terça-feira, 22 de agosto de 2017

A oração como fuga

“Mas eu tenho a intenção de orar,” diz um. O que você pediria? Acaso espera que o Senhor lhe ouça quando você não quer ouvi-lo? Você orará melhor no colo do Pai – mas as orações de um coração orgulhoso, desobediente, cético, são zombarias! Suas próprias orações lhe arruinarão se são convertidas em um substituto para ir de uma vez a Deus.
Suponham que o filho pródigo tivesse sentado perto dos porcos e tenha dito: “vou orar aqui”? De que lhe teria servido? Ou suponha que ele tenha orado ali, que bem o teria lhe acometido? A oração e o pranto eram muito bons uma vez que tivesse ele ido até seu pai, mas poderiam ter substituído seu regresso.

O retorno do pródigo - Charles Spurgeon

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