Há um tempo para os pecadores quando seus velhos companheiros parecem dizer: “não queremos estar ao seu lado. Estás demasiadamente abatido e melancólico. Por que você não vai para casa?”. O enviaram a alimentar porcos, e parecia que os próprios animais gruniam: “vá para casa!” quando recolhia as alfaborras, e queria comer elas, esas alfaborras crepitavam: “volte para casa”. Olhava seus trapos e esses abriam suas bovas dizendo: ―vá para casa!‖ Sua barriga faminta e sua fraqueza clamavam: ―vá para casa‖. Logo ele pensou no rosto de seu pai e quão amavelmente havia olhado para ele, e parecia dizer-lhe: ―venha para casa!‖. Ele se lembrava da abundância de pão, e cada bocado parecia dizer: “venha para casa!”. Ele imaginou os servos setandos para jantar e festejando plenamente – e cada um parecia olha-lo de longe, sobre o deserto, e dizendo: “venha para casa. Seu pai nos alimenta bem. Venha para casa!”. Cada coisa lhe dizia : “venha para casa!”. Só o diabo sussurrava: “nunca volte. Tem que lutar até o fim! Melhor é morrer de fome que render-se! é um jogo de azar!”. Mas dessa vez ele fugiu do diabo, pois caindo si e disse: “não! Me levantarei e irei a meu pai!”.
O retorno do pródigo - Charles Spurgeon
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