santo Espírito quer nos aperfeiçoar dia após dia.
Veja o fruto do espírito: Gálatas 5.22, Filipenses 4.11-13,
1° Coríntios 1.27.
3° Deus fornece perdão, sem acusar ou trazer lembrança do
passado.
2° Coríntios 5.17, Romanos 8.1, Miquéias 7.19.
4° Jesus quer ter comunhão conosco, pois, ele não é indiferente
as nossas dores.
João 11.35
No caso do leproso, esperava-se que ele apenas falasse algo
a ele, mas Jesus vai além e toca nele.
A viúva de Naim chorava pelo seu filho morto, Jesus não só
declara a ressurreição, mas ainda toca no esquife.
Esperamos que Deus tome atitudes como as nossas, mas o amor
dele vai além, ele nos surpreende com atitudes inigualáveis que o tornam o Deus
incomparável no qual confiamos.
No processo de purificação eram oferecidas duas pombas, uma
ficava livre e outra era sacrificada, essa que era sacrificada tinha seu sangue
retirado e misturado à água. Esse líquido era espargido na pomba livre, que por
sua vez era solta no campo e poderia viver, com as marcas da libertação.
Esse ritual simboliza o que o próprio Jesus fez por nós, sangrando,
sofrendo e após tudo isso ao ser cravada a lança ao seu lado a água se misturou
ao sangue e como Isaías diz: O Castigo que nos traz a paz estava sobre ele.
Ele morreu para nos tornar livres da lepra, do pecado, etc.
Por fim, ao ser restaurado o leproso cortava o cabelo. Ele indica experiências passadas, bagagens,
conhecimentos, traumas, etc. Deus estava
demonstrando que a partir da libertação do pecado viveremos um novo tempo, uma
nova vida, enfim: “ Tudo se fez novo”.
Existia uma cura temporária para a lepra, a chamada lepra
branca, isso acontecia quando o corpo era totalmente coberto pela doença, porém
se alguma ferida simples aparecesse à pessoa era novamente expulsa da cidade.
Quando Deus cura o processo é definitivo, ele não esconde
tumores, não põe esparadrapos em úlceras, não indica psicólogos. Ele é a
própria cura, o poder foi lhe dado nos céus e na terra.
Leituras complementares: Levítico 13 e 14.
VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR
É tempo de voltar...
“ Escreve ao anjo da igreja que está em Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete
estrelas , que anda no meio dos sete castiçais de ouro: Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e
a tua paciência,e que não podes sofrer os maus; e os que se dizem ser judeus e o não são e tu
os achastes mentirosos; e sofrestes e tens paciência; e trabalhaste e não cansaste pelo nome
meu nome e não te cansaste. Tenho porém contra ti que deixaste a tua primeira caridade.
Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te e pratica as primeiras obras; quando não,
brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o seu castiçal, se não te arrependeres. Tens, porém,
isto: que aborreces as obras dos nicolaítas, quais eu também aborreço. Quem tem ouvidos
ouça o que o espírito diz às igrejas: Ao que vencer, Dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que
está no meio do paraíso de Deus.”
As sete cartas tem um padrão de escrita, em todas Jesus Cristo se apresenta de uma maneira
diferente, demonstra seu conhecimento em relação a igreja, faz promessas aos vencedores.
Em Duas dessas cartas há apenas elogios: Esmirna (AP. 2.8-11) e Filadélfia (Ap. 3. 7-13) e em
Laodicéia ( AP 3.14-22) há apenas repreensões.
A conclusão das cartas tem o seguinte trecho: “Quem tem ouvidos ouça o que o espírito diz as
A cidade de Éfeso era a maior da Ásia, a igreja dessa cidade sofreu diversas perseguições, pois,
a idolatria era generalizada. O apóstolo Paulo dedicou boa parte de seu ministério a essa
igreja, em Atos ele pregou um de seus sermões mais melancólicos, quando disse: “ E, agora, na
verdade, sei que todos vós, por quem passei pregando o reino de Deus, não vereis mais o meu
Após essa declaração de Paulo e mais algumas exortações, ele orou com a igreja: “ E, havendo
dito isto, pôs-se de joelhos e orou com todos eles, E levantou-se um grande pranto entre todos
e lançando-se ao pescoço de Paulo o beijavam.” (AT 20.36-37)
Assim como predito por Paulo eles sofreram muito, na época em que o livro do Apocalipse foi
escrito os cristãos estavam sofrendo sobre o império de Domiciano, imperador romano (81-96
A autor do livro estava exilado na ilha de patmos, tudo parecia estar perdido pra João, mas no
momento de tristeza Jesus apareceu a João mostrando-se ressurreto, mostrando ao seu servo
as coisas que foram, que são e estão pra acontecer.
Antes de iniciar a análise das cartas, é importante ressaltar que o livro do Apocalipse utiliza
linguagem simbólica, os sete candeeiros (castiçais), representam as sete igrejas.
Jesus apresenta-se a Éfeso como aquele que tem em suas mãos as sete estrelas, que
representam Os sete anjos.
Ou seja ele tem o controle sobre a igreja, Éfeso estava nas mãos de Jesus Cristo.
Após isso a carta diz “Aquele que anda no meio dos sete castiçais”, Jesus não só conhece e tem
controle sobre a igreja, como também anda entre ela. Seguindo esse pensamento é possível
chegar a conclusão que quem olha pra igreja vê a semelhança de Cristo, tanto que João antes
de ver Jesus, viu a igreja. Somos a imagem e semelhança de Deus, não há como ver Jesus
Cristo nos nossos dias sem olhar para a igreja.
Nos versículo 2 e 3, Jesus demonstra conhecer a igreja intimamente, como o esposo conhece
sua esposo, ele diz: “Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência,e que não podes
sofrer os maus; e os que se dizem ser judeus e o não são e tu os achastes mentirosos; e
sofrestes e tens paciência; e trabalhaste e não cansaste pelo nome meu nome e não te
cansaste.”
A igreja de Éfeso pode ser um ótimo exemplo para as igrejas dos nossos dias, eles tinham
compromisso a ponto de rejeitar falsas doutrinas, sofrer pelo evangelho de Cristo, a filosofia
de vida desses cristãos era semelhante a de Paulo: “ Pois para mim o viver é Cristo, e o morrer
é ganho”. (FP 1.21)
Infelizmente as igrejas dos nossos dias, estão seguindo o evangelho dos sinais, estão sendo
levados por qualquer vento de doutrina. São poucos que realmente estão dispostos e sofrer e
até mesmo a morrer pelo evangelho verdadeiro.
Mas após essa série de elogios, Jesus traz uma dura repreensão : “ Tenho porém contra ti que
abandonaste a tua primeira caridade”. ( AP. 2.4)
A igreja de Éfeso demonstra que é possível que haja um compromisso sem amor, eles eram
perfeitos em sua conduta,trabalho, paciência ETC.
Mas falharam em um ponto crucial: Passaram a agir de maneira “mecânica”, como um simples
costume. Suas motivações já não eram as mesmas, tinham muito zelo no serviço ao Senhor,
mas só as obras não garantem a aprovação divina, até então estavam agindo corretamente,
não haviam se conformado com o mundo, não sujaram suas vestes como parte da igreja de
Sardes, não se deixaram levar por heresias como Pérgamo, mas deixaram de servir a Deus com
Era como se Jesus estivesse dizendo : “ Vocês fizeram tudo certo, mas falharam apenas em um
ponto, esqueceram que o amor é maior do que os dons, maior que todos sentimentos, maior
do que todas as suas boas obras.”
Paulo escrevendo aos Coríntios diz : “ Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e
não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. (1 Cor. 13.1)
A igreja de Éfeso havia se afogado no mar do ativismo religioso, o famoso “ fazer por
costume”, “ cumprimento de rotina”.
O amor para Deus excede as obras, as motivações pesam mais que os sacrifícios, Míquéias
demonstra isso em seu ministério ao questionar-se: “ Com que me apresentarei ao Senhor e
me inclinarei ante o Deus Altíssimo?
Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o Senhor de
milhares de carneiros? Darei o meu primogênito pela minha transgressão? O fruto do meu
ventre pelo pecado da minha alma? Ele te declarou ó homem o que é bom; e o que o Senhor
pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e Andes humildemente com
teu Deus?” ( MQ. 6.6-8)
O que Deus espera de nós não é apenas o sacrifício externo e visível, ele espera algo que venha
de nosso coração! Os nossos lábios podem muito bem expressar belas palavras, mas Cristo vê
além do exterior.
A igreja de Éfeso estava comprometida, mas sem o amor. Quando em primeiro amor, imagino
algo puro, um sentimento completamente voluntário, isento de interesses, pretensões, ETC.
O verdadeiro amor foi expresso por Deus através de Cristo : “ Mas Deus prova seu amor para
conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” ( RM 5.8)
“ Porque Deus, amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna” ( JO 3.16)
Deus não espera de nós apenas o zelo no serviço, mais do que a nossa dedicação ele espera
nosso amor. Os Fariseus eram zelosos em relação a lei, porém pouco sabia sobre o amor,
jamais compreenderam que a grandeza do evangelho é a Graça de Deus, manifesta em Jesus
Cristo. Eles tinham uma boa aparência, mas o importante em nosso relacionamento com Deus
é o nosso sentimento e desejo de expressar uma verdadeira adoração, há uma grande
distância entre a aparência e essência.
Quando penso em desvio das primeiras obras, lembro-me de dois exemplos bíblicos: Sansão e
o filho-pródigo.
Sansão tinha tudo pra ser o maior herói do antigo testamento, seu nascimento foi
completamente diferente dos demais juízes, patriarcas e ícones da fé cristã. Sua mãe recebeu
a visita de um anjo anunciando seu nascimento, antes de nascer Sansão já recebeu uma
ordem, seria nazireu de Deus, ou seja, não teria contato com mortos, não iria ingerir bebida
forte, não passaria navalha em sua cabeça, ETC.
Com o passar do tempo ele deveria ter uma vida completamente regrada, correta, sendo
assim um exemplo para o povo. Mas o que aconteceu foi justamente o contrário, ele a cada
dia foi se afastando de Deus, por diversas vezes o espírito se apoderava de Sansão, ele passou
a se conformar com momentos ao lado de Deus e desprezou a comunhão.
Chegou ao ponto de tocar em animais mortos, (JZ 14.6,9) contar seu segredo a uma mulher
que tinha a intenção de afligi-lo (JZ 16.6,18)
O Filho pródigo assemelha-se a Sansão pelo fato de sair de sua casa, onde tinha estabilidade,
boa comida, servos à sua disposição, boas vestimentas e principalmente um pai exemplar.
Mas ele preferiu arriscar-se saindo de casa e deixar amor de seu pai, mergulhou em uma crise
tão grande a ponto de desejar a própria comida que os porcos comiam.
O versículo seguinte é uma das partes mais importantes da carta a igreja de Éfeso:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te e pratica as primeiras obras; quando não,
brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o seu castiçal, se não te arrependeres.”
O filho pródigo lembrou-se da casa de seu pai, mas não só lembrou, pois, a simples lembrança
do bom estado gera um sentimento chamado remorso.
Cristo não só espera de sua igreja o remorso, mas uma atitude em direção a mudança, a
simples lembrança não muda a vida do cristão.
Arrependimento exige atitudes, o filho pródigo diz: “ Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e
dir-lhe-ei: Pai pequei contra o céu e perante ti...” (LC 15.18)
O filho volta pra casa e é recebido por seu pai, torna a praticar as primeiras obras.
Sansão da mesma maneira, antes de morrer fez uma oração ao Senhor dizendo: “ Deus, peço-
te que lembres de mim, e fortalece-me agora só esta vez ó Deus para que de uma só vez me
vingue dos filisteus pelos meus dois olhos” (JZ 16.28)
Houve arrependimento por parte de Sansão e do filho pródigo, Deus sempre está disposto a
nos perdoar, e receber-nos de braços abertos, podemos estar como o filho pródigo fedendo a
porcos, mas Cristo está disposto a saltar em nosso pescoço e beijar-nos, se movendo de íntima
compaixão.
O arrependimento deve fazer parte da conduta Cristã, a igreja de Éfeso se acostumou a olhar
para os outros, esquecendo-se que o importante é antes de notar o cisco no olho de nosso
irmão, remover a imensa trave que está diante de nossos olhos.
A auto-avaliação é importantíssima na vida de qualquer pessoa, sem a qual ninguém poderá
notas as próprias limitações e arrepender-se dos seus erros.
Caso a igreja de Éfeso não se arrependesse eles teriam seu castiçal removido. O castiçal no
tabernáculo tinha a função de iluminar o interior.
Paulo nos compara a um tabernáculo quando diz: “ Sabemos que se a nossa casa terrestre
deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício...” ( 2 Cor 5.1a)
Somos habitação de Deus, morada do espírito santo, a diferença entre tabernáculo e templo é
na mobilidade.
O tabernáculo sem castiçal, perde a luz. Assim é todo cristão que abandona o seu primeiro
amor, Uzias é um exemplo de orgulho e falta de arrependimento. Devido a esses erros ele
acabou leproso, longe do templo, da família, do reino. ( 2 Cr. 26)
Cristo nos compara à Luz do mundo (MT 5.14).
O grande problema da falta do castiçal é a ausência do brilho, luz, capacidade de influência da
igreja.
Muitas igrejas estão sem o castiçal, ao invés de serem luz e exemplos para o mundo, tem sido
motivo de desonra ao evangelho, muitas tem se tornado apenas um museu, cristãos estão
vivendo do passado da igreja e não terão no futuro algo a apresentar a seus filhos e
sucessores. E quando refiro-me ao castiçal no interior do tabernáculo, chego a conclusão que o
brilho começa no nosso caráter, a grandeza dos valores cristãos não está baseada em palavras,
mas sim em atitudes, o que sai da nossa boca não é maior que nosso caráter, nossa conduta
fala mais que as palavras...
Eu também não te condeno - João 8
A mulher adúltera
Uma segunda chance.
A bíblia relata no capítulo 8 de João, que uma mulher foi “apanhada em adultério”, a rejeição
bíblica em relação a esse ato é citada nos 10 mandamentos, descritos no capitulo 20 de Êxodo:
Não adulterarás (Êxodo 20.14)
Jesus confirma aquilo que havia sido relatado no antigo testamento:
Não Cometerás adultério (Mateus 5.27)
O adultério consiste basicamente no relacionamento sexual ilícito, ou seja, uma
relação extraconjugal, que em nossos tempos tem sido chamada por um nome
simplificado de “traição”, uma vez que o casamento trata-se de um consentimento
mútuo, os votos de fidelidade devem ser respeitados. Pessoas se dispõem a serem
padrinhos, pastores se disponibilizam para abençoar casais, portanto o compromisso
do casamento que é exposto publicamente deve ser respeitado.
Na situação citada nos versículos utilizados como base para esse estudo, percebe-se
que Jesus tinha a preocupação de ensinar os seus seguidores, com esse cuidado ele se
dirige ao templo de Jerusalém, pois, lá haveria pessoas que poderiam ouvir seus
Como é citado na revista, Jesus havia feito algumas afirmações que geraram incomodo
entre os fariseus, pois, eles não concebiam a ideia de um homem se autointitular filho
de Deus, salvador do mundo, pão da vida, etc. Sua preocupação agora além de ensinar,
era de firmar a convicção de que suas palavras eram verdadeiras em seus ouvintes.
Durante esse período de ensino que teoricamente deveria ser tranquilo os escribas e
fariseus trazem uma mulher apanhada em adultério, a intenção deles não era tratar do
pecado em si, mas testar aquele que estava falando, afim de que o surpreendessem
expondo alguma palavra negativa, tanto consentindo no pecado, como sendo a favor
da morte e contradizendo sua posição de cordeiro de Deus que tira o pecado do
A mulher é posta no meio de todos os ouvintes, para os fariseus pouco importaria se
ela morresse, pois, sua intenção era ter algo que pudesse condenar Jesus.
Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, E, na lei, nos
mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? (João 8.4 e 5)
A lei afirma que o fim para pessoas que cometessem esse pecado era o
Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a
mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera. (Levítico 20.10)
Quando um homem for achado deitado com mulher, casada com marido, então
ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher: assim tirarás o
mal de Israel. (Deuteronômio 22.22)
A pergunta é cheia de astúcia, semelhante a outras vezes que testaram Jesus, veja
duas situações: “E os principais dos sacerdotes e os escribas procuravam lançar mão
dele, naquela mesma hora; mas temeram o povo, porque entenderam que contra
eles dissera esta parábola.E, trazendo-o debaixo de olho, mandaram espias, que se
fingissem justos, para o apanharem nalguma palavra e o entregarem à jurisdição e
poder do presidente.E perguntaram-lhe, dizendo: Mestre, nós sabemos que falas e
ensinas bem e retamente, e que não consideras a aparência da pessoa, mas ensinas
com verdade o caminho de Deus.É-nos lícito dar o tributo a César, ou não? E
entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais?Mostrai-me uma
moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De
César.Disse-lhes, então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.
E não puderam apanhá-lo em palavra alguma diante do povo; e, maravilhados da
sua resposta, calaram-se.”
Veja que no questionamento dos escribas, a resposta de Jesus poderia ser utilizada
contra ele, pois, a negligência ao pagamento de tributos geraria um argumento para
Veja mais uma situação:
“E ACONTECEU, num daqueles dias, que, estando ele ensinando o povo, no templo, e
anunciando o evangelho, sobrevieram os principais dos sacerdotes e os escribas, com
E falaram-lhe, dizendo: Dize-nos, com que autoridade fazes estas coisas? Ou,
E, respondendo ele, disse-lhes: Também eu vos farei uma pergunta: Dizei-me,
os anciãos,
quem é que te deu esta autoridade?
pois:
O batismo de João era do céu, ou dos homens?
E eles arrazoavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por
E se dissermos: Dos homens; todo o povo nos apedrejará, pois têm por certo que
que o não crestes?
João era profeta.
E responderam que não sabiam de onde era.
E Jesus lhes disse: Tão-pouco vos direi com que autoridade faço isto.
Os fariseus fazem uma pergunta inicial, “Com que autoridade fazes estas coisas ?”, a
resposta de Jesus poderia gerar a acusação de blasfêmia, então ele entendo que a
partir do momento que ele é questionado teria também o direito de fazer uma
pergunta, aproveita a situação e pergunta a eles: “O batismo de João era do céu ou
dos homens ?”
A pergunta que partiu de Jesus foi suficiente para deixá-los sem palavras, pois, se
afirmassem que o batismo era do céu eles seria coagidos a crer nos sinais de Cristo, se
respondessem que era dos homens o ministério de João seria questionado e todos
tinham convicção de que ele era um verdadeiro profeta, qualquer discordância em
relação a eficácia do ministério dele seria tratada pelo povo com completa rejeição,
podendo gerar inclusive o apedrejamento para aqueles que levantassem tal
questionamento.
É necessário perceber que Essa não foi a primeira vez que Jesus havia sido testado,
porém diferente das outras vezes em que o mestre surpreendia os fariseus e escribas
agora ele é surpreendido com a pergunta feita pelos doutores da lei.
Porém independente daquilo que o homem tramasse para tentá-lo, nada adiantaria,
pois, a bíblia diz:
“Ele apanha os sábios na sua própria astúcia” Jó 5.13
Essa era uma das situações mais complicadas que Jesus já havia vivenciado, pois,
com a capacidade que os fariseus tinham de influenciar o povo, seu ministério poderia
ser destruído através de uma palavra mal colocada, porém Ele é conhecedor de tudo,
como no versículo acima, ele utiliza o conhecimento dos tais doutores para repreendê-
Jesus passa a ser o advogado daquela mulher adúltera, a palavra advogado vem do
grego “parakaleõ” e significa literalmente “chamar para o lado”, ou seja Jesus estaria
ao lado dela diante daqueles que se posicionaram como juízes de sua causa. O papel
de Cristo nessa situação é semelhante ao do Espírito Santo, que intercede por nós
los.
junto ao pai:
“Da mesma maneira o espírito nos ajuda nas nossas fraquezas, não sabemos o que
havemos de pedir como convém, mas o mesmo espírito intercede por nós com
gemidos inexprimíveis” (Romanos 8.26)
Jesus decide defender a mulher adúltera, para demonstrar que o perdão é muito mais
importante do que o julgamento, principalmente para nós homens que estamos
sujeitos ao erro todos os dias, como a bíblia diz em Romanos 3.23: “Porque todos
pecaram e destituídos estão da glória de Deus”
Insistiram na pergunta e Jesus respondeu-lhes:
“Aquele que, de entre vós, está sem pecado, seja o primeiro que atire pedra contra
ela.” (João 8.7)
A postura de Jesus diante dessa situação não foi favorável ao pecado, pelo contrário,
ele estava demonstrando que o julgamento não pode partir de homens, veja o que é
dito em outras passagens:
Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois
todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
Romanos 14:10
“Porque todos devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um
receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” 2° Coríntios
5.10
Com essa pergunta feita pelo mestre cada um examinou a sua própria vida,
percebendo que era necessário renunciar algo para pudessem estar com o coração
tranquilo, todos olharam para si e não viram condições de atirar nenhuma pedra. Os
acusadores se retiraram e Jesus perguntou a aquela mulher: “onde estão os seus
acusadores? Ninguém te condenou?”
Perceba que a postura de Cristo não foi de concordância com o pecado, até porque a
bíblia diz: “Meus filinhos, essas coisas vos escrevo para que não pequeis” 1° João
Veja que há uma exortação, o pecado gera consequências, não vamos negar que Cristo
tem poder para perdoar, mas dependendo do pecado será necessário sofrer sanções
previstas em lei, como por exemplo, em casos de crimes.
Se Jesus fosse a favor do pecado ele estaria se contradizendo, pois, seu objetivo ao vir
a terra foi levar sobre si as nossas iniquidades. (Ler Isaías 53.4-6 e 1° Pedro 2.24)
Se ele fosse a favor da morte daquela mulher estaria contra as autoridades romanas,
A mulher percebe que seus acusadores haviam se retirado, então Jesus ao questionar
sobre eles afirma: “Eu também não te condeno, vá não peques mais”
Nesse momento aquela mulher foi justificada pela graça!
Uma definição básica para justificação: É o processo de transformação que ocorre no
homem ao aceitar a Jesus, através dessa decisão o homem passa do estado de
pecador, para remido pela fé salvífica em Cristo, tornando-se apto a receber a vida
Justificar em outras palavras é “tornar justo”, essa questão é difícil de entender,
perceba que o homem pode ser considerado justo diante de Deus, como isso é
Essa pergunta foi feita três vezes no livro de Jó:
“Seria, porventura, o homem mais justo do que Deus? Seria, porventura, o varão mais puro
do que o seu criador?” Jó 4.17 – Palavras de Elifaz o temanita.
“Na verdade sei que assim é: porque como se justificaria o homem para com Deus?
Jó 9.2 – Palavras de Jó
“Como, pois, seria justo o homem perante Deus, e como seria puro aquele que nasce da
mulher?” Jó 25.4 – Palavras de Jó
Pensando em nossas limitações e falhas não nos consideramos justos de maneira nenhuma,
mas ao lermos a bíblia percebemos que o sangue de Cristo nos purifica dos pecados:
“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o
sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.
Jesus nos purifica e dá a condição de servi-lo de todo o nosso coração, com a vida restaurada
e mudada, pois, uma vez estando nele nos tornamos novas criaturas:
“Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo” (2° Coríntios 5.17)
A nossa vida é mudada a partir do momento que estamos em Cristo e ele em nós.
Talvez assim como aquela mulher as pessoas nos acusem, em relação ao nosso
passado, antiga postura e maneira de viver, mas é importante entender que Deus nos
aceita e nos justifica diante de todas as acusações:
“Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem os condenará? Pois é Cristo quem morreu, ou, antes, quem ressuscitou de
entre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.”
Veja mais: “PORTANTO, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito” (Romanos 8.1)
Ninguém pode condenar aquele que está em Cristo, pois, como Paulo disse ao aceitá-
lo estamos crucificados com ele:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim;
e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no filho de Deus, o qual me
amou, e se entregou a si mesmo por mim.” Galatás 2.20
O que devemos fazer para alcançar a justificação?
“SENDO, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus
“E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é
justificado todo aquele que crê.” (Atos 13.39)
“De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé
fôssemos justificados” (Gálatas 6.24)
Perceba que dois textos citados acima foram citados por Paulo, que compreendeu que
todo o seu passado, todos os pecados, falhas, erros e inúmeras outras falhas, foram
cravadas por Cristo no calvário:
“Havendo riscado a cédula que era contra nós, nas suas ordenanças, a qual de
alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.”
Concluindo, Jesus diz para a mulher adúltera: “Vai-te e não peques mais”
A Justificação produz em nós um desejo de santificação, passamos a partir daí a
rejeitar aquilo que é oferecido a nós, que pode muitas vezes nos afastar da presença
A fé nos faz viver uma vida diferenciada, separada do mundo e com o foco em agradar
aquele que nos resgatou.
Não devemos utilizar a graça como desculpa para pecar, pois, Deus está disposto a nos
perdoar, mas a sua justiça também é infalível, além disso entre essas idas e vindas a
nossa vida pode ser ceifada e infelizmente vivendo de maneira inconsequente muitas
pessoas tem um duplo caráter, quando na verdade Deus procura pessoas que sejam
O pecado é tudo aquilo que você não faria na frente de Jesus, pois, a atitude
pecaminosa envergonha tanto aquele que pecou, como Cristo que contempla a atitude
errada de seu filho. Devemos sempre pensar que os olhos de Deus estão como chamas
de fogo sobre nós, que nossos atos serão julgados por ele no tribunal de Cristo e que o
nosso galardão será conforme as nossas obras.
Lucas Araujo Rodrigues 01/09/2012
EBD – Assembleia de Deus Ministério do Brás
DESIGUALDADE SOCIAL
Desigualdade social – Problema mor do Brasil
“A política do nosso governo pretende que os ricos fiquem mais ricos para que, graças a eles os pobres sejam menos pobres” ( General Costa e Silva, Presidente do Brasil - (1967 – 1969)
“Vamos fazer
o bolo crescer para depois repartir”
(Antonio
Delfin Netto, Ministro da área econômica em duas gestões durante o regime
militar).
As desigualdades sociais quase sempre são relacionadas
com a má distribuição de renda, que consiste de uma maneira muito simples em
“muitos com pouco, poucos com muito”. Esse é um problema presente em várias
nações do mundo, de uma maneira mais intensa nas menos desenvolvidas. Essa má
distribuição também é chamada de desigualdade social, esse termo abrange várias
áreas, não fala exclusivamente da pobreza, até porque a pobreza está presente
em todos os países independente de sua economia.
A desigualdade social não está relacionada apenas as
diferenças econômicas, mas também de oportunidade, escolaridade, ETC. O
pensamento exposto na frase do General Costa e Silva, Ex-presidente do Brasil,
retrata muito bem o quanto nosso país é desigual, com a afirmação dele percebe-se que basicamente a antiga
intenção era de que os ricos se
tornassem cada vez mais ricos, podendo assim gerar empregos para que os pobres
não ficassem em uma condição pior do que já estavam, não promovendo a
distribuição da renda, mas apenas oferecendo empregos, em partes esse
pensamento foi benéfico, pois, o índice de desemprego caiu. Porém o problema
persiste enquanto alguns vivem de maneira abastada tendo opções de escolha de
alimentos, boas escolas, acesso a saúde de qualidade, Etc. Alguns vivem em ruas
e literalmente “vendem o almoço para que possam jantar”, não somente isso, a
desigualdade no Brasil é tão gritante, que chega a tornar-se um cartão de
visita para o mundo, segundo a ONU éramos a 8° nação mais desigual do mundo em
2005, esses índices diminuíram, mas a situação ainda é no mínimo desconfortável,
uma letra de RAP cita essa parte da realidade atual do nosso país:
“...Quem são esses seres que me olham bem no olho,
disfarçam que não me viram pra não enxugarem meu choro, eu sou a paisagem pior
que um tapa no rosto, acredite ser humano é este corpo, tenho vergonha da minha
miséria, que tortura que é a fome, ela se alimenta de pele amarela, de pele escura,
mas pele de pobre, como um golpe forte, três pontas de chicote, que invade a
carne com um corte, uns tem muita grana e são chamados de ricos, outros dormem
na lama e são confundidos com o lixo...” (Edvaldo Silva, Ao Cubo)
Enquanto alguns bebês nascem em grandes maternidades
dotadas da mais alta tecnologia, outros nascem em hospitais públicos, que em
alguns momentos não são dotados sequer de higiene, há lugares onde pelos
motivos mais fúteis alimentos são desperdiçados, enquanto há outros que comem
das sobras de alimentos de feiras, produtos que as são impróprios para o
consumo.
O pensamento da
igualde na distribuição de renda teve maior ênfase no governo do antigo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criou programas como o PROUNI, Fome
Zero, primeiro emprego, ETC. Mas ainda estamos distantes de uma regularidade na
distribuição de renda no Brasil, o pensamento de “ fazer o bolo crescer para
depois repartir” ainda provoca a sensação de que a maior parte fica para os
mais favorecidos, enquanto os pobres dividem um pedaço minúsculo do bolo,
poucos “enchem a barriga, muitos passam fome”.
“Estamos em um país
onde todos são iguais, mas vivemos submergidos em total desigualdade social” Said Augusto
A tendência é que
essa desigualdade diminua, porém o pensamento dos líderes do governo deve estar
voltado para que essa mudança ocorra efetivamente e de maneira rápida, pois, a
imagem do Brasil está extremamente prejudicada pela sua imensa desigualdade.
Lucas Araujo
Rodrigues
Assinar:
Postagens (Atom)