Desigualdade social – Problema mor do Brasil
“A política do nosso governo pretende que os ricos fiquem mais ricos para que, graças a eles os pobres sejam menos pobres” ( General Costa e Silva, Presidente do Brasil - (1967 – 1969)
“Vamos fazer
o bolo crescer para depois repartir”
(Antonio
Delfin Netto, Ministro da área econômica em duas gestões durante o regime
militar).
As desigualdades sociais quase sempre são relacionadas
com a má distribuição de renda, que consiste de uma maneira muito simples em
“muitos com pouco, poucos com muito”. Esse é um problema presente em várias
nações do mundo, de uma maneira mais intensa nas menos desenvolvidas. Essa má
distribuição também é chamada de desigualdade social, esse termo abrange várias
áreas, não fala exclusivamente da pobreza, até porque a pobreza está presente
em todos os países independente de sua economia.
A desigualdade social não está relacionada apenas as
diferenças econômicas, mas também de oportunidade, escolaridade, ETC. O
pensamento exposto na frase do General Costa e Silva, Ex-presidente do Brasil,
retrata muito bem o quanto nosso país é desigual, com a afirmação dele percebe-se que basicamente a antiga
intenção era de que os ricos se
tornassem cada vez mais ricos, podendo assim gerar empregos para que os pobres
não ficassem em uma condição pior do que já estavam, não promovendo a
distribuição da renda, mas apenas oferecendo empregos, em partes esse
pensamento foi benéfico, pois, o índice de desemprego caiu. Porém o problema
persiste enquanto alguns vivem de maneira abastada tendo opções de escolha de
alimentos, boas escolas, acesso a saúde de qualidade, Etc. Alguns vivem em ruas
e literalmente “vendem o almoço para que possam jantar”, não somente isso, a
desigualdade no Brasil é tão gritante, que chega a tornar-se um cartão de
visita para o mundo, segundo a ONU éramos a 8° nação mais desigual do mundo em
2005, esses índices diminuíram, mas a situação ainda é no mínimo desconfortável,
uma letra de RAP cita essa parte da realidade atual do nosso país:
“...Quem são esses seres que me olham bem no olho,
disfarçam que não me viram pra não enxugarem meu choro, eu sou a paisagem pior
que um tapa no rosto, acredite ser humano é este corpo, tenho vergonha da minha
miséria, que tortura que é a fome, ela se alimenta de pele amarela, de pele escura,
mas pele de pobre, como um golpe forte, três pontas de chicote, que invade a
carne com um corte, uns tem muita grana e são chamados de ricos, outros dormem
na lama e são confundidos com o lixo...” (Edvaldo Silva, Ao Cubo)
Enquanto alguns bebês nascem em grandes maternidades
dotadas da mais alta tecnologia, outros nascem em hospitais públicos, que em
alguns momentos não são dotados sequer de higiene, há lugares onde pelos
motivos mais fúteis alimentos são desperdiçados, enquanto há outros que comem
das sobras de alimentos de feiras, produtos que as são impróprios para o
consumo.
O pensamento da
igualde na distribuição de renda teve maior ênfase no governo do antigo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que criou programas como o PROUNI, Fome
Zero, primeiro emprego, ETC. Mas ainda estamos distantes de uma regularidade na
distribuição de renda no Brasil, o pensamento de “ fazer o bolo crescer para
depois repartir” ainda provoca a sensação de que a maior parte fica para os
mais favorecidos, enquanto os pobres dividem um pedaço minúsculo do bolo,
poucos “enchem a barriga, muitos passam fome”.
“Estamos em um país
onde todos são iguais, mas vivemos submergidos em total desigualdade social” Said Augusto
A tendência é que
essa desigualdade diminua, porém o pensamento dos líderes do governo deve estar
voltado para que essa mudança ocorra efetivamente e de maneira rápida, pois, a
imagem do Brasil está extremamente prejudicada pela sua imensa desigualdade.
Lucas Araujo
Rodrigues
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