Não há o que questionar a respeito de conciliação, ou concessão, entre as exigências de Deus e as exigências da cultura ou da política, ou de qualquer outra coisa. A exigência divina é infinita e inexorável. Podemos recusá-la ou podemos começar a tentar cumpri-la. Não há meio-termo. Contudo, apesar disso, é claro que o Cristianismo não exclui nenhuma das atividades humanas ordinárias.
O apóstolo Paulo manda que seus leitores continuem cumprindo suas tarefas. Ele até presume que os cristãos vão a festas e, além do mais, festas pagãs. Nosso Senhor vai a uma festa de casamento e oferece um vinho miraculoso. Sob os auspícios de sua igreja, e na maior parte dos períodos cristãos, vicejaram as artes e a busca do saber. A solução desse paradoxo é, evidentemente, bem conhecida "...Quer vocês comam, quer bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus".
CS Lewis - O peso de Glória
Meus esboços de sermões, meu desejo é que a mensagem escrita chegue onde minha voz não pode chegar.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
A entrega deve ser só a Deus.
Quem se entrega sem reservas às exigências temporais de uma nação, ou de um partido, ou de uma classe, está dando a César aquilo que de todas as coisas mais enfaticamente pertence a Deus: Ele próprio.
Cs Lewis
Cs Lewis
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
A conversão não nos tira da cultura
Cristãos e soldados continuam sendo homens. A ideia que o irreligioso tem de uma vida religiosa e a ideia que o civil tem do serviço militar são pura imaginação. Em um ou outro caso, tentar suspender toda a atividade intelectual e estética só será conseguido substituindo-se uma vida cultural pior por uma melhor. Na verdade, não ficamos sem ler nada, quer na igreja, quer no fronte: Se não lermos bons livros, leremos livros ruins. Se não continuarmos pensando de forma racional; continuaremos a pensar de forma irracional. Se rejeitarmos os prazeres estéticos, cairemos nos prazeres sensuais.
CS Lewis - O Peso de glória
CS Lewis - O Peso de glória
A conversão é mais de motivações do que de atitudes.
Antes de me tornar cristão, acho que não entendia completamente o fato inevitável de a vida de alguém, depois da conversão, consistir em fazer a maior parte das mesmas coisas que fazia antes, agora com novo espírito - espera-se -, mas ainda as mesmas coisas.
CS Lewis - O peso de Glória
CS Lewis - O peso de Glória
O conhecimento e a beleza são para já, independentemente do mundo caindo ao redor.
Jamais faltaram razões plausíveis para se adiarem todas as atividades meramente culturais até que algum perigo iminente seja desviado ou evitado ou que alguma injustiça gritante seja consertada. Entretanto, a humanidade a muito tempo preferiu esquecer essas razões. Quis o conhecimento e a beleza agora, e não ia esperar o momento apropriado que jamais chega.
Cs Lewis - O peso de glória
Cs Lewis - O peso de glória
A arte deve ser cultivada independente das guerras e do ambiente externo
A guerra não cria absolutamente nenhuma situação nova; ela apenas agrava a condição humana permanente de forma que não a possamos ignorar por mais tempo. A vida humana sempre tem sido vivida a beira de um precipício. A cultura humana sempre existiu sob a sombra de algo infinitamente maior que ela. Se os homens tivessem adiado a busca do conhecimento e da beleza até estarem em segurança, essa busca jamais teria começado.
Cs Lewis - O peso da glória
Cs Lewis - O peso da glória
Não beba o cálice do orgulho - Davi e seus valentes
NÓS PRECISAMOS DE MAIS LÍDERES COMO DAVI
Que não façam questão de reafirmar sua autoridade, pois quando se torna necessário reafirmar "quem manda" significa que a a autoridade já se foi há tempos.
Que não transformem desejos particulares em "ordens divinas e eclesiásticas"
Que não bebam do sangue de seus liderados.
Não suguem suas energias ao seu bel-prazer.
Desenvolvam a capacidade de transformar o esforço dos membros da instituição em algo que glorifique a Deus.
Que não confundam a causa do reino com suas causas pessoais.
Não almejem o crescimento particular na medida que vêem a igreja (instituição) crescendo.
Que transformem até um copo d`água em oferta a Deus.
Que reconheça os esforços e as dificuldades dos seus subordinados.
"E teve Davi desejo, e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta!
Então aqueles três poderosos romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém, que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor.
E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com risco da sua vida? De maneira que não a quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos.
2 Samuel 23:15-17"
Finalizo com a fala de John Stott
"O símbolo de uma liderança autenticamente cristã não é a veste de púrpura de
um imperador, mas o avental batido de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para
a lavagem dos pés."
Que Deus nos ajude!
Que não façam questão de reafirmar sua autoridade, pois quando se torna necessário reafirmar "quem manda" significa que a a autoridade já se foi há tempos.
Que não transformem desejos particulares em "ordens divinas e eclesiásticas"
Que não bebam do sangue de seus liderados.
Não suguem suas energias ao seu bel-prazer.
Desenvolvam a capacidade de transformar o esforço dos membros da instituição em algo que glorifique a Deus.
Que não confundam a causa do reino com suas causas pessoais.
Não almejem o crescimento particular na medida que vêem a igreja (instituição) crescendo.
Que transformem até um copo d`água em oferta a Deus.
Que reconheça os esforços e as dificuldades dos seus subordinados.
"E teve Davi desejo, e disse: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta!
Então aqueles três poderosos romperam pelo arraial dos filisteus, e tiraram água da cisterna de Belém, que está junto à porta, e a tomaram, e a trouxeram a Davi; porém ele não a quis beber, mas derramou-a perante o Senhor.
E disse: Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça; beberia eu o sangue dos homens que foram com risco da sua vida? De maneira que não a quis beber; isto fizeram aqueles três poderosos.
2 Samuel 23:15-17"
Finalizo com a fala de John Stott
"O símbolo de uma liderança autenticamente cristã não é a veste de púrpura de
um imperador, mas o avental batido de um escravo; não um trono de marfim e ouro, mas uma bacia de água para
a lavagem dos pés."
Que Deus nos ajude!
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Odiamos esperar
Odiamos esperar, porque a espera é como alguém gritando para nós: "você não está no controle!"
Josemar Bessa
Não se compreende o espirital estando num plano inferior
A crítica feita a partir de um plano inferior contra qualquer
experiência, a desconsideração voluntária do significado e a concentração no
fato sempre apresentarão a mesma plausibilidade. Sempre haverá provas,
provas frescas, todos os meses, de que a religião é apenas psicológica, a
justiça, mera autoproteção, a política, simples economia, o amor, pura
sensualidade e o pensamento, nada mais que bioquímica do cérebro.
Cs Lewis - O peso da glória
Cs Lewis - O peso da glória
quarta-feira, 14 de dezembro de 2016
Só o perdão permite o convívio familiar.
Se não houver perdão, ainda que continuem debaixo do
mesmo teto as almas se divorciam. Sem perdão dorme-se na
mesma cama mas não se tem uma cama comum para as mesmas
almas descansarem, para dormirem juntas no repouso psicológico,
espiritual e moral da oração. Sem perdão não há unidade que
sobreviva numa relação familiar.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
mesmo teto as almas se divorciam. Sem perdão dorme-se na
mesma cama mas não se tem uma cama comum para as mesmas
almas descansarem, para dormirem juntas no repouso psicológico,
espiritual e moral da oração. Sem perdão não há unidade que
sobreviva numa relação familiar.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
A mágoa maximiza os defeitos
Quando não há espírito de perdão é exatamente isso que
acontece; os pequenos motivos tornam-se grandes razões, as
pequenas desavenças transformam-se em guerras, as pequenas
feridas se convertem em cânceres incuráveis.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
acontece; os pequenos motivos tornam-se grandes razões, as
pequenas desavenças transformam-se em guerras, as pequenas
feridas se convertem em cânceres incuráveis.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
O perdão redimensiona os olhos
Quando não há perdão, qualquer motivo é razão para
separação. Quando não há perdão, qualquer pequenina coisa se
agiganta. As lentes com as quais se olha são as da hipermetropia:
as coisas crescem. É o perdão que põe nos olhos das pessoas a
dimensão certa. É o perdão que consegue fazer de nós um pouco
míopes na relação familiar: Ver menos, enxergar menos! É o amor
que encobre, sem tapear, multidões de defeitos e pecados.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
separação. Quando não há perdão, qualquer pequenina coisa se
agiganta. As lentes com as quais se olha são as da hipermetropia:
as coisas crescem. É o perdão que põe nos olhos das pessoas a
dimensão certa. É o perdão que consegue fazer de nós um pouco
míopes na relação familiar: Ver menos, enxergar menos! É o amor
que encobre, sem tapear, multidões de defeitos e pecados.
Caio Fábio - Perdão: A encarnação da graça
Perdoar é deixar o outro nascer de novo
Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa história, sem as
memórias que fizeram dele uma desagradável lembrança.
Caio Fábio.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Esperança e esperançar
“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar e esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo”.
De onde vem a compaixão
- A compaixão sincera, que gera o perdão, amadurece quando descobrimos onde o inimigo chora.
- Brennan Manning
- Brennan Manning
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
A verdadeira espiritualidade
A verdadeira espiritualidade é discreta, busca uma integridade desinteressada.
Ricardo Gondim.
Ricardo Gondim.
quinta-feira, 24 de novembro de 2016
Nadando contra a correnteza
Não devemos ser como caniços agitados pelo vento,
dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão
inabaláveis quanto pedras em uma correnteza. Não devemos
ser como peixes que flutuam na corrente do rio (como diz
Malcolm Muggeridge, “somente peixes mortos nadam com
a corrente”); devemos nadar contra ela, contra a tendência
cultural. Não devemos ser como camaleões, que mudam de
cor de acordo com o ambiente; devemos nos opor de forma
visível ao ambiente em que estamos.
John Stott - O discípulo radical
dobrando-nos diante das rajadas da opinião pública, mas tão
inabaláveis quanto pedras em uma correnteza. Não devemos
ser como peixes que flutuam na corrente do rio (como diz
Malcolm Muggeridge, “somente peixes mortos nadam com
a corrente”); devemos nadar contra ela, contra a tendência
cultural. Não devemos ser como camaleões, que mudam de
cor de acordo com o ambiente; devemos nos opor de forma
visível ao ambiente em que estamos.
John Stott - O discípulo radical
Desafios ao discípulo radical
Diante do desafio do
pluralismo, devemos ser uma comunidade de verdade, declarando
a singularidade de Jesus Cristo. Diante do desafio do
materialismo, devemos ser uma comunidade de simplicidade,
considerando que somos peregrinos aqui. Diante do desafio
do relativismo, devemos ser uma comunidade de obediência.
Diante do desafio do narcisismo, devemos ser uma comunidade
de amor.
John Stott - O discípulo Radical
John Stott - O discípulo Radical
Amor Próprio?
Infelizmente, uma parte desse ensinamento tem permeado
a igreja e há cristãos recomendando que devemos não somente
amar a Deus e ao próximo, mas também a nós mesmos.
No entanto, isso é um erro por três razões. Em primeiro
lugar, Jesus falou do “primeiro e grande mandamento” e do
“segundo”, mas não mencionou um terceiro. Em segundo
lugar, amor próprio é um dos sinais dos últimos tempos
(2Tm 3.2). Em terceiro lugar, o significado do amor ágape
é o sacrifício próprio em benefício de outros. Sacrificar-se
a serviço de si mesmo é, nitidamente, um contrassenso.
John Stott - O discípulo radical
John Stott - O discípulo radical
Cristo é nosso Senhor?
Assim, a pergunta fundamental para a igreja é: Quem é
Senhor? Será que a igreja exerce o senhorio sobre Jesus Cristo,
tornando-se livre para alterar e manipular ao aceitar o que
gosta e rejeitar o que não gosta? Ou Jesus Cristo é o nosso
Mestre e Senhor, de maneira que cremos nele e obedecemos
ao seu ensinamento?
John Stott - O discípulo radical
John Stott - O discípulo radical
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