sexta-feira, 25 de maio de 2018

Há poder no Sangue de Jesus - Sermão entregue a Ad Brás Jd Guarujá 2 em 17/03 - Santa Ceia.


O Sangue de Jesus

“Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,
Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
Hebreus 9:13,14
O que é o sangue?
É o fluído líquido que se estende sobre nosso corpo, transportando nutrientes, oxigênio e está diretamente relacionado à vida humana.
Quando se perde muito sangue o oxigênio deixa de ser transportado aos órgãos, de forma que aos poucos estes vão parando de funcionar: Cérebro, coração, rins e todos os outros, ao atingir um órgão vital, a escassez do sangue protagoniza a causa da morte.
Por ter toda essa importância, desde os primórdios se criou uma série de teorias a respeito do sangue, crenças sensatas, outras bizarras e nas sociedades há variadas interpretações sobre seu real poder e significado.
O Sangue nas culturas desde a antiguidade

Desde Adão, ao ver algum animal violento se alimentando de outro, ou ao ter que de se alimentar de algum animal, Adão deve ter visto sangue escorrer, ao vê-lo, a crença a respeito do sangue iniciou-se e a sua associação direta a vida se instaurou.
Na antiguidade acreditava-se que o ato de beber sangue seria uma fonte de energia, pois, se a vida do outro está no sangue, a sua ingestão seria uma maneira de acumular mais forças, pois, essas seriam extraídas do inimigo abatido.
Ainda sobre a ingestão de sangue, acreditava-se que quando alguém mais velho ingerisse o sangue de alguém na adolescência por exemplo, esse alguém seria revitalizado, por ter em suas veias um sangue mais jovem.
Em diversos rituais religiosos se pratica a ingestão de sangue de animais, ainda que essa prática seja obscura e passível de mais detalhamentos, encontra-se com facilidade pessoas que já praticaram esse ritual em cultos especialmente do candomblé.
Também em sinal de amizade as pessoas bebiam sangue umas das outras como forma de demonstrar comunhão e intimidade.
Quando alguém ficava doente e a enfermidade não era facilmente identificada, esgotadas as tentativas de diagnóstico e cura, abriam-se ferimentos no corpo dos homens, a fim de que o sangue que fosse derramado e extraído levaria consigo a doença, tal prática era comum na idade média. Com pensamento semelhante durante anos usou-se e ainda se usam sanguessugas a fim de extrair sangue “pisado” e extrair o sangue contaminado.
A história ainda aponta que foram propostas muitas “curas” por meio do sangue, conta-se que um senhor tinha problemas psiquiátricos, e por não encontrarem soluções para o seu problema, foi feita uma transfusão de sangue em que o sangue inserido no paciente foi de um bode, este ao receber o sangue do bode veio a óbito.
As crenças são as mais diversas e o presente estudo não almeja abordar todas elas, poderia ser citado o batismo no sangue, os rituais de recepção envolvendo sangue, as doações de sangue e suas crenças, a comercialização clandestina de sangue e muitos outros mitos e verdades sobre esse tão importante elemento humano.

O Sangue na bíblia.
Na bíblia o sangue é uma assunto central, tanto que já fomos chamados de a religião do Sangue.
Só no AT. A palavra Sangue ocorre 362 vezes, no HB “DAM”.
No NT. o sangue aparece pelo menos 105 vezes sob o termo Gr. “Aima”.
O que o A.T. diz sobre o Sangue
1° - O Sangue e o pecado original - Deus havia dito ao homem que no dia que comesse do fruto do jardim ele morreria, o homem desobedeceu. Ao fazê-lo notou que estava nu, sentiu vergonha. Adão então confecciona uma roupa feita de folhas de figueira, na viração dos dias Deus apareceu no Jardim e falou com Adão, este estava escondido e Deus lhe perguntou sobre as roupas, sobre o que havia acontecido, até que a confissão finalmente se deu: “comemos do fruto”.
Deus em sua justiça deveria punir o pecado, mas em sua misericórdia providenciou um substituto para Adão. Este substituto foi algum animal, Deus o matou, retirou sua pele e deu a Adão e Eva para se cobrirem de sua nudez. O primeiro derramamento de sangue na história se deu pelo próprio Deus.
Porque a bíblia dá tanta importância para o sangue? Em várias passagens do AT há referências de que o sangue está diretamente relacionado à vida: LV. 17.11, DT 12.23, Gn 9.4. “A vida da carne está no sangue”, na bíblia sangue é “vida”, considerando isso Deus proibiu a ingestão do sangue entre o seu povo.
Deus estava estabelecendo um padrão: Sem o derramamento de sangue não há remissão de pecados. HB 9.22
Esse derramamento era substitutivo, o sangue do animal em lugar do sangue do homem, alguém teria que morrer, para não anular sua justiça e sua palavra Deus manifesta sua misericórdia no sacrifício de animais.

A primeira aparição do sangue na bíblia nos diz: “Deus é um Deus de misericórdia”.

2° - O Sangue clama - Abel
Os filhos de Adão e Eva ofereceram sacrifícios a Deus, Abel ofereceu um animal e derramou sangue, Caim ofereceu alimentos.
Deus aceitou a oferta de Abel, a de Caim não.
Caim movido pela inveja acaba assassinando seu irmão, indignado o esconde, assim como na história de seu pai, Deus aparece e pergunta coisas a Caim: “onde está seu irmão”?
Caim responde: Não sou guarda de meu irmão.
 “E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.
Gênesis 4:10

Caim pede a Deus a morte, porém Deus não atende seu desejo, temendo que a morte não fosse realizada por Deus, Caim diz que o fardo de permanecer vivo seria maior, pois, alguém poderia mata-lo, é então que Deus o marca, de forma que todos que o vissem saberiam que ele deveria ser mantido em vida.
Essa história aponta para a nossa vida e para Cristo.
Nós fornecemos sacrifícios imperfeitos como Caim, Como Abel Cristo oferece um sacrifício perfeito. Nós não agradamos a Deus, Cristo agrada, nós (Homens) matamos a Cristo, merecíamos a morte, mas Deus ao ver o sangue de Cristo nos poupa. Não obstante a grande injustiça cometida por nós, Deus poupa, Deus dá novas chances.
“E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel.
Hebreus 12:24
O sangue agora não é de Abel, este clamava justiça. Mas o de Cristo que clama a Deus melhor e mais alto: Misericórdia e graça.

3° - O Sangue é uma garantia de Deus: Deus dá novas chances - Noé
Anos mais tarde o povo havia se espalhado, cresceram e se multiplicaram. Até que suas iniquidades se estenderam em proporções ainda maiores, não havia mais o temor de Deus entre o povo e Deus chama Noé, separa sua família, ordena a construção da Arca e o dilúvio vem.
Após o término ao descer novamente da arca, Noé oferece a Deus o sacrifício de animais perfeitos, novamente o sangue é derramado em holocausto, a oferta é queimada e Deus se agrada e lhes diz: “Não mais destruirei os homens”.

“E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar.
E o Senhor sentiu o suave cheiro, e o Senhor disse em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz.
Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite, não cessarão.
Gênesis 8:20-22
O sangue derramado nos dias de Noé é uma garantia: Deus poupa, Deus tem uma aliança com os homens sacramentada no sangue e essa aliança tem em seu conteúdo uma nova chance.
4° O sangue é garantia de que Deus cumpre o que diz - Abraão
Abraão se encontrou desanimado, triste, abalado por conta de ter percebido que os anos se passaram e Deus não lhe dava filhos, ainda que ele já tivesse Ismael, era hora de ter o esperado filho gerado por Sara.
Abraão já havia visto uma considerável guerra de 4 reis contra 5, percebia que os anos estavam passando e o temor de morrer sem ter seu filho era enorme.
Deus lhe aparece e reforça suas promessas, porém Abraão estava incrédulo, abalado e pede garantias a Deus.
“E Deus faz um pacto com Abraão nos seguintes termos:
E disse-lhe: Toma-me uma bezerra de três anos, e uma cabra de três anos, e um carneiro de três anos, uma rola e um pombinho.
E trouxe-lhe todos estes, e partiu-os pelo meio, e pôs cada parte deles em frente da outra; mas as aves não partiu.
Gênesis 15:9,10
Esse pacto era chamado de “Pacto de sangue”, a ideia era de que ao passar por entre os animais o homem estava dizendo: “Se deixar de cumprir o pacto, o meu fim será o mesmo”.
Deus então pede que Abraão passe primeiro, porém ele não consegue, as aves descem, ele as enxota, até que escurece e Abraão adormeceu.
Deus passou por entre as aves durante a noite e seu aspecto naquele momento era de uma tocha e com esse ato de passar entre o sangue Deus estava dizendo: “Eu cumprirei minha parte da aliança independente de você.”

5° O sangue é a garantia de que Deus guarda - Páscoa
Nos dias de Moisés Deus havia enviado 9 pragas, até que ele institui a décima, essa seria a mais severa de todas, neste dia o povo seria liberto do Egito.
A bíblia diz que o povo deveria preparar dois cordeiros por família, se aprontar para ir embora a qualquer momento e aguardar a última praga.
Um cordeiro seria consumido pelo povo junto a outras especiarias designadas por Deus e o outro sacrificado, o sangue aplicado nos umbrais das portas, ao ver o sangue Deus passaria por cima da casa, não lhes mataria. O sangue era a garantia de proteção divina e livramento ao povo Israelita.

“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”.
Êxodo 12:13

6° O Sangue permite aproximação, comunhão e cobertura dos pecados - Levítico
Deus já havia iniciado um sistema ordenado de sacrifícios, esse sistema está descrito no livro de Levítico, em quase todos os sacrifícios havia a presença de animais imolados e tendo seu sangue derramado.
De agora em diante Deus exigiria um sistema organizado de sacrifícios, os primeiros capítulos de LEVÍTICO falam sobre isso.

O primeiro deles era o de Holocausto, este sacrifício visava a aceitação divina, uma propiciação.
O segundo sacrifício era o pacífico, como uma oferta de gratidão, ainda que não fosse motivado pelo pecado, ele deveria ser feito “não sem sangue”, indicando que o sangue de Cristo inclusive nos impulsiona no agradecimento.
O terceiro sacrifício seria o sacrifício pelo pecado involuntário, ou pela culpa, mais uma vez “não sem sangue”, indicando que o Sangue traz perdão para as falhas não planejadas.
O quinto sacrifício era realizado anualmente, era quando os pecados não confessados, ou não reparados eram apresentados a Deus no chamado dia da expiação, esse dia era de extrema tensão aos Israelitas, seria o dia de receber a misericórdia ou juízo divino.
Deus preparou essa ocasião chamada de dia da expiação, dia da cobertura.
Seriam mortos dois cordeiros, um emissário e outro para o sacrifício, o sangue era aspergido sobre a tampa do propiciatório, o sangue era o agente da cobertura de Deus para os pecados no AT, era o dia que Deus poupava todos os pecados da nação, a conta era zerada.
“Assim fará expiação pelo santo santuário; também fará expiação pela tenda da congregação e pelo altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação.
E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel de todos os seus pecados, uma vez no ano. E fez Arão como o Senhor ordenara a Moisés”.
Levítico 16:33,34
7° O Sangue representa proteção e livramento - Raabe

Foi simbolizado por um fio de escarlate na casa de Raabe, esta havia ajudado os espias enviados a Jericó, sua casa estava sobre o muro de Jericó. Deus havia dito que derrubaria esses muros, logo a casa dela também seria derrubada. Como troca de favores Raabe pede aos espias que lhe concedam livramento.
“Eis que, quando nós entrarmos na terra, atarás este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e recolherás em casa contigo a teu pai, e a tua mãe, e a teus irmãos e a toda a família de teu pai”.
Josué 2:18

O texto diz que Raabe é orientada a por um fio de escarlate junto a sua porta, quando os judeus passassem por sua casa não a derrubariam, o fio de escarlate é vermelho e é um tipo do sangue.
O sangue mais uma vez era a garantia de proteção para a vida de Raabe.

8° O sangue também era usado em rituais de purificação da lepra
Quando um leproso era curado ele apresentava duas pombas ao sacerdote, uma era imolada e tinha o seu sangue derramado numa bacia, misturado a águas correntes e espargido sobre uma outra pomba que ficaria viva.
A ideia é que ao ver uma pomba com sangue espargido todos saberiam que alguém havia sido purificado, logo o sangue mais uma vez era símbolo de pureza.
Uma pomba era morta e tinha sangue derramado, enquanto outro permanecia com o sangue aspergido e em liberdade.
O sangue purifica e dá liberdade.
“Mandará também o sacerdote que se degole uma ave num vaso de barro sobre águas vivas, E tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o carmesim, e o hissopo, e os molhará, com a ave viva, no sangue da ave que foi degolada sobre as águas correntes. E sobre aquele que há de purificar-se da lepra espargirá sete vezes; então o declarará por limpo, e soltará a ave viva sobre a face do campo”.
Levítico 14:5-7

Todas essas coisas são tipos, do antítipo que é Cristo, logo todo o antigo testamento ao falar do sangue, está falando sobre o cordeiro definitivo.

O SANGUE NO NT.

1° - Cristo foi o cordeiro definitivo
Considerando que todas essas coisas eram sombras do que havia de vir CL. 2.17, cabe-nos pensar que os sacrifícios realizados até então chamados de “expiação”. O sangue derramado sobre o propiciatório da arca da aliança era uma cobertura sobre as duas tábuas da lei dadas a Moisés no Sinai.
O sangue cobria a lei, mas tinha em si a falha de ter uma reparação temporária, passageira e anualmente se fazia novamente expiação.
Jesus ao aparecer para ser batizado por João, tem a plena revelação sobre sua identidade definitiva.
João batizara uma série de pessoas, mas ao ver o Cristo se aproximando ele diz:
“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.
João 1:29

A primeira alusão que vem a nossa memória a cerca de cordeiro está em Gênesis 22, quando Abraão vai trazer seu filho para sacrificar a pedido de Deus ele levanta o cutelo, mas ao levantar ouve a voz do anjo que lhe diz: Não faças tal, neste momento ouve o barulho de um carneiro preso pelos chifres.
Naquele dia um carneiro morreu, pois, cordeiro vicário só haveria um, muitos anos depois.
Ao ver Jesus, João Batista declara: “Ele é o cordeiro que tira o pecado”
Tirar o pecado era um conceito novo, até então se fazia expiação, mas quando Cristo o cordeiro chegou, não houve mais a necessidade de cobertura, o seu sangue perdoava.
Em Cristo há perdão, remoção do pecado.

2° - O Sacrifício de Cristo é a nossa nova aliança
Jesus estava prestes a se entregar para ser sacrificado, a páscoa se aproximava e na quinta-feira anterior a crucificação ele se reúne com seus discípulos no cenáculo, é quando então ele diz que desejara aquele momento de se assentar com eles, de comer a ceia, e é então que num momento célebre Jesus ergue o pão e institui a ceia do Senhor:
“Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo”.
Mateus 26:26
No momento seguinte Jesus toma o cálice e num ato muito expressivo ele institui a nova aliança:
“Tomando o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos;
porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por
muitos para remissão de pecados”.
Mateus 26:27,28
No Getsêmane em oração Jesus derramou seu sangue, ao ser açoitado novamente, ao receber a coroa de espinhos, ao carregar a cruz e andar pela via dolorosa, ao chegar no monte caveira, ao ter a lança crava ao seu lado, o sangue ia sendo derramado e com ele a nova aliança era firmada.
A antiga aliança se baseava numa relação condicional, Deus disse ao povo Israelita que toda a terra lhe pertencia, mas que Eles seriam seu povo, que não haveria doença, infertilidade, guerras, tudo seria perfeito desde que guardassem a lei de Deus. A lei foi dada com 613 mandamentos, as pessoas não conseguiram cumprir, desobedeceram, com sua desobediência havia um ciclo: Pecado, punição, arrependimento e misericórdia.
Agora Jesus ergue o cálice e diz que o fundamento da nova aliança é seu sangue, essa nova aliança tem graça incondicional, perdão definitivo e graça. O sangue é o novo testamento, a nova aliança, o novo pacto, esse pacto tem como fundamento o amor de Deus, a graça de Deus incondicional que entregou o seu filho.
Mensalmente nos reunimos em igrejas, lares, cultos e participamos deste ato que lembra a aliança abrangente de Cristo, do sangue derramado para remissão de muitos.

3° O Sangue de Jesus nos dá acesso a Deus
“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne”
Hebreus 10:19,20
Jesus suportou o vitupério da Cruz, suportou os açoites e a grande dor e seu sofrimento foi indescritível.
Entre suas sete palavras na cruz, há um momento em que Jesus rende seu espírito, ao render seu espírito o véu do templo se rasgou.
Este véu tinha 13 metros de largura, por treze de altura, era composto por diversos tecidos retorcidos, sua espessura era de 11 cm.
“E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras”;
Mateus 27:51
Imaginemos o templo, era ocasião da páscoa, cordeiros estavam sendo imolados, sacerdotes estavam com muito trabalho, até que durante o serviço sacerdotal, este percebe que o véu estava se rasgando de alto a baixo.
Neste momento a terra treme, rochas se fendem e sepulcros se abrem, historiadores apontam o fato de que naquele dia os cordeiros forma soltos, as cercas se fenderam por conta do terremoto e nunca se viram tantos cordeiros como foi visto em Israel naquele dia, a partir deste momento não eram necessários mais cordeiros, não eram necessários mais touros ou bodes, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo estava sendo entregue.
O véu rasgou-se e o santo dos santos ficou disponível, todos poderiam entrar, todos poderiam se aproximar.
O santo dos santos que hoje entramos não é mais o que está por detrás da cortina, essa cortina era o corpo de Cristo que foi aberto, estamos agora próximos a Deus. Podemos entrar no santuário do céu, chegar não diante da arca, mas do próprio Jesus, do próprio Deus, por um novo e vivo caminho.
O sangue de Cristo proporcionou este novo caminho sem limites.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço seu comentário. Responderei o mais rápido possível.