Uma leitura fácil, mas ao mesmo tempo profunda e de alguma forma curadora. Assim definiria esse livro. Trata-se de uma narrativa sobre Saul, Davi e Absalão e as respectivas posturas dos três como líderes.
De forma indireta inicialmente, o autor almeja destacar os principais traços dos três. Saul representa as lideranças que abusam do poder, as lideranças que tornam seu reino algo extremamente pessoal de modo que para mantê-lo são capazes de lançar flechas e ferir quem quer que seja.
Não é fácil identificar um Saul, pois ele começa bem e é no poder que se torna cego.
O autor chega ao ponto de perguntar: Como saber quem é um Saul? Eu sou um Saul? Não sei, Deus o sabe.
Posteriormente é destacada a postura de Davi diante das tentativas do rei para matá-lo, seu modo pacifista, sua capacidade de ser simpático, mas não por almejar criar um poder paralelo, respeitando a liderança atual por pior que seja.
Por fim, Absalão é apresentado como um usurpador, como alguém que ao contrário do pai, cria alianças para rebelião, almeja o poder criando grupos paralelos.
Esse livro é para todos que almejam ser líderes no padrão de Davi, para você que já é um líder ficar alerta com a possibilidade contínua de se cegar com o poder, ou de criar motins a fim de alcançar lugares mais altos. Esse livro é para todos que de alguma forma já foram feridos por alguém superior, mas almejam não se deixar ser envenenado com as flechas da amargura.
Recomendadíssimo. Abraços. Na paz que excede todo o entendimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço seu comentário. Responderei o mais rápido possível.