A melhor coisa a fazer, se possível, é afastar completamente
o paciente em questão da intenção de rezar.
Se o paciente é um adulto, recém-convertido para
o lado do Inimigo, como é o caso do nosso homem, conseguimos
tal feito quando o encorajamos sempre a lembrar-se,
ou a pensar que se lembra, do quanto suas preces
na infância eram automáticas. Em contrapartida,
você talvez possa persuadi-lo a almejar algo totalmente
espontâneo, introspectivo, informal, livre de regras;
e isso na verdade significará, para um iniciante, o esforço
para produzir em si mesmo um estado de espírito vagamente
devocional no qual a verdadeira concentração de
vontade e inteligência não desempenham nenhum papel.
C. S. Lewis - Cartas de um diabo ao seu aprendiz
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