A importância do
Louvor
INTRODUÇÃO - HISTÓRIA
- Paulo
Estava na sua 2° Viagem Missionária
-Sua
ideia era passar pelas mesmas igrejas de antes declarando o parecer do
concílio:
Antioquia
da Síria, Icônio, Listra, Derbe e Antioquia da Psídia
-Isso se
deu por conta da necessidade de desfazer os estragos dos judaizantes que
relativizaram o trabalho de Paulo e Barnabé.
-Paulo
tenta avançar para dois lugares diferentes – Ásia e Bitínia
-Frustrados
pela tentativa sem sucesso eles se dirigem a Trôade, ou Troas.
-Lucas
se une ao grupo, sendo 4 homens
-Paulo
tem a visão de um homem que lhe pede ajuda – V.9
-Saem em
direção a Macedônia – Passam por Samotrácia, Neápolis – Dois dias de Viagem até
Filipos
-Chegam
na primeira parte da Macedônia, uma colônia (Lugar romano, fora dos termos
italianos, cheio de soldados veteranos).
-Lucas
provavelmente era de lá, portanto fala com profunda empolgação da viagem.
-Lá
permanecem vários dias – V.12
A Cidade de Filipos não tinha sinagoga, provavelmente por falta de quórum, pois, eram necessários 10 homens para formar uma sinagoga.
A Cidade de Filipos não tinha sinagoga, provavelmente por falta de quórum, pois, eram necessários 10 homens para formar uma sinagoga.
-O Lugar
disponível para culto dos judeus nessa condição era denominado “Lugar de
oração” este era próximo ao rio, não se sabe se era uma construção ou ao ar
livre.
- As
mulheres dominavam o lugar, os 4 homens se assentam e esperam um espaço para
falar.
-É dado
um espaço para que Paulo pregue, este proclama a palavra e alcança a primeira
convertida da Europa – Lídia – V.13-14
- Ela
como prova de sua conversão pede que se hospedem em sua casa, os apóstolos são
constrangidos a ficar.
A segunda conversão
e consequente prisão
-Indo ao local de oração, Paulo e
seus companheiros são interceptados por uma moça que tinha um Espírito de
adivinhação – Chamado Pitón.
-Ela seguia a Paulo, dando a
Ideia de que ia atrás deles insistindo nos gritos
-Paulo perturbou-se pelo estado
ruim que essa moça vivia:
Exilada, escrava, possessa e
explorada
-Vendo essa situação por muitos
dias e considerando o risco espiritual, Paulo expulsa o espírito V.18
-Seus senhores vendo que não
poderiam mais lhe explorar, tomam Paulo e Silas e levam-no a ágora da cidade.
- A queixa deles é apresentada
aos “strategoi” (dupla de magistrados) ou
“pretores” (Nobres).
A Acusação se baseia nos
seguintes pontos:
1° Esses homens judeus estão colocando nossa cidade em confusão
1° Esses homens judeus estão colocando nossa cidade em confusão
2° Eles estão trazendo costumes
que não podemos receber nem praticar, sendo romanos.
Há um clamor pela reafirmação da
Colônia, homens judeus não poderiam perturbar uma colônia dominada por
militares, uma punição exemplar deveria ser aplicada.
Há um antissemitismo e orgulho
romano na acusação, gerando comoção popular:
“E
a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as
vestes, mandaram açoitá-los com varas.
Atos
16:22”
-Sem o direto de
defesa eles são despidos, espancados por comoção popular e açoitado com varas
pelos “policiais” que permaneciam a disposição dos magistrados.
A prisão
-A ordem é de
deixa-los na prisão, sendo que a fuga de um prisioneiro era “vida por vida”.
O
carcereiro lançou Paulo e Silas no cárcere interno.” Na parte
externa da cadeia os presos
tinham liberdade de caminhar e encontrar
amigos e parentes, mas a parte
interna era escura e feita para manter os
presos submetidos a confinamento
rígido. Ali o carcereiro meteu as
pernas dos apóstolos no tronco
para tornar a fuga impossível. Ser confinado
ao tronco era tortura,
especialmente quando as pernas eram forçadas
a ficar separadas e colocadas em
buracos afastados uns dos outros.
Paulo
e Silas foram tratados como criminosos indignos de qualquer
conforto humano. Todavia, para os
missionários, o poder de Deus
se
tornou evidente em sua hora mais sombria. – Simon Kistemaker
- As portas eram
guardadas muito provavelmente com travas de madeira também, como portas antigas
de hoje:
“A porta estava
fechada por meio de uma barra de madeira que se encaixava em duas ranhuras e os
cepos se ajustavam da mesma maneira. O terremoto fez cair as barras e os
prisioneiros se viram livres, com as portas abertas”. Willian Barclay
Construção de cena – Com pés presos ao tronco, as costas
cansadas e machucadas por tantos açoites por meio de varas, de modo que Paulo
menciona esse como sendo um dos três, o vitupério público, a falta de
oportunidade de se defender, as injustiças cometidas, tudo isso levaria
qualquer um a cantar e orar imprecações, mas a surpresa vem a seguir:
E,
perto da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam hinos a Deus, e os outros
presos os escutavam.
Atos
16:25
Feita essa
introdução, falemos do assunto de hoje.
Qual é a importância do louvor para nós?
Tudo levaria o povo a
desanimar, a não querer mais pregar e músicas com essa mentalidade tem sido
feitas com base nessa passagem querendo dar margem a imprecação.
O Fato é que Paulo e
Silas oravam e CANTAVAM, orar no desespero se vê com certa frequência, Jonas o
fez, Davi, Jeremias, Jesus no Getsêmani, Pedro nas águas.
Mas cantar no
desespero parece menos frequente do que pensamos, porém esse fato deve ser um
encorajamento para nós, falemos então da
importância do louvor.
Por
que nós cantamos?
Ao
longo da história bíblica a música teve papel preponderante, mesmo entre a
tradição judaica. Há trechos na bíblia dedicados a música, alguns livros
inteiros são cânticos, como o caso dos salmos e do livro de cantares.
Na
tradição judaica os salmos são as músicas entoadas pelo povo, alguns são
cantados em ocasiões específicas, como na páscoa, outros são lembranças de seus
grandes heróis.
Os
grandes homens da bíblia compuseram cânticos diversos, alguns de louvor como
Davi, Salomão, etc.
Outros de lamentação como Moisés, Jeremias, Amós, seja na alegria, na gratidão na tristeza, o louvor tem a possibilidade de expressar o que o coração de fato quer dizer e as palavras não expressam de modo integral.
Outros de lamentação como Moisés, Jeremias, Amós, seja na alegria, na gratidão na tristeza, o louvor tem a possibilidade de expressar o que o coração de fato quer dizer e as palavras não expressam de modo integral.
Ainda
que com essas palavras sendo conhecidas de todos, é bem possível que num
movimento de retorno a palavra, na busca de equilíbrio entre tempo de exposição
bíblica e boa doxologia, diminuamos excessivamente o louvor.
Há
pessoas que sempre se perguntam, porque os cristãos cantam tanto?
As
reclamações de pessoas que moram próximas a igrejas sempre foram essas: “Eles
não tem hora pra ensaiar, não tem hora para cantar, eles vivem cantando”...
Como
dito anteriormente essa marca está conosco há muitos anos, nós somos o povo do
louvor, Kirk começou a abordar esse assunto em uma canção chamada “WHY
WE SING”:
Alguém fez essa pergunta
Porque nós cantamos?
Quando levantamos nossas mão a Jesus
O que isso significa realmente?
Porque nós cantamos?
Quando levantamos nossas mão a Jesus
O que isso significa realmente?
Porque nós cantamos? Porque diariamente ao nos reunirmos
cantamos tantas músicas nos cultos?
Há muitos que chegam após o período de louvor, que desejam
apenas ouvir a palavra, que se pudessem boicotariam totalmente as canções.
Cabe aqui então começar a responder essa pergunta de Why we
sing por meio da própria palavra, Porque cantamos?
1° A música nos ajuda a tomar o remédio amargo da vida
Quando criança eu frequentemente tinha enjoos, sofria muito
por conta de não conseguir tomar ônibus sem que antes usasse um medicamento
chamado Dramin.
Ele tinha versões em comprimido e líquido, o líquido era mais
usado, pois, durava mais, porém o gosto era péssimo, nas poucas vezes que minha
mãe me deu esse medicamento diretamente na boca eu sofri amargamente.
Com o tempo ela buscou meios de aliviar isso, começou a por
um pouco de água e uma colher de açúcar para reduzir o mau gosto.
O louvor é justamente isso, é a força que tomamos para provar
os remédios amargos da vida, seremos obrigados a encarar a doença, a dor, o
cansaço, as humilhações, mas o louvor alivia todas essas sensações.
Jesus estava na sua última noite junto aos discípulos, ele
sabia o que estava por vir, ele sabia que o dia seguinte seria de humilhações,
espancamentos, tristezas e abandonos. Ele também sabia da traição que ocorreria
pouco tempo depois, da negação de Pedro, dos açoites vindouros.
Mesmo assim Jesus vai para o jardim do Getsêmane, deixa a
ceia e canta uma música.
Era um dos cânticos de romagem, não se sabe ao certo qual,
mas o fato é que Jesus encarou o dia difícil o dia de luta o dia anterior a sua
maior luta até aquele momento cantando.
“E tendo Jesus cantado um hino foi para o monte das
Oliveiras”
O louvor é essa força para encarar os dias difíceis, eu sei
que as coisas estão difíceis, que as coisas serão complicadas, mas enquanto
canto me fortifico, me renovo, me alegro.
2° Nós cantamos por conta das grandes vitórias que Deus nos
concedeu:
Quando
Moisés atravessou o mar vermelho ele cantou – Êxodo 15.1-3
Em suas
vitórias Davi cantou – 2 SM 22.1-3
Nós
cantamos porque a alegria do Senhor nos alcança – Sl 126.1-3
A gratidão
é um dos motivos para louvar – Salmo 116
3° A música é um meio que Deus deixou para nos encantarmos
com suas maravilhas
Ao falar das grandezas de Deus o exaltamos, essa sempre é a
fala que ouvimos, sempre falamos de cantar por gratidão, em honra a Deus.
Porém olhemos um pouco para nós, ao cantar as grandezas de
Deus é bem possível que nos encantemos a nós mesmos com a grandeza de seus
atributos, de sua graça, então o louvor é um ato duplo: Eu louvo e me encanto
com o que recebe meu louvor.
Esse era o sentimento de Maria em seu cântico após a
anunciação do Messias:
Lucas 1.46-50
Paulo ao falar da segurança de sua salvação cantou em Romanos
8.31-40
Como canta Vitorino Silva:
“És o sonho ideal da poesia, Que irradia na rima do verso, Na candura do
meu dia a dia, O segredo total do universo, És o berço que embala o que nasce, És a face
da alma remida, És degrau da eterna
subida, És a vida meu Deus
És a
vida”
Davi incentivou que falassem das grandezas de Deus e se espantassem e se
encantassem ao mesmo tempo:
Salmo 66
4° A música nos iguala
O louvor é uma atividade que iguala a todos, só quem se
destaca é quem puxa o coro no microfone, todos os demais estão ladeados de
gente das mais diversas classes, não há destaques entre a multidão dos que
cantam, o afinado, afina o que não é dotado do mesmo talento, de modo que
ninguém é excluído ou destacado demais entre todos.
O louvor reforça a comunhão, o louvor é democrático e inclusivo.
O louvor reforça a comunhão, o louvor é democrático e inclusivo.
Quando Salomão fez a inauguração do templo, seus músicos
tiveram o cuidado de deixar os tons das músicas em altura alcançável a homens e
mulheres, de modo que toda a nação cantava em uma só voz.
“Aconteceu
que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem
ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao Senhor; e levantando eles a voz com
trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao Senhor,
dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a
casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do Senhor”;
2 Crônicas
5:13
O louvor é o momento em que todos são iguais,
não há ricos ou pobres, não há empregados e desempregados, não há teólogos e
iletrados, há apenas adoradores em torno de uma canção para dizer o quanto Deus
é grande e excelente.
5° A música é uma reafirmação a nós mesmos de certas verdades
Quando eu louvo eu digo a mim mesmo que posso todas as
coisas, o louvor é um meio de dizer que vamos conseguir e de responder a nossa
própria alma que por algumas vezes deseja desanimar.
O louvor tem a capacidade de me auto encorajar, quando canto
que vou vencer eu recobro as forças para o meu dia a dia, canções como “Vai dar
tudo certo”, são cantadas pela fé, são cantadas como um meio de me auto
encorajar.
Gosto da canção do Brás adoração “Eu vou vencer”.
Ainda que o tempo presente seja extremamente complicado,
cantemos pela fé,
7° No céu há uma doxologia
O final da nossa história será de cânticos, no céu essa
doxologia já acontece:
9° O louvor atrai o sobrenatural de Deus
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