Esse é sempre o argumento do homem não
espiritual: "Preciso pensar na minha família. Afinal,
tenho uma família, irmão, e Deus quer que
eu seja sábio; não posso exagerar. Não posso ser
espiritual demais porque preciso cuidar da minha
família. Não posso sujeitar a minha esposa e os
meus filhos a dificuldades. Não posso jogar cargas
sobre eles". Sempre agradando a esposa e a
família, esse homem se esquece de que a melhor
herança que um marido pode deixar para a
família é a memória de que ele foi uma pessoa.
Uma mulher espiritual também enfrenta pedras
de tropeço. Sua família pode atacá-la com linguagem
agressiva, censurá-la com palavras
sarcásticas, opor-se a ela e fazê-la sentir-se como
boba. Entretanto, uma mulher espiritual se
afastará quieta, mais triste, porém mais sábia, e
concordará que a melhor herança que pode deixar
para a família é ter sido uma pessoa boa.
A. W. Tozer - A vida crucificada
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