segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

A importância do Louvor


A importância do Louvor

INTRODUÇÃO - HISTÓRIA

- Paulo Estava na sua 2° Viagem Missionária
-Sua ideia era passar pelas mesmas igrejas de antes declarando o parecer do concílio:
Antioquia da Síria, Icônio, Listra, Derbe e Antioquia da Psídia
-Isso se deu por conta da necessidade de desfazer os estragos dos judaizantes que relativizaram o trabalho de Paulo e Barnabé.
-Paulo tenta avançar para dois lugares diferentes – Ásia e Bitínia
-Frustrados pela tentativa sem sucesso eles se dirigem a Trôade, ou Troas.
-Lucas se une ao grupo, sendo 4 homens
-Paulo tem a visão de um homem que lhe pede ajuda – V.9
-Saem em direção a Macedônia – Passam por Samotrácia, Neápolis – Dois dias de Viagem até Filipos
-Chegam na primeira parte da Macedônia, uma colônia (Lugar romano, fora dos termos italianos, cheio de soldados veteranos).
-Lucas provavelmente era de lá, portanto fala com profunda empolgação da viagem.
-Lá permanecem vários dias – V.12

A Cidade de Filipos não tinha sinagoga, provavelmente por falta de quórum, pois, eram necessários 10 homens para formar uma sinagoga.
-O Lugar disponível para culto dos judeus nessa condição era denominado “Lugar de oração” este era próximo ao rio, não se sabe se era uma construção ou ao ar livre.
- As mulheres dominavam o lugar, os 4 homens se assentam e esperam um espaço para falar.
-É dado um espaço para que Paulo pregue, este proclama a palavra e alcança a primeira convertida da Europa – Lídia – V.13-14
- Ela como prova de sua conversão pede que se hospedem em sua casa, os apóstolos são constrangidos a ficar.

A segunda conversão e consequente prisão
-Indo ao local de oração, Paulo e seus companheiros são interceptados por uma moça que tinha um Espírito de adivinhação – Chamado Pitón.
-Ela seguia a Paulo, dando a Ideia de que ia atrás deles insistindo nos gritos
-Paulo perturbou-se pelo estado ruim que essa moça vivia:
Exilada, escrava, possessa e explorada
-Vendo essa situação por muitos dias e considerando o risco espiritual, Paulo expulsa o espírito V.18
-Seus senhores vendo que não poderiam mais lhe explorar, tomam Paulo e Silas e levam-no a ágora da cidade.
- A queixa deles é apresentada aos “strategoi” (dupla de magistrados) ou “pretores” (Nobres).
A Acusação se baseia nos seguintes pontos:
1° Esses homens judeus estão colocando nossa cidade em confusão
2° Eles estão trazendo costumes que não podemos receber nem praticar, sendo romanos.
Há um clamor pela reafirmação da Colônia, homens judeus não poderiam perturbar uma colônia dominada por militares, uma punição exemplar deveria ser aplicada.
Há um antissemitismo e orgulho romano na acusação, gerando comoção popular:

“E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
Atos 16:22”
-Sem o direto de defesa eles são despidos, espancados por comoção popular e açoitado com varas pelos “policiais” que permaneciam a disposição dos magistrados.






A prisão
-A ordem é de deixa-los na prisão, sendo que a fuga de um prisioneiro era “vida por vida”.
                 O carcereiro lançou Paulo e Silas no cárcere interno.” Na parte
externa da cadeia os presos tinham liberdade de caminhar e encontrar
amigos e parentes, mas a parte interna era escura e feita para manter os
presos submetidos a confinamento rígido. Ali o carcereiro meteu as
pernas dos apóstolos no tronco para tornar a fuga impossível. Ser confinado
ao tronco era tortura, especialmente quando as pernas eram forçadas
a ficar separadas e colocadas em buracos afastados uns dos outros.
 Paulo e Silas foram tratados como criminosos indignos de qualquer
conforto humano. Todavia, para os missionários, o poder de Deus
se tornou evidente em sua hora mais sombria. – Simon Kistemaker
- As portas eram guardadas muito provavelmente com travas de madeira também, como portas antigas de hoje:
“A porta estava fechada por meio de uma barra de madeira que se encaixava em duas ranhuras e os cepos se ajustavam da mesma maneira. O terremoto fez cair as barras e os prisioneiros se viram livres, com as portas abertas”. Willian Barclay

Construção de cena – Com pés presos ao tronco, as costas cansadas e machucadas por tantos açoites por meio de varas, de modo que Paulo menciona esse como sendo um dos três, o vitupério público, a falta de oportunidade de se defender, as injustiças cometidas, tudo isso levaria qualquer um a cantar e orar imprecações, mas a surpresa vem a seguir:
E, perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros presos os escutavam.
Atos 16:25

Feita essa introdução, falemos do assunto de hoje.

Qual é a importância do louvor para nós?
Tudo levaria o povo a desanimar, a não querer mais pregar e músicas com essa mentalidade tem sido feitas com base nessa passagem querendo dar margem a imprecação.
O Fato é que Paulo e Silas oravam e CANTAVAM, orar no desespero se vê com certa frequência, Jonas o fez, Davi, Jeremias, Jesus no Getsêmani, Pedro nas águas.
Mas cantar no desespero parece menos frequente do que pensamos, porém esse fato deve ser um encorajamento  para nós, falemos então da importância do louvor.
Por que nós cantamos?

Ao longo da história bíblica a música teve papel preponderante, mesmo entre a tradição judaica. Há trechos na bíblia dedicados a música, alguns livros inteiros são cânticos, como o caso dos salmos e do livro de cantares.
Na tradição judaica os salmos são as músicas entoadas pelo povo, alguns são cantados em ocasiões específicas, como na páscoa, outros são lembranças de seus grandes heróis.
Os grandes homens da bíblia compuseram cânticos diversos, alguns de louvor como Davi, Salomão, etc.
Outros de lamentação como Moisés, Jeremias, Amós, seja na alegria, na gratidão na tristeza, o louvor tem a possibilidade de expressar o que o coração de fato quer dizer e as palavras não expressam de modo integral.
Ainda que com essas palavras sendo conhecidas de todos, é bem possível que num movimento de retorno a palavra, na busca de equilíbrio entre tempo de exposição bíblica e boa doxologia, diminuamos excessivamente o louvor.
Há pessoas que sempre se perguntam, porque os cristãos cantam tanto?
As reclamações de pessoas que moram próximas a igrejas sempre foram essas: “Eles não tem hora pra ensaiar, não tem hora para cantar, eles vivem cantando”...
Como dito anteriormente essa marca está conosco há muitos anos, nós somos o povo do louvor, Kirk começou a abordar esse assunto em uma canção chamada “WHY WE SING”:
Alguém fez essa pergunta
Porque nós cantamos?
Quando levantamos nossas mão a Jesus
O que isso significa realmente?
Porque nós cantamos? Porque diariamente ao nos reunirmos cantamos tantas músicas nos cultos?


Há muitos que chegam após o período de louvor, que desejam apenas ouvir a palavra, que se pudessem boicotariam totalmente as canções.
Cabe aqui então começar a responder essa pergunta de Why we sing por meio da própria palavra, Porque cantamos?

1° A música nos ajuda a tomar o remédio amargo da vida
Quando criança eu frequentemente tinha enjoos, sofria muito por conta de não conseguir tomar ônibus sem que antes usasse um medicamento chamado Dramin.
Ele tinha versões em comprimido e líquido, o líquido era mais usado, pois, durava mais, porém o gosto era péssimo, nas poucas vezes que minha mãe me deu esse medicamento diretamente na boca eu sofri amargamente.
Com o tempo ela buscou meios de aliviar isso, começou a por um pouco de água e uma colher de açúcar para reduzir o mau gosto.
O louvor é justamente isso, é a força que tomamos para provar os remédios amargos da vida, seremos obrigados a encarar a doença, a dor, o cansaço, as humilhações, mas o louvor alivia todas essas sensações.
Jesus estava na sua última noite junto aos discípulos, ele sabia o que estava por vir, ele sabia que o dia seguinte seria de humilhações, espancamentos, tristezas e abandonos. Ele também sabia da traição que ocorreria pouco tempo depois, da negação de Pedro, dos açoites vindouros.
Mesmo assim Jesus vai para o jardim do Getsêmane, deixa a ceia e canta uma música.
Era um dos cânticos de romagem, não se sabe ao certo qual, mas o fato é que Jesus encarou o dia difícil o dia de luta o dia anterior a sua maior luta até aquele momento cantando.
“E tendo Jesus cantado um hino foi para o monte das Oliveiras”
O louvor é essa força para encarar os dias difíceis, eu sei que as coisas estão difíceis, que as coisas serão complicadas, mas enquanto canto me fortifico, me renovo, me alegro.


2° Nós cantamos por conta das grandes vitórias que Deus nos concedeu:

Quando Moisés atravessou o mar vermelho ele cantou – Êxodo 15.1-3
Em suas vitórias Davi cantou – 2 SM 22.1-3
Nós cantamos porque a alegria do Senhor nos alcança – Sl 126.1-3
A gratidão é um dos motivos para louvar – Salmo 116

3° A música é um meio que Deus deixou para nos encantarmos com suas maravilhas
Ao falar das grandezas de Deus o exaltamos, essa sempre é a fala que ouvimos, sempre falamos de cantar por gratidão, em honra a Deus.
Porém olhemos um pouco para nós, ao cantar as grandezas de Deus é bem possível que nos encantemos a nós mesmos com a grandeza de seus atributos, de sua graça, então o louvor é um ato duplo: Eu louvo e me encanto com o que recebe meu louvor.
Esse era o sentimento de Maria em seu cântico após a anunciação do Messias:
Lucas 1.46-50
Paulo ao falar da segurança de sua salvação cantou em Romanos 8.31-40
Como canta Vitorino Silva:
“És o sonho ideal da poesia,  Que irradia na rima do verso, Na candura do meu dia a dia, O segredo total do universo,  És o berço que embala o que nasce, És a face da alma remida,  És degrau da eterna subida, És a vida meu Deus
 És a vida”

Davi incentivou que falassem das grandezas de Deus e se espantassem e se encantassem ao mesmo tempo:
Salmo 66


4° A música nos iguala
O louvor é uma atividade que iguala a todos, só quem se destaca é quem puxa o coro no microfone, todos os demais estão ladeados de gente das mais diversas classes, não há destaques entre a multidão dos que cantam, o afinado, afina o que não é dotado do mesmo talento, de modo que ninguém é excluído ou destacado demais entre todos.
O louvor reforça a comunhão, o louvor é democrático e inclusivo.
Quando Salomão fez a inauguração do templo, seus músicos tiveram o cuidado de deixar os tons das músicas em altura alcançável a homens e mulheres, de modo que toda a nação cantava em uma só voz.
“Aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e levantando eles a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao Senhor, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do Senhor”;
2 Crônicas 5:13
O louvor é o momento em que todos são iguais, não há ricos ou pobres, não há empregados e desempregados, não há teólogos e iletrados, há apenas adoradores em torno de uma canção para dizer o quanto Deus é grande e excelente.

5° A música é uma reafirmação a nós mesmos de certas verdades
Quando eu louvo eu digo a mim mesmo que posso todas as coisas, o louvor é um meio de dizer que vamos conseguir e de responder a nossa própria alma que por algumas vezes deseja desanimar.
O louvor tem a capacidade de me auto encorajar, quando canto que vou vencer eu recobro as forças para o meu dia a dia, canções como “Vai dar tudo certo”, são cantadas pela fé, são cantadas como um meio de me auto encorajar.
Gosto da canção do Brás adoração “Eu vou vencer”.
Ainda que o tempo presente seja extremamente complicado, cantemos pela fé,


7° No céu há uma doxologia

O final da nossa história será de cânticos, no céu essa doxologia já acontece:


9° O louvor atrai o sobrenatural de Deus

Nabal - O homem que eu não quero ser - Sermão entregue no 4° Café dos homens


Nabal – O Homem que eu não quero ser

“E Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã.
E havia um homem em Maom, que tinha as suas possessões no Carmelo; e era este homem muito poderoso, e tinha três mil ovelhas e mil cabras; e estava tosquiando as suas ovelhas no Carmelo. 1 Samuel 25:1,2”
A essa altura Davi já era um homem conhecido, já havia derrotado o gigante Golias, casou-se com a filha do rei e estava a frente de um grande exército, sendo fugitivo do rei, ele estava peregrinando em muitos lugares, de modo que ele passa a depender de certas ajudas.
Em outra das muitas peregrinações fugindo de Saul, o rei Davi vinha caminhando pelo deserto de Parã, acompanhado de gado, homens e o seu trajeto muito provavelmente estava sendo cansativo e ele precisava alimentar seus bichos e homens.
O texto rapidamente apresenta um outro personagem, este é Nabal, homem que tinha muitas posses, uma fortuna, um grande gado e estava tosquiando suas ovelhas muito provavelmente em local visível, de modo que Davi pode vê-lo através do deserto.

“E era o nome deste homem Nabal, e o nome de sua mulher Abigail; e era a mulher de bom entendimento e formosa; porém o homem era duro, e maligno nas obras, e era da casa de Calebe. 1 Samuel 25:3”


1° Um homem com mais posses do que qualidades
O contraste entre Davi e Nabal é terrível.
A primeira apresentação de Davi é positiva, quanto a de Nabal é totalmente negativa:
“Eis que tenho visto a um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é valente e vigoroso, e homem de guerra, e prudente em palavras, e de gentil presença; o Senhor é com ele. 1 Samuel 16:18”
Este Nabal até o presente momento foi apresentado por suas posses, agora será falado um pouco sobre seu jeito.

“O nome desse homem era Nabal; sua esposa, uma mulher muito linda e inteligente, chamava-se Abigail. Mas o marido, que era da família de Calebe, era um tipo esquisito, grosseiro, teimoso; era um sujeito difícil de se lidar.”
Versículos 4 e 5
Existe pessoas que são tão pobres, que tudo o que elas tem é dinheiro e coisas, a respeito de seu caráter pouco se fala, qualidades não existem.
            Não podemos ser homens a respeito dos quais seja dito como referência, ele tem dinheiro, ele tem carro, ele trabalha disso, que apenas se diga características externas e nada sobre nosso caráter.
Ou pior ainda, que não se diga sobre nossas posses, por ser pobre, mas se diga a nosso respeito: O bobão, o infantil, o serra, o falador, o homem esquisito, grosseiro, teimoso.
Pensemos em seu contraste com Jó por exemplo:
“Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e era este homem íntegro, reto e temente a Deus e desviava-se do mal.
E nasceram-lhe sete filhos e três filhas.
E o seu gado era de sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; eram também muitíssimos os servos a seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do oriente. Jó 1:1-3”

Este, é apresentado primeiro por suas qualidades e depois por suas posses, mas tratando-se de gente que é de uma classe inferior de nobreza, os bens vão na frente, se fala que a pessoa tem bens, que é poderosa, que tem muitas coisas, mas o que se diz olhando por baixo disso, para o caráter, é a descrição de um homem totalmente terrível.
É triste notar que as características que pensamos sobre alguns é negativa, é o que fala pouco, é que não tem amigos, é o que fala demais, é o que é de lua, é o perturbado, o bagunceiro, não se fala sobre algo positivo da pessoa, o nervoso, o homem ignorante, o homem que não aceita qualquer coisa.

2° Um homem que é a parte ruim de um casal
É terrível constatar que alguns são tão excelentes, mas tem cônjuges tão mesquinhos.
Há casais que são demasiadamente desequilibrados, de modo que ao olhar de longe se vê a história de Abigail e Nabal se repetir, mulheres educadas, bonitas, se juntam a homens extremamente rudes, mal educados, grosseiros, difíceis de lidar.
O resultado é que algumas não tem sequer amigos, não podem ver familiares, etc. São privadas de bons momentos pelos maus cônjuges que tem.
Homens que são literalmente esquisitos, ânimos dobres, grosseiros, de lua, teimosos, extremamente complicados.
É com tristeza que vemos casais que são evitados por conta de uma das partes, as vezes, o homem é que “estraga” o casamento.
(História da Everlaine)
Ela é educada, ele é um bruto
Ela é simples, ele é orgulhoso
Ela é receptiva, ele é isolado
Ela é comunicativa, ele é fechado

Lutemos no sentido de não ser a parte ruim de um casal, se sua esposa é agradável, seja também, se sua esposa é crente, seja também. Não seja você o que provoca um jugo desigual nela.
Há homens que com seu jeito dão um fardo mais pesado para a mulher, ela tem de carregar um peso maior na relação e nas amizades e relações familiares.
Já vi muitas vezes casas que não são visitadas porque uma das partes é difícil, logo torna-se extremamente inviável visitar a pessoa querida, por conta daquela que está no kit.
3° Um homem sem nobreza
“E enviou Davi dez moços, e disse aos moços: Subi ao Carmelo, e, indo a Nabal, perguntai-lhe, em meu nome, como está.
E assim direis àquele próspero: Paz tenhas, e que a tua casa tenha paz, e tudo o que tens tenha paz! 1 Samuel 25:5,6”

A ideia de Davi ao chegar no pé do Carmelo é pedir que os seus moços vão até o monte, deveria perguntar em nome de Davi como ele estava, o peso do nome de Davi seria algo que deveria no mínimo impor certo respeito, a ideia de Davi é conversar como um homem, espera-se a atitude de um homem.
Os moços de Davi vão até Nabal, acostumados com a nobreza de Davi.
Davi se assegura no fato de em outros tempos ter tratado bem o rapaz, ter lhe recebido com todas as honras e não tendo tratado mal os seus senhores e é baseado nisso que os homens vão falar.
Esperava-se no mínimo duas coisas: Respeito e nobreza mútua.
Os homens vão até Nabal, falam o que Davi pediu e em seguida se calam, dando a entender que há um silêncio perturbador entre a fala do servos e a resposta de Nabal, olhares insistentes, certa dúvida por parte dos servos e o sarcasmo de Nabal.
“E Nabal respondeu aos criados de Davi, e disse: Quem é Davi, e quem é o filho de Jessé? Muitos servos há hoje, que fogem ao seu senhor. 1 Samuel 25:10”
Como todo homem sem nobreza ele pensa que Davi é mais um, alguém que não merece respeito. Quem é este Davi? Não era uma pergunta interessante a se fazer, visto que Davi já era conhecido em todo o Israel e no fundo sabiam que ele seria rei.
Nabal é um homem sem respeito por ninguém, nem mesmo o rei, os mais novos para ele são desprezíveis e muito provavelmente os mais velhos teriam idoneidade questionada.
Ele tem sérios problemas em honrar as pessoas, ainda que sem conhecer, honrar conhecendo é dever, honrar sem conhecer é nobreza.
Isso é o que lhe falta, lhe falta a nobreza para tratar de outro homem, ainda que ele não o conhecesse, Davi tem ao seu favor  fato de que anteriormente havia feito favores para o senhor Nabal, mas este não leva isso em conta.
Nabal perde a nobreza na medida em que é ingrato, a vida para os cristãos é uma troca de gentilezas.
Davi trabalha com o respeito, mas ele não consegue igualar.

QUESTÃO DOS TRATAMENTOS:
ASAM
PASTOR LUCIO

4° Um homem miserável
“Tomaria eu, pois, o meu pão, e a minha água, e a carne das minhas reses que degolei para os meus tosquiadores, e o daria a homens que eu não sei donde vêm? 1 Samuel 25:11”

Nabal é tão miserável que nega água, um recurso que não era dos mais difíceis, algo que ele não comprou, algo que não teve que se esforçar tanto para ter.
Ele também tem dó das carnes que os seus criados comerão.
É um homem que não tem generosidade nenhuma, ele simplesmente conta cada centavo, cada migalha que cai.
Ele prefere jogar fora e acumular até vencer, do que ter que dividir.

VÍDEO TERRY CREWS


5° Um homem que obriga a mulher a tomar atitudes que “salvam” a família V.12-18
“Então os moços de Davi puseram-se a caminho e voltaram, e chegando, lhe anunciaram tudo conforme a todas estas palavras.
Por isso disse Davi aos seus homens: Cada um cinja a sua espada. E cada um cingiu a sua espada, e cingiu também Davi a sua; e subiram após Davi uns quatrocentos homens, e duzentos ficaram com a bagagem. 1 Samuel 25:12,13”

A essa altura Davi já tinha matado Golias
Já tinha matado um Urso e um Leão cuidando de ovelhas
Já havia matado 100 filisteus

Matar Nabal seria algo simples, é isso que Davi pretende fazer, tudo o que Davi esperava era a retribuição do que já havia feito pelos servos de Nabal, porém este lhe tratou mal e ainda debochou. Logo Davi ia mostrar a Nabal a sua espada e exterminá-lo, tanto ele como todos os homens da casa, inclusive os pequenos.
Davi ia com 400 homens, outros 200 ficariam cuidando do gado.

Se Abigail não fizesse uma intervenção, todos da sua família morreriam.
Se não fosse as esposas de alguns de nós, as mães, nós não estaríamos aqui, pois, por nós mesmos teríamos feito coisas que não deveríamos.
Abigail decide tomar uma atitude para salvar sua casa.
“Então Abigail se apressou, e tomou duzentos pães, e dois odres de vinho, e cinco ovelhas guisadas, e cinco medidas de trigo tostado, e cem cachos de passas, e duzentas pastas de figos passados, e os pôs sobre jumentos.
1 Samuel 25:18







7° Um homem que causa humilhações para família – V.19-31
Abigail prepara os presentes, vê Davi falando em matar todos e sobre o sentimento de ingratidão V.22
Em seguida ela se prostra e faz um pedido desesperado a Davi :

Ela pede a culpa seja imputada a ela, pois, o marido não responde por si V.24
Desconsiderar as ofensas, pois, Nabal é louco – V.25
Ela diz que Deus livrou ele de se sujar com o sangue de Nabal V.26-31

Quantas mães que se prestam a humilhação de visitar o filho na cadeia
Quantas esposas que tem de aguentar os esposos bêbados na rua
Enfrentam a vergonha das dívidas
Promotores batendo em sua porta
Pessoas pedindo para que deem jeito no filho
Pais que se humilham para apartar brigas de filhos.
Que Deus nos livre de ser um Nabal que obriga alguém a se humilhar por nós

8° Um homem que só trata bem os “de fora”
“E, vindo Abigail a Nabal, eis que tinha em sua casa um banquete, como banquete de rei; e o coração de Nabal estava alegre nele, e ele já muito embriagado, pelo que ela não lhe deu a entender coisa alguma, pequena nem grande, até à luz da manhã. 1 Samuel 25:36”

Não bastasse o sofrimento de ter que humilhar aos pés de Nabal, ela chega em casa e o vê dando um banquete, tal como de um rei, ele estava bêbado, não lhe daria atenção.
Ela simplesmente vai dormir, cuidando que este estará melhor no outro dia.

Nabal é um homem que faz a mulher sofrer calada, lhe salvar muitas vezes calada.



9° Um homem que se assusta com a própria má educação quando está lúcido
“Sucedeu, pois, que pela manhã, estando Nabal já livre do vinho, sua mulher lhe deu a entender aquelas coisas; e se amorteceu o seu coração, e ficou ele como pedra.
E aconteceu que, passados quase dez dias, feriu o Senhor a Nabal, e este morreu. 1 Samuel 25:37,38”

10° Um homem que perde a família por coisas fúteis

“E, ouvindo Davi que Nabal morrera, disse: Bendito seja o Senhor, que julgou a causa de minha afronta recebida da mão de Nabal, e deteve a seu servo do mal, fazendo o Senhor tornar o mal de Nabal sobre a sua cabeça. E mandou Davi falar a Abigail, para tomá-la por sua mulher.
Vindo, pois, os criados de Davi a Abigail, no Carmelo, lhe falaram, dizendo: Davi nos tem mandado a ti, para te tomar por sua mulher.
Então ela se levantou, e se inclinou com o rosto em terra, e disse: Eis que a tua serva servirá de criada para lavar os pés dos criados de meu senhor. 1 Samuel 25:39-41”

A falta de educação é a pior característica de Nabal, ele é um homem grosso, um homem rude, esquisito.

Nós precisamos retomar uma masculinidade autêntica, mas educada.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Voltemos a sonhar - Jesus no Tanque de Betesda


Betesda – A intervenção de Deus quando a vida deixa de seguir

Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.
João 5:1-9

V. 1 – Não se sabe que festa foram festejar em Jerusalém, as hipóteses são as mais variadas possíveis, podendo ser a páscoa se for continuação dos capítulos 3 e 4, se for visto como introdução do capítulo 6, tratava-se do pentecostes, R.N. Champlin comenta que possivelmente a festa observada era a do Purin, por conta de não ter sido mencionada no evangelho segundo João, todas as teorias não passam de meras suposições, é impossível determinar qual festa estava em andamento e este de fato não é o fator mais relevante nesta passagem.
Era hábito dos judeus, por mais distante que morassem de Jerusalém, peregrinar até sua terra no período das festas, páscoa, pentecostes, tabernáculos, Purin, eram observados nos termos de Jerusalém, Jesus como Judeu foi observar uma dessas festas.

V.2 Segue-se a descrição do tanque, primeiramente vejamos sua localização, ele estava próximo a porta das ovelhas, ou seja, o local onde eram comercializadas as ovelhas que seriam sacrificadas no templo.
A ideia entre outras coisas era de que as ovelhas seriam vendidas, em seguida seriam lavadas no tanque e depois apresentadas no templo como oferta a Deus.
O tanque segundo Rodrigo Silva era divido em duas partes, sendo que a primeira tinha aproximadamente 66 metros de extensão, a segunda 60, no diâmetro total os tanques tinham 5.000 metros quadrados.
No tanque também era feito o Miqvah, que tratava-se de um ritual de purificação prévio para quem fosse adentrar no templo, nos tempos de festa mais de 2 milhões de turistas afluíam a Jerusalém a fim de prestar culto e observar as festas, para tal era necessário o banho de purificação denominado Miqvah, este era realizado em Siloé e Betesda.
O tanque recebe esse nome vindo do HB. Bezatha “Casa da misericórdia, ou casa da graça”.
O tanque tinha 5 pavilhões, uma espécie de colunas cobertas, onde ficavam multidões de enfermos, cegos, coxos e paralíticos.
Esses pavilhões eram o abrigo dos enfermos do escaldante sol nos períodos de verão.
O tanque ficava próximo ao templo, na região norte, de modo que todos viam a condição dos enfermos e sabiam o que ali acontecia e a situação dos seus enfermos, uma cena que pode demonstrar um pouco da indiferença religiosa.

V.3 João continua a descrição narrando as categorias de doentes, eram pessoas cegas, mancas, ressicadas (encolhidas por doenças), ou seja, pessoas invalidadas por alguma enfermidade.
Tratava-se do local na cidade onde se reuniam os doentes, toda a união se dava em torno de uma crença.
A parte b do versículo 3 e o versículo 4 tratam-se de comentários de copistas, ou seja, uma adição posterior ao texto na intenção de explicar as razões para o povo permanecer onde está.





Pensemos na cena que Jesus contemplou ao ir até o tanque:

Milhares de pessoas compartilhando necessidades a beira das águas, o cheiro do lugar com certeza não era agradável, visto que não saiam para não perder o movimento da água, logo qualquer necessidade era vista como distração.
Olhos continuamente sobre as águas eram a atividade diária dos doentes, a espera e a paciência para eles era a dura virtude necessária para viver.
Dificilmente este anjo que movimentava as águas era visto, de modo que um mero movimento na água era motivo de correria, nas escadas em redor das águas havia uma expectativa e competitividade terrível, a cada balançar de águas brigas ocorriam nas escadas, grande movimentação e muito provavelmente boa parte das vezes em que entraram nas águas não aconteceu. É fato de que possivelmente houveram curas, os mais liberais atribuem ao placebo, os mais conservadores dão valor a fala de historiadores como Tertuliano que mencionou as curas por intermédio de anjos.
O fato é que Betesda era também um lugar de muita frustração para todos os que estavam ao seu redor.

Até o presente momento a história está trabalhando em linhas gerais, será apresentado de agora em diante um protagonista:

E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
João 5:5

O texto não fala a idade, tampouco o tempo a beira do tanque, essa descrição de tempo trata-se apenas do tempo de enfermidade.
São 38 anos lutando contra essa paralisia, pode ter sido gerada por uma doença degenerativa, pode ter sido gerada por um problema nos ossos, o fato é que há trinta e oito anos esse homem se achava enfermo.
Se ele se movimentava, fazia se arrastando, de modo que o toque nas águas era uma alternativa que lhe salvaria ou lhe mataria, era tudo ou nada.
Seus últimos trinta e oito anos são gastos em torno de uma cura que ele está deixando de acreditar que acontecerá de fato.
Muito provavelmente passado esse período ele foi deixado no tanque por sua própria família, tornou-se mais um necessitado no tanque.

V.6 E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
João 5:6

Jesus olha para o homem, se compadece dele, num primeiro momento sua intenção é tirar os olhos das distrações, da condição atual e colocar os olhos na fé, na possibilidade, a intenção de Jesus é que o rapaz novamente creia na possibilidade da vitória.
A pergunta é para reflexão, não se espera uma mera resposta objetiva, é óbvio que o rapaz quer ser curado, mas no fundo a dúvida é, você ainda acredita?
Você ainda está disposto a sonhar depois dessa cura? Como reerguer a vida passados trinta e oito anos parado?

V.7 O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. João 5:7
Os homens traumatizados tendem a tecer figuras dramáticas e poéticas sobre sua dor.
“Não tenho ninguém” é o grito preso na garganta de muitos.
Não há quem nos entenda, não há quem se importe de verdade, não há quem queira de fato dar atenção aos nossos sentimentos e nossas crises, um dos grandes problemas do mundo se dá nisso, não tenho ninguém.
“Que me ponha no tanque” – O tanque são as soluções mundanas que não passam de superstições e verdadeiras distrações sem sentido, quando se alcança essas coisas, se chega a conclusão de que não era esse tanque que se precisava.
Os tanques de hoje são:
“Rir é o melhor remédio”, “você precisa de estabilidade financeira”, “tudo o que você precisa é de um casamento”, “você precisa de paz, descanso e viagens é tudo o que você precisa”.
Essas são coisas que dizemos: “Se eu tivesse isso, tudo estaria resolvido”.
Esse homem tem três queixas principais:
1° Não tenho recursos – Dados 38 anos de lutas, ele não tem recursos suficientes
2° Não tenho ninguém – A sensação de solidão
3° Outros vêm antes de mim – A sensação de que a vida é exclusivamente mais difícil para nós, e que outros nas mesmas condições já evoluíram e a vida parou só para nós.

Todos nós em algum momento da vida nos sentimos assim. Ou sem recursos, ou sem ninguém, ou com a sensação de atraso, de predestinação ao sofrimento, a soma de todas elas estava sobre o inválido, é possível que vivamos uma delas, ou mais de uma simultaneamente.
Quase sempre se pede fé, mas há momentos em que até a fé falha, cansamos de acreditar, cansamos de passar campanhas sem ver algo bom acontecer, os anos se passam e a sensação que temos é de que a vida parou a alguns meses, ou alguns anos, não são vistas evoluções significativas.

Só uma intervenção divina pode mover quem está paralisado como esse homem está.
Ao contrário do que se possa pensar a priori, há mais pessoas com essa sensação do que podemos imaginar, a terrível sensação de ver outros chegando primeiro tendo saído depois, a terrível sensação de que a vida é mais difícil para você do que para outros e de que só a fé é seu recurso para sair dessa e até a fé falta.
Em contextos como esse de janeiro, é possível que sejamos incentivamos a exercitar nossa fé, mas passadas tentas tentativas e mergulhos nas águas sem resultado nos falta fé, as três queixas dos homens são as nossas nesses tempos, como então Jesus reagiria a um homem sem fé?

Vejamos a partir de agora algumas aplicações práticas desta palavra para os nossos dias.




1° Toda “Betesda” sem Jesus não passa de um coletivo de enfermos, a igreja só é relevante por causa de Jesus.
(Betesda se assemelha as igrejas em muitos aspectos, reúnem-se pessoas enfermas, pessoas com fé, pessoas com expectativas de milagres, num lugar que tem por proposta ser a casa da misericórdia).

O que diferencia a igreja de todas as outras crenças? Ou mesmo do placebo?
O que a igreja Cristã tem que as demais não tem?
Nós temos a Cristo – Sadu Sudar Singh
O que faz de fato a diferença é que cremos em Jesus.

2° O problema do pecado cria multidões a beira dos tanques da vida.
O versículo 14 narra a causa da enfermidade deste homem, o problema principal era o pecado.
Por conta do pecado e de suas consequências os homens estão em busca de tanques na vida.
Sexualidade desenfreada
Bebedices
Drogas
Festas sem interrupção
“Despreze a vida troque ela por dinheiro, cego que guia cego cai no desfiladeiro, toma um banho no sangue do cordeiro, limpa alma espírito, se lave por inteiro. Dê dinheiro aos pobres e não pro joalheiro viciado em soprar a cinza pro ar, bate as cinzas no cinzeiro, uísque com gelo, bebeu um litro inteiro, uma corrida pra ver quem morre primeiro, a vida é um dom de Deus e o ser humano não tem medo de perde-lo, Deus esperava mais de seus próprios herdeiros”
Pregador Luo – Deus esperava Mais
Ao redor dos tanques da vida estão muitos necessitados, hoje não só enfermos físicos, mas emocionais, na alma, o problema da culpa tem origem no pecado e só Jesus pode curar isso.


3° A vida pode se tornar extremamente desconfortável para os que são coadjuvantes nas corridas diárias

A figura de “Betesda” é da corrida da vida, alguns correm e chegam antes, tem mais condições, tem recursos melhores, tem oportunidades melhores, quanto a alguns de nós, estamos invalidados na vida.
Pior que ser invalidade é ver todos os demais melhorando, saindo da posição de necessitado no tanque, enquanto continuamos esperando por uma intervenção, esperando misericórdia no entorno.
É terrível ver que outros conseguiram de modo simples o que para nós é terrível.

4° Alguns de nós somos confrontados com a pergunta: “Você quer sair dessa?”

O querer é de fato uma das forças mais potentes do universo

Foi o “querer sair” que mobilizou
- A mulher do fluxo de Sangue
- O pródigo
- Bartimeu
- Desmond Doss

Na força do querer estão as respostas de Jesus que admiramos e queremos ouvir: “A tua fé te salvou”.

5° Há momentos em que nossa fé falha pelos mesmos motivos do homem do tanque:
1° Não tenho nada
2° Não tenho ninguém
3° Outros vem antes de mim
A vida se paralisa, e a possibilidade de voltar a andar é muito remota, a sensação  é: 2019 será igual.

Muitos de nós perdemos toda a capacidade de crer, de ter esperança, de modo que não se faz planos, não se cria expectativas, não se deseja ou sonha com nada, para não nos ferir mais, nos colocamos na beira do tanque aguardando algo que não sabemos ao certo o que é, deixando a nossa responsabilidade a mercê dos outros.

Vive-se uma fé budista e não a de Cristo.

6° Jesus vem ao nosso encontro mesmo nos períodos de falta de fé
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
João 5:8

Três palavras de Jesus são a demonstração do contraste entre o poder divino e nossa incapacidade
Entre a graça divina e nossa auto piedade
Entre a força de Deus e nossa falta de garra

Nessa época e nesses dias somos chamados a crer com todas as forças, mas se a fé faltar, cremos no Deus que não esmaga a cana trilhada e nem apaga o pavio que fumega.
No Deus que tem uma misericórdia para além da nossa falta de fé.

E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.
Marcos 9:23,24
Esse texto se destina aos cansados de tentar, aos que cansados de crer em promessas irresponsáveis acostumaram-se a não querer mais nada.




7° Jesus deseja restaurar nossa capacidade de andar - “Sonhar”.

Levanta-te, toma o leito e anda

Essas são as palavras de Jesus, levante-se, não por sua fé, não por suas forças, mas com base em suas forças.
Deus dá a condição de levantar e a ordem de voltar a andar
Na prática, Jesus é o maior interessado em nos fazer voltar a sonhar, voltar ter planos, voltar a dar passos.
Voltar a querer se formar, sonhar com a felicidade de filhos, sonhar com ascensão profissional, sonhos ministeriais.
Nós precisamos voltar a sonhar e o maior interessado nisso é Jesus.

8° O leito é a memória dos tempos difíceis.

Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei.
Lamentações 3:21

Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
2 Coríntios 4:16,17
Passados os dias de falta de sonho, sonharemos pela palavra de Cristo, porém é possível que novos maus momentos venham, quando estes chegarem olharemos para a cama e lembraremos, tal como Samuel: Então tomou Samuel uma pedra, e a pôs entre Mizpá e Sem, e chamou-lhe Ebenézer; e disse: Até aqui nos ajudou o Senhor.
1 Samuel 7:12