quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Deus é refúgio e terror

Uma das razões pelas quais as pessoas julgam a Evolução Criativa tão atraente é que ela dá o consolo emocional da crença em Deus sem im­por as consequências desagradáveis desta. Quando nos sentimos ótimos e o sol brilha lá fora, e não queremos acreditar que o universo inteiro se reduz a uma dança mecânica de átomos, é reconfortante pensar nessa gigan­tesca e misteriosa Força evoluindo pelos séculos e nos car­regando em sua crista. Se, por outro lado, queremos fa­zer algo escuso, a Força Vital, que não passa de uma for­ça cega, sem moral e sem discernimento, nunca vai nos atrapalhar como fazia o aborrecido Deus que nos foi en­sinado quando éramos crianças. A Força Vital é como um deus domesticado. Você pode tirá-lo de dentro da caixa sempre que quiser, mas ele não vai incomodá-lo em ocasião alguma — todas as coisas boas da religião sem custo nenhum. Não será a Força Vital a maior invenção da fantasia humana que o mundo jamais viu?

Cristianismo puro e simples - C.S. Lewis

O Deus domesticado

Uma das razões pelas quais as pessoas julgam a Evolução Criativa tão atraente é que ela dá o consolo emocional da crença em Deus sem im­por as consequências desagradáveis desta. Quando nos sentimos ótimos e o sol brilha lá fora, e não queremos acreditar que o universo inteiro se reduz a uma dança mecânica de átomos, é reconfortante pensar nessa gigan­tesca e misteriosa Força evoluindo pelos séculos e nos car­regando em sua crista. Se, por outro lado, queremos fa­zer algo escuso, a Força Vital, que não passa de uma for­ça cega, sem moral e sem discernimento, nunca vai nos atrapalhar como fazia o aborrecido Deus que nos foi en­sinado quando éramos crianças. A Força Vital é como um deus domesticado. Você pode tirá-lo de dentro da caixa sempre que quiser, mas ele não vai incomodá-lo em ocasião alguma — todas as coisas boas da religião sem custo nenhum. Não será a Força Vital a maior invenção da fantasia humana que o mundo jamais viu?

C.S. Lewis - Cristianismo puro e simples

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Neemias - Masculinidade Bíblica - Sermão entregue a Ad Brás Jd Guarujá 2, Café dos homens


Neemias - Masculinidade Bíblica - Sermão entregue a Ad Brás Jd Guarujá  2, Café dos homens


Os desafios de Neemias
As semelhanças entre os nossos tempos e os tempos de Neemias são maiores do que se pensa, trata-se de uma reprodução dos fatos ocorridos em outra época, porém com novos moldes e tendo raízes rigorosamente iguais.
Neemias empreendeu a reconstrução dos muros de Jerusalém, passado o trauma de 70 anos de Exílio eram necessários muitos esforços para a reconstrução. Economicamente, emocionalmente e fisicamente falando era impossível conseguir reerguer o muro.
O grande problema de não ter muros nas cidades é que quando se tratavam de cidades planas, as únicas proteções em torno delas eram os seus muros, eram esculpidos muros extensos, resistentes e imponentes a fim de não permitir a invasão dos inimigos.

Dependendo da força que os muros tivessem e da sua boa arquitetura, as cidades tornavam-se cada vez mais difíceis de serem invadidas, de forma que os inimigos sitiavam as cidades por muitos dias a fim de encontrar apenas uma brecha para iniciar sua invasão, pois, se as portas estavam bem colocadas e os muros fechados não haveria meios de tomar a cidade.
Ao chegar a Jerusalém, Neemias vê muros derribados, portas queimadas, escombros por todos os lados, de modo que seu cavalo não poderia prosseguir viagem dados os muitos pedaços de pedras e portões jogados.
Constatada a situação, Neemias chama todos os homens da cidade e passa a lhes falar o motivo de sua ida a Jerusalém, sua intenção era de reedificar os muros, seu chamado era para tirar a nação da vergonha.
Ao ouvir essas palavras, três homens passam a zombar do povo e em especial de Neemias:
Sambalate, Tobias e Gesém.
Esses homens ficam no entorno da obra e o tempo todo atrapalhando e enfraquecendo o povo.
Neemias separa as equipes para trabalhar na obra, eram ao todo 41 grupos encarregados de trabalhar nas mais diversas frentes, até então toda a questão era de reforçar a segurança, porém as ameaças ainda não estavam tão explícitas.
Todo o esforço dos homens era apenas em torno do trabalho, que era considerável, pois, Neemias não teve material consigo para construir, a ideia era reaproveitar os muros derribados, tomar novamente as pedras, limpar, preparar e realocar sobre o muro, o serviço era dobrado, o pessoal reduzido e humanamente era praticamente impossível realizar esse trabalho.
Porém com suas palavras Neemias anima os homens, consegue encorajá-los e fazê-los perceber que era possível realizar a obra, o trabalho de Neemias era de motivação e foco. Passados alguns dias a obra estava em andamento, movidos pela motivação transmitida por Neemias os homens vão, iniciam a obra e trabalham incessantemente.
Ao ver a obra sendo realizada os homens passaram a propor oposição ferrenha contra os judeus, de acordo com J.I. Parcker as falas de Sambalate são transcritas abaixo:
"Que fazem estes fracos judeus? " (O lhe que pobre grupo de incompetentes eles são!) "Permitir-se-lhes-á isso?" (A tarefa certamente está além de sua capacidade .)
"Sacrificarão?" (Imaginam que algum exercício devocional extra fará os muros erguerem-se como por mágica?) “Acabá-lo-ão num só dia?” (Isto é, eles compreender a enorme tarefa que abraçaram e quanto tempo ela tomará? Não têm a menor noção da realidade!) "Vivificarão dos montões do pó as pedras que foram queimadas?" (Não sabem que pedra queimada se esfarela?) Na verdade os portões da cidade haviam sido queimados, os muros tinham simplesmente desmoronado.

As suas falas são públicas, talvez ditas no entorno do muro para todos ouvirem. Ou mesmo diante de alguns que moravam mais perto dos Samaritanos, o fato é que sua fala se espalhou e causou profunda comoção e desânimo entre os Judeus.
Além da fala debochada de Sambalate, Tobias agora aparece com piadas:
Ainda que edifiquem, contudo, vindo uma raposa, derrubará facilmente o seu muro de pedra.
Neemias 4:3
O primeiro cuidado que os homens precisam ter é emocional, essa é a primeira área que o inimigo deseja derrubar.

1° Tentação – Serviço vão
“O que fazem esses fracos judeus?”  V.2
A ideia dos opositores era parar os homens emocionalmente, bloquear suas mentes para caírem na realidade da dificuldade e desistirem de sua cidade, de seus propósitos e simplesmente aceitar a decadência com a qual viviam até então.
Passados setenta anos alguém falar sobre reconstrução era de fato um grande desafio, as falas irônicas de Sambalate e Tobias fizeram os homens de Israel se sentirem fracos, com um sentimento de trabalho vão, impotência e muitos outros.
O diabo por meio de seus agentes ainda hoje usa a mesma estratégia inicial, ele tenta atacar os homens em suas mentes, no campo de suas ideias, de modo que desnorteia nossos homens.


-É ao ver pessoas que não usam meios honestos se dando bem
-Ao ver que a vida sexual de quem não é casado mais ativa que a sua
-Ao ver que os homens que teoricamente vivem sem compromisso parecem mais felizes
-Ao ver que homens que simplesmente deixaram seus filhos e viveram em farras tendo mais paz e prosperidade que você.

O pensamento que corre ao menos uma vez na cabeça de todo homem casado é que não está valendo a pena essa vida, você é um homem bom, você faz tudo por sua esposa, por sua casa, mas os retornos são negativos, você se vê sem condições de simplesmente ser fiel e considera que está se desgastando por uma causa pouco relevante, impossível, talvez simplesmente porque a sociedade, ou seus pais, ou seu pastor lhe disseram: “O homem deve ser marido de uma só mulher”.
Por ser certo somos chamados de fracos, de tolos, de pessoas engessadas, as tentações se dão para reafirmar nossa própria autoestima que nos diz: “É vão e não vale a pena ser certo”.
Olhando mais abaixo da superfície percebe-se que esse problema também é dos nossos dias. A relativização da família, do casamento, da sexualidade saudável, dos papéis do homem e da mulher tem nos deixado constantemente se perguntando o que de fato devemos fazer, se o padrão cristão não é como se diz “retrógrado”, “ultrapassado”, fidelidade conjugal está fora de moda, o fera para nós é o que tem várias mulheres, o que tem poucas limitações morais.
Os Sambalates e Tobias militam contra a construção de nossos muros familiares, querem nos desanimar da porta estreita, do caminho apertado, da honestidade, são os tentadores e zombadores contínuos querendo nos tomar no pecado “favorito” do diabo: O Orgulho.
O que aos olhos do mundo é nossa fraqueza é a nossa força: A força de manter-se nos seus propósitos de não atender a todos instintos, de simplesmente se subjugar, é necessário de fato ser “homem” para gostar de mulheres e ter forças, porém é necessário ser muito mais do que meramente “homem” para ser esposo de uma só mulher, amando-a, respeitando-a, cuidando dela, mantendo-se fiel.





2° Tentação – Hipocrisia
“Permirtir-se-lhes-ás isto?” V.2
Assim Sambalate procedeu: Chamou-os de fracos, de insuficientemente competentes para levar a vida no alto padrão que se propuseram a levar, relativizaram sua fé, o que é um fato comum hoje em dia, afinal ter fé não é algo bem visto entre homens, ainda mais quando se priva do ditado paulino “comamos e bebamos, amanhã morreremos”
O tempo inteiro se acusa os que escolhem o caminho da excelência de serem hipócritas, se diz: “Vai me dizer que nunca traiu, que nunca assistiu vídeos pornográficos, que nunca foi tentado por uma mulher?”
Nos nivelam por baixo, querem nos julgar com base em seus padrões mundanos e de moral baixa.
Querem que cedamos a fim de demonstrar certa humildade, ser comum, ser uma pessoa como as demais. Afinal, o padrão mundano é de traição, considerando que mais de 70% dos homens já traíram suas mulheres.
O nivelamento por baixo é o padrão do mundo, afinal todos fazem, logo nós devemos fazer.
Exemplo: Espanha, Mido.

3° Tentação – Quebra de rotina
Acabá-lo-ão num só dia?” V.2

A tentação também se deu porque Sambalate questiona o tempo que se dedicariam a causa de Jerusalém, de fato somos tentados na rotina, somos tentados a querer sempre novidades, mudanças, mas a rotina é uma característica marcante de homens de que fato vivem focados e nos propósitos de Deus.
Nós não fomos feitos para viver novidades repetidas, viver de modo hedonista, nossa marca não é o prazer, nossa marca é a perseverança.
Trabalhar muitos dias limpando pedras, reparando portões, cuidando de coisas corriqueiras.
Se você ainda não está pronto para viver uma rotina, você também não pode se considerar homem, pois, ser homem entre outras coisas é viver de casa ao trabalho, do trabalho a igreja e para casa de novo.
Jackson Jacques diz:
Homens precisam de rotina. Deus não nos fez para termos tempo livre. Vença a preguiça e você estará atacando de frente a pornografia. Acorde cedo, faça exercícios, leia, trabalhe. É assim que lutamos a guerra espiritual dos nossos dias. 

O anseio por novidades contínuas revela o quão menino ainda se é, de fato há tempo para tudo, mas quando se decide ser homem, a novidade e o ócio não estão como opção para nós.

Você não nasceu para diversões, para distrações, porém nossos homens ávidos por quebrar a rotina estão buscando alternativas diversas:

Bares
Passeios em excesso
Video-Game
Futebol

Todas as distrações tem seu valor, mas elas não podem se tornar uma alegria excedente ao estar em casa, ao amar a família.
Há casas em que as mulheres anseiam por atenção, porém o rapaz não sai do vídeo game, não dão tanto valor a elas do que dão as suas distrações.
Os homens que Deus conta não podem ser tão distraídos.

Neemias Ora
 Neemias ouve as provocações e tentações dos homens a sua volta e opta por orar, ainda que uma oração imprecatória.
“Ouve, ó nosso Deus, que somos tão desprezados, e torna o seu opróbrio sobre a sua cabeça, e dá-os por presa, na terra do cativeiro.
E não cubras a sua iniqüidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te irritaram na presença dos edificadores”.
Neemias 4:4,5
Neemias mantém o povo trabalhando, consegue driblar as tentações e se manter firme vencendo os apelos psicológicos feitos por seus opositores.
O muro já estava pela metade, já se via a esperança recobrada, era possível sentir que em breve o trabalho terminaria, afinal meio caminho já havia sido trilhado, era manter o ritmo e finalizar a obra, porém mais ataques viriam.




O segundo cuidado é pelos seus
Vejamos o relato de J.I. Parcker:
“Os que desejavam mal ao empreendimento de reconstruir moravam nas cercanias da cidade; Sambalate morava ao norte, em Samaria, e Tobias e os Amonitas, ao leste, além dos arábios ao sul , e das forças de Asdode a oeste: "E ligaram-se entre si todos, para virem atacar Jerusalém e para os desviarem do seu intento" (4.8).”

Uma conspiração entre quatro povos de todos os lados desejavam se unir contra Israel, a ideia era de atacar, não para matar, mas para desestabilizar e encerrar a obra, pois uma preocupação apenas na guerra seria fatal para os homens de Judá, eles deixariam de cuidar dos muros para guerrear, alguns morreriam e seriam acusados de rebelião.
Manter o equilíbrio era uma missão praticamente impossível, se eles apenas trabalhassem, muitos morreriam na invasão dos inimigos, se apenas guerreassem os muros ficariam vulneráveis e invadiriam para matar suas mulheres e crianças.
A ideia inicial era de deixar uma guarda pronta para a defesa, porém os homens da guarda e os homens da obra se cansaram:
“Então disse Judá: Já desfaleceram as forças dos carregadores, e o pó é muito, e nós não poderemos edificar o muro”.
Neemias 4:10
Considerando o cansaço, os inimigos tramam um ataque surpresa, sua ideia era tomar os homens no momento mais extremo e ataca-los de modo que não sobreviveriam, a integridade física de seus familiares e amigos estava em jogo, para piorar, os judeus que moravam próximo aos samaritanos disseram por dez vezes que eles iriam matar os Judeus.
Foram dez viagens com a mesma notícia, a fala era: De todos os lugares eles virão V.12
Neemias passa a armar os homens, dar espadas em suas mãos.
Alguns em locais baixos nos muros, outros em altos e todos os homens das 41 equipes tinham armas para defender suas famílias.





A CONVOCAÇÃO DE NEEMIAS: PRECISA-SE DE HOMENS DEFENSORES

E olhei, e levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados, e ao restante do povo: Não os temais; lembrai-vos do grande e terrível Senhor, e pelejai pelos vossos irmãos, vossos filhos, vossas mulheres e vossas casas.
Neemias 4:14
A convocação de Neemias era para que todos agissem como homens, a virilidade lhes fora exigida, era necessário coragem, lembrar-se de Deus e batalhar, pelos irmãos, pelos parentes, pelas mulheres, pelas casas, de agora em diante seria exigido que todos fossem de fato homens.

OS TEMPOS DE CRISE NA MASCULINIDADE
Está fora de moda ser homem !!!
Os tempos atuais são tempos propensos ao sequestro de todo e qualquer traço masculino entre nossos homens, o que é viril, o que é másculo é visto como algo inadequado, retrógrado e intolerável.
A moda hoje em dia é romantizar a imagem masculina, tornar a figura menos agressiva, menos imponente.
Com frequência se vê a cena de homens que choram diante de suas mulheres lhe dando buquês de flores, demonstrando suas emoções, o que não é de modo algum algo totalmente ruim. Porém há um movimento geral em torno de dizer que os homens não devem ser tão “homens” assim.
O que até então tinha a tendência de ser encarado com falas do tipo: Homem também chora, homem também tem sentimento, homem também tem traumas, hoje está sendo visto no viés contrário. Homens além de chorar, de ter sentimentos e de possuir certos traços mais “sensíveis” ainda devem ter a responsabilidade de serem os cabeças.
Ao dizer essas palavras, levo em conta que há de fato homens mais experientes, mais vividos e com condições de dar melhores exemplos pessoais e vivos sobre o que de fato é ser o protetor de casa.
Digo essas palavras como um pastor iniciante e que almeja preparar caminhos como João Batista o fez e para a luz da bíblia orientar os homens da igreja sob meus cuidados no que tange a suas responsabilidades pessoais.
Nós vivemos uma profunda crise de masculinidade, o referencial masculino se perde aos poucos, de forma que não se vê em comerciais, novelas e ambientes públicos a figura masculina com a força que deveria ter.
A única propaganda de homens de verdade é Old Spice
Em tempos mais remotos se via as crianças tendo como referência seus pais, tornavam os pais as maiores pessoas do mundo, tornavam os pais os mais fortes do mundo, acreditava-se que eles eram de fato seus super-heróis, porém nos tempos atuais se vê uma profunda relativização deste conceito, grande parte disso por culpa de nós homens.
A convocação de Neemias ainda hoje é válida, onde estão os homens? Os que não temem? Os que pelejam por suas famílias? Os guerreiros incansáveis?
Poderíamos argumentar que os tempos são diferentes, que não estamos em guerra, mas os problemas diante de nós são outros e esses problemas são por ausência da figura masculina.

A crise de masculinidade no mundo
A sociedade contemporânea está dissipada entre outras coisas pela ausência dos pais, dos homens de verdade, as mulheres correm riscos não necessariamente por conta dos homens estupradores, mas por falta de homens que sejam seus defensores, homens dispostos a se sacrificar por elas.
No fim das contas há dois extremos: Os homens que usam sua virilidade para a estupidez e os homens que se tornaram suaves demais.
Ainda hoje querem invadir os muros de nossas famílias, se não vejamos os dados abaixo:

Casamento:
O CNJ instaurou  a lei n° 175 – 14/05/2013 – que legitima o casamento homo afetivo, só em Sp 701 casamentos feitos em 2013.
73% dos homens já traíram suas esposas, em 2011 houve recordo de divórcio, 351.000. A união estável teve aumento de 300% nos últimos anos, ou seja, os homens não querem mais se casar, apenas juntam para não ter problemas na separação.
Há trâmites de descriminalização da pedofilia

Pedofilia:

Vejamos a  fala de Olavo de Carvalho:
“Primeiro tornarão ela uma doença para não dizer que é crime, para depois dizer que é crime dizer que é uma doença”
A cada dez minutos 40 crianças são vítimas de pedofilia, vejamos o exemplo do masterchef.
Agendas LGBT

 Há projetos de abolir os dias de pais e de mães.
Há projetos de banheiros unissex.
Atividade de beijo em meninos e meninos


Todos esses riscos são como os Sambalates, Tobias e Gesém gritando de fora dos muros, ameaçando nosso espaço, nossa liberdade e segurança familiar.
O chamado de Neemias necessita ser feito ainda hoje, é hora de lutar!
Por outro lado vemos um extremo oposto, chamado por alguns de masculinidade suave, ou seja, uma masculinidade que não tem tanta força, em que  os homens, de acordo com Luiz Felipe Pondé não são tão encantados pelas mulheres, não tem o papel de defende-las, de inclusive usar a força caso necessário.
Essa masculinidade gerou outros padrões de comportamento para os homens, em geral, esses masculinos suaves usam o espelho com a mesma frequência que suas esposas e companheiras, são homens que tem uma grande propensão a vaidades elevadas, se maquiam, etc.

A masculinidade suave trocando termos é o que leva a dizer que os homens das gerações y e z são criados com Danoninho e toddy, homens sem fibra, sem postura e sem protagonismo e espaço em suas famílias.

A masculinidade suave afeta diretamente a segurança da sociedade em geral, os homens estão deixando de ser os protetores em seus lares em nome de uma tolerância e espaço que se iniciaram com boas motivações, mas tomaram proporções além do controle.
Problema da Alemanha
No ano novo de 2016, na Alemanha muitas mulheres foram violentadas, a céu aberto, sem serem defendidas por ninguém, é provável que alguns dos muitos homens presentes nas comemorações testemunharam isso,  porém não tomaram postura e se instaurou um profundo caos no país.
Passados alguns dias, comovidos com a situação, alguns homens da Holanda tomaram partido e fizeram um protesto. Pela proximidade dos países, era algo a ser considerado, a postura de alguns homens diante de tamanha barbárie como neste caso.
Esperava-se uma caça aos estupradores como de forma padrão ocorre no Brasil, manifestações de repulsa, caças frenéticas por pessoas que cometeram esses delitos e as mulheres seriam finalmente protegidas por seus companheiros, ou pais, irmãos, até mesmo desconhecidos.
Porém o que se viu foi um protesto de masculinidade suave, os homens usaram saias e saíram as ruas pedindo o fim da violência contra as mulheres.
Questionada sobre isso, uma jornalista falou que o grande problema era de que os homens deixaram de ser de fato homens e entender o seu papel.
Os homens segundo ela, estão agindo como mulher, este é o problema central e ao falar disso, não quero de modo algum diminuir as mulheres, mas em busca de igualdade, os muitos anos de feminismo retiraram o papel protetor dos homens.
Ainda segundo ela temos uma cultura feminilizada, o que no Brasil também tem grande influência de grupos LGBT, de modo que se pensarmos em todas as propagandas e falas, dificilmente se exalta o ser “homem”,  como disse anteriormente está fora de moda ser “homem”.
Por fim a mesma jornalista fala que é necessário uma retomada dos “direitos masculinos”, isso não significa que a luta das mulheres por trabalho, igualdade em certas áreas seja ilegítima, significa que precisamos retomar o sentido de proteção do lar, do homem que se sacrifica, dos homens de verdade.

A fórmula de Neemias para salvar as famílias pode ser tomada por nós hoje

1° - Precisamos retomar a consciência de que a proteção da família, da mulher e das crianças é nossa.
Quando Neemias pensa no problema por vir, ele olha para os homens e chama eles para a responsabilidade de lutar.
Ainda hoje precisamos retomar isso, lembro-me do Filme Titanic, a ordem na evacuação dos barcos era:  Primeiro mulheres e crianças, porém no tempo atual os  homens estão procurando se salvar e entregando suas mulheres e crianças a própria sorte.
Precisamos parar de querer essa igualdade total, ela é nociva e faz mal para a sociedade.
Com frequência se cobra os homens de como eles deveriam ser, de seu papel e a postura é “ah mas as mulheres são isso, as mulheres são aquilo”, chega de terceirizar responsabilidade que são nossas, é hora de finalmente ser homem.
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Efésios 5:25”
A masculinidade bíblica é um convite ao sacrifício, se alguém fosse morrer na guerra de Neemias, esse alguém seria homem, eles tomam a frente nas batalhas, eles sacrificam suas vidas, se alguém tiver que ficar com fome, que seja o homem, se alguém tiver que ficar descalço que seja o homem.
A masculinidade bíblica antes de ser um convite a ser o grosseiro, o mandão, o que fala grosso, é um convite ao sacrifício.
"A coroa dada ao homem é mesma dada a Cristo, a coroa de espinhos." C.S. Lewis
Com frequência se pensa que ser homem é posar com bons carros, muitas mulheres, cigarros, ser alguém que fala palavrões fora de hora, ergue a voz, faz certos trabalhos braçais, porém não é dessa brutalidade e do falar grosso que a bíblia fala, na busca por masculinidade genuína não devemos tomar o extremo de ser ignorantes e machistas, mas sim de ser homens a luz do evangelho.
No texto “Nós que amamos as mulheres” Pondé diz:
É necessário um movimento para que todos os homens que amam as mulheres chamem para si essa responsabilidade. Que sejamos sensibilizados a entender que nossas mulheres, amantes, namoradas, filhas, mães, irmãs, amigas e colegas precisam de nós de modo concreto na interdição ao abuso da força física masculina contra as mulheres. Que sem assumirmos nosso destino de mais fortes, esse problema não acabará.

2° A masculinidade bíblica também é um convite ao trabalho e a ser o provedor

Por motivos diversos é possível que durante algum tempo os homens fiquem sem trabalho, por crises, maus momentos, falta de oportunidades, doenças, etc.
Porém com frequência se vê que há homens sem trabalho, sem intenção de trabalhar e extremamente conformados com isso.
Neemias diz aos homens que além de lutar por suas casas terão que trabalhar, uma mão seguraria a espada e a outra a pá:
“Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas”.
Neemias 4:17
“No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”.
Gênesis 3:19
“Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto, que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.

3° A masculinidade bíblica exige mãos ocupadas
“Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas”.
Neemias 4:17
Uma mente ocupada em batalhar pela casa, pela família, pelo casamento estará sempre propensa a ser tomada de pensamentos bons, Mark Driskoll diz que um dos grandes problemas para nós homens é que tem nos faltado cansaço, não estamos nos esforçando em nosso dia a dia a fazer tudo o que deveríamos e por ter tempo livre resta espaço para as tentações das mais diversas naturezas, em especial no que tange a sexualidade.
Homens de mãos livres não funcionam, fazem o que não deveria, são máquinas de transgressões, nós precisamos tomar a espada e a pá.
A espada para proteger nossa casa, a pá para trabalhar.
Homens devem ser na mesma  proporção trabalhadores e guerreiros.


4° Homens precisam de amigos para batalhar e trabalhar

E disse eu aos nobres, aos magistrados e ao restante do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos apartados do muro, longe uns dos outros.
No lugar onde ouvirdes o som da buzina, ali vos ajuntareis conosco; o nosso Deus pelejará por nós.
Neemias 4:19,20

Os homens teriam riscos, pois, estavam muito longe uns dos outros, manter a distância seria nocivo para eles; se o ataque se desse num trecho específico haveria muitos riscos a ideia era que tendo problemas deveria chamar, tocar trombeta.
Ainda hoje precisamos do mesmo procedimento, ao ter problemas ter para quem gritar, pois, há batalhas que sozinhos não vencemos, há batalhas que vão além da nossa possibilidade de vencer, só tocando trombeta e pedindo ajuda venceremos.
A responsabilidade sobre nós homens é maior, o peso é também de nossas casas e família, mas o Deus da bíblia há de nos ajudar, há de enviar gente abençoada para nos ajudar.


5° A masculinidade bíblica exige liderança no lar
Cada lar funciona de um modo, respeitamos isso, porém o padrão bíblico é de liderança masculina.
Liderança espiritual, liderança em âmbitos gerais, no ensino, a orientação do lar é do homem.
Em momento algum há protagonismo feminino neste tempo, nas crises, os homens tomam as rédeas, neste caso Neemias é o protagonista.
O homem deve incentivar sua esposa na oração, o homem deve ir atrás das dúvidas da esposa, o homem deve ser o responsável por orientar seu lar.
O sacerdote da casa é o homem, a referência.
Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo. 1 Coríntios 11:3
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. Efésios 5:23

Deus ainda pode suscitar homens de verdade hoje, a batalha está em andamento, a luta será considerável, mas o Senhor nos deu força, estratégia e o seu poder para concluir as batalhas de nossas casas, vão tentar invadir nossos lares, nossos muros, mas o Senhor espera homens que estejam na brecha, no lugar certo, guardando os seus.

Que Deus nos ajude!