O mundo que precisamos abandonar é aquele
que se organiza e se preenche de incredulidade.
O mundo que passa a se divertir, a se edificar
sobre dúvidas, incredulidade e justiça própria. Jesus
estava no mundo, mas não era do mundo.
Não há contradição aqui no que estou dizendo.
Há uma distinção entre aquela parte do mundo
que é dada por Deus, na qual os cristãos plantam,
colhem, semeiam, trabalham e vivem seguindo os
mandamentos de Deus. Deus queria que assim
fosse, e isso não é "mundanismo". Mundanismo é
a soberba da vida e o desejo daquilo que os olhos
veem e o anseio da alma ambiciosa por posições
e por tudo o que o mundo faz em razão do
pecado que existe nele. Isso inclui tudo o que é o
mundo que transborda em milhares de coisas que
a Igreja tradicionalmente rejeita.
A. W. Tozer - A Vida Crucificada
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